REDMOND - Muito cuidado ao comprar o seu próximo computador, ele pode
estar infestado com malwares. Pesquisa realizada pelo IDC, em parceria
com Universidade Nacional de Singapura, aponta que até mesmo máquinas
novas, vendidas em lojas, correm risco. De uma amostra de 203 PCs
comprados em 11 países diferentes, 61% continham algum tipo de ameaça.
No Brasil, o percentual foi de 47%, e no México, 100%. O prejuízo para
os incautos consumidores é alto, com custo estimado em US$ 25 bilhões
para este ano.
Os computadores não são de marcas conhecidas e
foram adquiridos em lojas especializadas, excluindo as grandes redes de
varejo. Cada máquina foi analisada com cinco antivírus e a principal
ameaça encontrada foi o trojan (conhecido como cavalo de troia), presente em 61 das amostras, seguido pelo vírus, em 25, eadwares, em 14.
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Os trojans podem aumentar as infecções, porque eles fazem downloads
automaticamente, sem que o usuário perceba – alerta Biplab Sikdar,
professor da Universidade Nacional de Singapura e um dos autores do
estudo.
Segundo o especialista, o problema reside nos softwares
piratas. Mesmo em computadores novos, pode acontecer de a loja pegar um
mesmo disco de instalação e usar em diferentes máquinas. No Brasil, esse
tipo de procedimento é comum em pequenas lojas no Centro do Rio e na
região da Santa Efigênia, em São Paulo.
DVDs piratas são ameaça
O
estudo também analisou 50 DVDs de softwares piratas adquiridos em 10
países diferentes, sendo que 50% deles continham algum tipo de infecção.
Dos cinco adquiridos no Brasil, dois estavam comprometidos. Um CD
comprado na Ucrânia apresentava incríveis 73 ameaças, entre trojans, vírus e ferramentas hackers.
Também foram avaliados softwares obtidos via download em sites web ou peer-to-peer. De uma amostra de 500 programas baixados, 36% possuíam algum tipo de trojan ou adware, 28% atrapalhavam a performance da máquina e 80% continham algum cookie ou spyware.
Os
riscos estão aumentando ao longo dos últimos anos devido à sofisticação
da indústria de crimes cibernéticos. Hoje, é possível comprar um
malware pela internet ou até mesmo alugar uma rede de computadores
infectados, as botnets. O preço do kit do SpyEye, por exemplo, gira
entre US$ 1 mil e US% 8,5 mil, e do Citadel, US$ 900. Os EUA e a Rússia
são os dois países que lideram esse mercado negro.
- É uma
indústria, com programadores especializados – afirma John Gantz,
vice-presidente do IDC. - É difícil fazer uma estimativa, mas certamente
este mercado movimenta bilhões de dólares por ano.
Para não ser
alvo dessas ameaças, o consumidor deve se precaver, mas não é isso o que
acontece.
Segundo a pesquisa, 65% dos usuários pesquisados disseram
comprar computadores fora das grandes redes varejistas e de marcas não
conhecidas e 43% não atualizam seus sistemas de segurança com
regularidade.
Apesar do comportamento pouco prudente, a segurança
cibernética é uma grande preocupação. De um universo de 951 compradores
pesquisados, 60% disseram temer a perda de dados ou informações
pessoais, 51% temem transações bancárias não autorizadas e 50%, o
sequestro de contas de e-mail e redes sociais.
- Os riscos são enormes para o consumidor. Eu me preocuparia – diz Gantz.
O
custo para os consumidores causado pelas ameaças cibernéticas é
estimado em US$ 24,8 bilhões para este ano, sendo US$ 14 bilhões com
reparos de máquinas infectadas, US$ 6,2 bilhões com fraudes com
informações pessoais e US$ 4,6 bilhões com gastos correlatos, como
recuperação de dados e gastos com proteção.
Para os especialistas,
a dica é prevenir. Ao comprar um computador novo, o consumidor deve
buscar marcas conhecidas e priorizar as grandes redes varejistas, que
podem garantir que os softwares instalados são originais. Ao ligar a
máquina pela primeira vez, ele deve instalar todas as atualizações e
conferir se as proteções, como antivírus e firewall, estão ativadas.
No
mercado empresarial, a situação é mais grave. A estimativa é que as
companhias irão gastar este ano US$ 491 bilhões por causa de malwares
relacionados com softwares piratas, sendo US$ 127 bilhões lidando com
problemas de segurança e US$ 364 bilhões com perdas de informações.
* O repórter viajou a convite da Microsoft.
Notícia: Fonte - Extra OnLine
Quer soluções para isto? Ahá! Simples!
- Compre o seu micro novo SEM SISTEMA e instale uma distro Linux!
- Ou, se não tiver opção, compre seu computador apague aquele Ruindows pirata que vem nele e instale uma distro Linux!
- Se comprar um micro bacana, com Windows original, tudo direitinho e sem infecção... Não pense duas vezes!!!! Instale o Linux em boot duplo e deixe o Windows ali quietinho, sem vírus ou ameaças, audaciosamente estagnado... Até o dia que expirarem as licenças. Aí sim, você apaga ele e instala um Linux.
E seja Livre.
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