Na área de informática, podemos dizer que para cada pessoa existem determinadas necessidades e softwares que atendem a estas necessidades. Seja de acesso à rede a ilustrações vetoriais, seja de editoração gráfica a animação, seja de planilhas de cálculo a apresentações multimídia. Para atender a todas estas necessidades temos aplicações das mais diversas origens sejam elas grandes pacotes com vários softwares (as suítes) até os mais simples ou mesmo mais específicos, tal qual um programa de automação ou mesmo uma calculadora.
Tais aplicações são específicas a cada sistema operacional e dependendo dele o usuário poderá gastar dezenas de milhares de reais ou até mesmo não gastar nenhum, simplesmente tomando as decisões corretas na hora de escolher qual a solução melhor atende às suas próprias necessidades.
Poderíamos tomar por exemplo um usuário do Windows, ele compra seu computador novinho por R$1299,99, com o sistema operacional ORIGINAL e chega feliz em sua casa com uma dívida a pagar pela máquina e outra do sistema (e estamos falando de um total de pelo menos R$400,00 só por causa do sistema) que já vem embutido no preço do computador e que “sai de graça!!!”, segundo o vendedor da loja. O pobre mortal liga o computador na tomada e quer fazer o trabalho escolar do seu filho e, de cara, ele descobre uma coisa: Não possui um processador de textos (Wordpad não vale não é mesmo?). O que ele faz? Simples, ele precisa comprar uma suíte de aplicações de escritório e descobre que o famosíssimo e internacional Microsoft Office custa, em média R$1200,00 reais! Mas, espere um momento! Este é praticamente o preço do computador! Ora, alguém vai dizer para ele: Basta fazer uma cópia do CD que eu comprei por R$10,00 no camelódromo. Assim você vai economizar... Aí o pobre comprador já vai começar errado. Sim, o software da Microsoft, assim como das demais Software Houses costuma ser impeditivamente caro para o usuário doméstico comum, que acaba por ter em seu micro cópias ilegais de Photoshop, Microsoft Office, Macromedia Studio e tantos outros que seria impossível listar todos os programas aqui, sem contar é claro com a ameaça constante de ataques de vírus, invasões de crackers e outros perigos digitais que geram investimentos monstruosos na segurança do seu sistema (ridiculamente vulnerável), agora imagine este problema agora no universo de uma empresa (Ui!).
Mas a que preço...
Qual a alternativa?
Pudemos ver a situação de alguém utilizando-se de um software cuja segurança é duvidosa, a utilidade é duvidosa e a qualidade é duvidosa. Certo mesmo é que o preço é muito pouco duvidoso! Então qual seria a alternativa real para este problema. Em uma palavra: GNU/Linux.
Porquê GNU/Linux?
Simples, ele supre aqueles requisitos que o usuário precisa em seu computador (que é R$ 400,00 reais mais barato de verdade lembra?). Além disso, o pobre usuário não precisará procurar uma suíte de aplicações de escritório para fazer o trabalhinho do filho, simplesmente por que a grande maioria das distribuições de GNU/Linux existentes já vem com uma previamente instalada. Olha só que legal e ele acaba de economizar algo em torno de R$1200,00 daquele pacote que ele acabaria copiando ilegalmente do amigo. O que para a maioria dos softwares livres além de não ser ilegal, na verdade é até mesmo fomentado.
Colocando de lado as opiniões controversas em qual sistema é melhor, e não vamos aqui entrar na ótica da segurança que teríamos imensas diferenças entre os sistemas GNU/Linux e seus vulnerabilíssimos concorrentes, imaginem então que o usuário tenha a necessidade de fazer gráficos vetoriais, edição de imagens e editoração bem os usuários de Windows diriam: Ah é muito simples você instala o CorelDraw, o Photoshop e o InDesign. Que daria aproximada algo em torno de R$5000,00 (!), ou, novamente apelaria para a ilegalidade.
Sendo assim, pensando em economia e mesmo em qualidade a escolha viável para aquele nosso usuário seria simplesmente o GNU/Linux, aí mais para frente este usuário teria à sua disposição milhares (eu disse literalmente MILHARES) de softwares gratuitos, de qualidade, livres de vírus e cujos resultados são os mesmos quando não são melhores do que aquelas caríssimas aplicações do Windows, digo, de todas as produtoras de softwares que fazem programas para o Windows que, a bem da verdade, é apenas um sistema operacional, mais nada.
No próximo post, vou listar algumas aplicações úteis que eu acho bem bacanas de se ter instaladas em seu sistema e que só vão gastar alguns minutos (ou segundos) dependendo de sua conexão com a Web.
Lembrando-se que vou deixar as dicas de instalação sempre direcionadas ao Ubuntu, já que é a distribuição que estou utilizando no momento, o que não impede que qualquer usuário de GNU/Linux possa ter estas aplicações instaladas em seu sistema.
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