Algumas pessoas dizem que eu sou crítico demais com o Windows por vários motivos, tais como: sua patética falta de
segurança, a sua desorganização generalizada de onde estão os arquivos, sua instabilidade, sua interface
infantilóide, os travamentos, as mensagens de erro cada vez mais presentes, enfim, as dezenas (ou seriam centenas de
motivos) que me levaram a escolher o mundo GNU/Linux como sistema operacional, mas as críticas que faço vem com conhecimento
de causa.
Como muitos de minha época, comecei no basic básico TRS/80, aprendi a usar os primeiros arremedos de computadores, fita
cassete, disquetes... Depois fui aprendendo ASSEMBLY (hardcore, eu sei... Principalmente para um moleque de 14 ou 15 anos),
e minhas primeiras compilações. Conheci o mudo do SO-08 que, pasmem, era um clone NACIONAL das primeiras versões do MS-DOS
e fui apresentado às centenas de definições da linguagem COBOL (confesso... Não me lembro de mais nada... Muuuuito tempo.)
Como todo mortal, comecei a aprender que existiam os pacotes de escritório tipo Gercalc, Gerarq, Gertexto (tempos de bytes
lascados...) depois os famosíssimos Dbase III Plus, Wordstar, Lotus 123.
Nesta época eu me encontrava no início de meu segundo-grau o que me fez dar uma paradinha nas coisas de nerd...
Em algum momento desta época, procurei uma reciclagem e fui fazer um curso de MS-DOS, descobri que eu sabia tudo, tudinho
mesmo, graças ao finado SO-08 e que as únicas coisas as quais eu aprendi de novo foram os comandos md ou mkdir, cd e
rd ou rmdir (algum de vocês tem dúvidas para que serviam? É... Nem eu.) Criação, navegação e exlusão de DIRETÓRIOS, não
pastas como dizem hoje em dia.
Até então, tudo funcionava e os professores de cursos e os profissionais diziam que os nossos erros de programas deveriam
ser corrigidos antes que alguém utilizasse o programa, afinal devia ser uma coisa limpa.
Aí eis que surge o Windows em minha vida... Comecei a trabalhar e comprei um microcomputador IBM PS/1, 486sx 33mhz que,
sinceramente foi um dos melhores computadores que eu já usei (guardadas as devidas proporções) que vinha com o Windows 3.11
instalado e funcionando perfeitamente (tudo pré-programado pela IBM, claro).
No trabalho, também comecei a utilizar o Windows, tudo ia bem, mas de vez em quando travava, eu achava estranho, mas as
pessoas diziam que aquilo era normal e que bastava a combinação de teclas CTRL+ALT+DEL que ele reiniciava e tudo ficava
bem.
Logo, nos primeiros anos de uso, ficou claro que não era bem assim, as versões iam se multiplicando e os problemas
continuavam, os problemas com vírus, antes ocasionais, tornaram-se muito frequentes até se tornarem uma ameaça constante.
Rede era algo raro, mas já tinhamos acesso a um servidor e a experiência do Windows era no máximo razoável.
Ou seja, daí pra cá, já se passaram pelo menos um 17 anos, neste meio tempo aprendi a programar em Clipper e depois em
Delphi, linguagens muito boas e completas para os seus fins, e o Windows, continuava apresentando graves problemas, dia
após dia, travamento após travamento.
Não, não sou um usuário noob do Windows, aprendi sozinho a configurar desde uma simples placa de som até os mais avançados
recursos disponíveis para ele nas suas mais avançadas versões.
Mas o Windows não andava mais só, no mundo dos sistemas, um tal de Linux apareceu e eu me dei ao luxo de assinar a primeira
safra de revistas (Revista do Linux) do seu início até o seu último número, andei instalando o sistema, mas na época não
tinha um hardmodem o que tornava o Linux completamente off-line, mas mesmo assim experimentei um pouco do gostinho. E era
bom... Só vi aquele visual quando lançaram o Windows 95, alguns anos depois...
Disse tudo isso para mostrar a todos que eu fui e ainda sou (sick!) usuário do mundo Windows e, depois de um ecatome que
me forçou a procurar um sistema para um HD de apenas 20GB (atual!!!) estou feliz e contente com o Linux (em casa) e posso
criticar sim e com muita experiência, a IMENSA PORCARIA que sempre foi o Windows, em contraste absoluto com o Pinguim.
O qual não largo NUNCA MAIS!!!!
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