sábado, 24 de dezembro de 2011

AntiVírus e segurança digital... Porquê ficar com o pior?

Todos os que trabalham na Marinha, reclamam do mesmo problema computacional: QUE ANTIVÍRUS HORRÍVEL!

Nós simples mortais, que nos utilizamos dos computadores em nosso ambiente de trabalho, não temos a menor necessidade de saber quais são os reais motivos das autoridades ou "cabeças pensantes" ou superiores que inventam soluções mirabolantes, destas soluções ditam regras e nós temos que ouvir dos gênios que se intitulam autoridades em TI, responsáveis por segurança digital que estas são ordens superiores e pronto, tudo está resolvido.

A nossa querida Marinha, deveria dar uma olhada mais detalhada em suas normas e sistemas de segurança digital, afim de escolher melhor as soluções que suas "autoridades no assunto" implementam.

Uma rápida olhada na Web em um site respeitado (Olhar Digital - veja a matéria) põe em cheque a solução adotada nos computadores administrativos. O Antivírus da McAfee. Ele é ineficiente, não é seguro na detecção e remoção de pragas virtuais e, principalmente é pesado... Muuuito pesado, a ponto de influenciar e muito na performance de computadores dos mais atuais.

Não estou pondo em cheque a segurança dos dados da instituição, ou a intenção, mas talvez a competência da escolha. Nos testes do Olhar digital (matéria do link acima), ele é de longe o pior. No trabalho nós vemos isto acontecer, ele além de limitar o uso do computador (velocidade) não é capaz de remover muitos vírus, ou mesmo nem detecta dezenas deles, quer venham via rede ou via "hardnet" (pendrive, cd, etc...)

Vale aqui um alerta para os Comandantes, Capitães, seja lá quais as suas patentes e que sejam responsáveis pela área de TI: Você subiria em um navio para ir à guerra com um navio desarmado e com ferros arrastando pelo fundo do mar? Lógico que não, mas é assim que os computadores trabalham atualmente.

Seria bom repensar a aplicação deste Antivírus, senhores. Antes que seus navios afundem tendo sido atacados por garotos sem juízo e seus computadores tunados.
(* Sentido figurado, viu?! Que fique bem claro!)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ODF - Formatos de arquivos para aplicações de escritório

Aqui temos a transcrição publicada no site da Comunidade Linux de Indaiatuba, uma descrição bem pedagógica do que é o formato ODF e suas aplicações. Com certeza, vale a pena conferir.

O OpenDocument Format  (ODF) é um conjunto de formatos de arquivos para aplicações de escritório (edição de texto, planilhas, apresentações de slides, banco de dados, manipulação de imagens, entre outros) desenvolvido com a proposta de oferecer um padrão aberto que pode ser adotado por qualquer pessoa ou instituição. Dessa forma, a distribuição de documentos nesses formatos se torna muito mais prática, já que basta a utilização de programas compatíveis, independente de sistema operacional ou plataforma.

Ao ouvir a pergunta "o que é OpenDocument Format?" ou simplesmente "o que é ODF?" um conhecedor do assunto pode apenas responder "é o formato dos arquivos do OpenOffice.org ou do LibreOffice”. A resposta não está errada, mas está incompleta: a ideia é a de que o ODF seja suportado pelos mais diversos aplicativos, não se limitando a um ou a outro.

Como já dito, o ODF tem como foco aplicações para escritório, isto é, editores de texto, planilhas de cálculo, apresentações de slides, bancos de dados, manipuladores de imagens, enfim. Assim, é conveniente conhecer os tipos de arquivos que formam o ODF. Para isso, a relação abaixo associa o tipo de aplicação à extensão usada:

Extensão Aplicação
.odt Texto
.ods Planilha de cálculo
.odp Apresentação de slides
.odb Banco de dados
.odf Fórmula matemática
.odg Gráfico
.odi Imagem

Há também extensões específicas para templates, isto é, documentos que servem como modelos:

Extensão Aplicação
.ott Texto
.ots Planilha de cálculo
.otp Apresentação de slides
.otg Gráfico

Razões para usar o ODF

OpenOffice.org: gratuito e disponível para diversos sistemas operacionais, já suporta ODF
A adoção de padrões abertos tem muitas vantagens, do contrário, organizações como a OASIS não existiriam. Imagine, por exemplo, que autoridades de um país têm dificuldades em transmitir documentos ao governo de outra nação porque este utiliza formatos diferentes. Oras, basta que ambos os lados utilize o Microsoft Office, não? Mas não é bem assim.

O Microsoft Office (MS-Office) é um produto de excelente qualidade e conta com recursos inexistentes em outras suítes de escritórios, no entanto, é um pacote pago. Isso significa que, dependendo da instituição, o preço das licenças para cada computador pode ser elevado. Além disso, por se tratar de um produto proprietário e de código-fonte fechado, desenvolvedores de outras suítes de escritório acabam enfrentando dificuldades para criar programas compatíveis com os formatos da Microsoft.

Por outro lado, com a utilização de formatos aberto, isto é, formatos onde o código-fonte está disponível para qualquer pessoa ou entidade, os desenvolvedores conseguem saber facilmente o que fazer para que seus softwares sejam compatíveis com o padrão. Com isso, os documentos sempre se comportarão da mesma forma (ou pelo menos quase), independente do aplicativo usado para manipulá-lo.

Além disso, o padrão aberto possibilita resultados de maior qualidade, já que um número maior de entidades participa de seu desenvolvimento, aumentando os critérios de avaliação, implementação de recursos e segurança. Isso ocorre porque as instituições envolvidas querem melhor desempenho, comunicação mais eficiente, maior proteção e uso inteligente de recursos computacionais. É difícil assegurar isso quando apenas uma empresa cuida de tudo.

Softwares compatíveis com ODF
O número de softwares compatíveis com OpenDocument é cada vez maior. Isso é muito positivo, pois quanto mais um padrão for conhecido, mais compatibilidade ele encontrará no mercado. A lista a seguir mostra os principais softwares que trabalham com ODF, mesmo que parcialmente. Uma lista completa e atualizada pode ser acessada neste link, da Wikipedia:

Programas de escritório:

- LibreOffice;
- OpenOffice.org;
- Abiword;
- StarOffice;
- KOffice;
- IBM Lotus Symphony;
- Microsoft Office 2007 e 2010 (com ressalvas).

Aplicativos on-line:

- Google Docs;
- ZOHO;
- Adobe Buzzword (suporte limitado).

Outros:

:: phpMyAdmin (exporta em formato .odt);
:: Copernic (capaz de indexar arquivos ODF nas pesquisas).

Finalizando
O OpenDocument Format ainda é um incógnita à grande maioria dos usuários "comuns", mas sua adoção cresce em várias partes do mundo, especialmente nos meios corporativos e governamentais. No Brasil, por exemplo, o ODF já conta inclusive com aprovação da ABNT, que aconteceu em 2008 (norma NBR ISO/IEC 26300). Além disso, o desenvolvimento do padrão não para: o ODF está dividido em versões como 1.0, 1.1 e 1.2. Isso indica que há toda uma preocupação em melhorar os formatos do ODF, assim como em torná-lo adequado às mais diversas aplicações.

Como se percebe, não é o desejo de derrubar um padrão proprietário que motiva a existência do ODF, mas sim a necessidade de interoperabilidade e compatibilidade na manipulação e distribuição de documentos. É claro que esse não é um trabalho fácil: além de convencer usuários, o ODF também precisa lidar com propostas concorrentes, mais precisamente com o Office Open XML (OOXML), conjunto de padrões proposto pela Microsoft. Embora seja possível a ambos "conviver pacificamente", é inegável que há conflitos de interesses entre os dois lados.

O texto acima é um resumo do artigo "OpenDocument Format (ODF)" de Emerson Alecrim - Publicado em 11/09/2006 - Atualizado em 10/02/2011. O texto completo e os links você encontra na página: http://www.infowester.com/odf.php.

[referência: InfoWester]

domingo, 9 de outubro de 2011

Seriedade x Competência x Criatividade x Liberdade

Seriedade e Competência nem sempre andam juntas, vejo isso onde trabalho, onde muitos dos que são extremamente sérios são igualmente ou mesmo inversamente proporcional aos que são completamente incompetentes.

O mesmo acontece quando procuramos Criatividade e espírito Livre, normalmente as pessoas não admitem que estão fisicamente presas ao trabalho ou a algum projeto ou mesmo à sua família, então usam sua criatividade para criar passatempos e distrações no trabalho, ao invés de tentar usar este imenso poder em algo útil, não para si, não para o empregador, mas para um bem maior.

Tendo seriedade aliada à criatividade, logo surge em você algum tipo de competência, não daquela imposta, regulamentar, mas aquela competência que nasce espontaneamente e que traz consigo a sua liberdade de pensamento e mesmo a dinâmica desta filosofia acaba se fazendo presente em suas atitudes e ações.

Mas devemos lembrar que sem esta liberdade de pensamento, a competência não funciona. Este blog é um exemplo disso. Por causa do cerceamento da liberdade imposta pelas infinitas regras de trabalho a escapada das ideias dão origem a outras ideias e afins que acabam por criar algo realmente útil para todos e não somente para alguns.

Todos gostamos de ter nossos egos massageados por nossos chefes ou superiores, mas quando, com o tempo isto não acontece, sobrevêm revolta e frustração que se canalizadas para o mal podem levar a depressão e até outras doenças.

Mas quando canalizamos a falta de reconhecimento e abrimos nossos olhos para o mundo, vemos o quão insignificantes somos e quanta importância esta insignificância alcança.

Sozinhos, não podemos mudar o mundo, sozinhos nada podemos, sozinhos nada somos, mas unidos, mentes unidas, conhecimentos unidos, seriedade, competência e criatividade juntos conseguem sim, não só alterar o mundo em que vivemos, mas também a forma de pensar das pessoas abrindo suas mentes para o novo, o melhor, o mais livre.

Somos LinuxUsers!
Somos Livres!
Não apenas sonhamos!
Temos o poder de criá-los!

Compartilhando Impressora em rede Ubuntu Linux

Clique em: Sistema >> Administração >> Impressão

Ao abrir clique na guia: Servidor >> Configurações

Marque somente essas duas opções:
    -Publicar impressoras compartilhadas a este sistema
    -Permitir impressões a partir da internet

Como na imagem abaixo:


Clique em OK e a impressora já estará compartilhada. Depois disso basta clicar com o botão direito em cima da impressora e verificar se a mesma está com a caixa "Compartilhada" ativa, caso de algum erro será porque seu usuário não tem permissão para isso, mais uma vez, contate seu administrador, ele saberá o que fazer.

Se for administrador e (sic) não souber como, vamos lá:


# sudo system-config-printer

digite a senha e repita o que foi feito acima. :)



Para acessar a Impressora a partir da rede Ubuntu Linux

Clique em: Sistema >> Administração >> Impressão >> Novo

Em "Dispositivo" escolha outro, como na figura abaixo e na caixa digite:

http://nome_do_servidor:631/printers/nome_da_impressora
  • nome_do_servidor - Digite o nome ou ip (caso seja ip fixo) da máquina que está com a impressora)
  • nome_da_impressora - Digite o nome da impressora obedecendo as letras maiúsculas e minúsculas, exatamente como o nome está escrito.

Como sempre... Simples assim.

Configurando pastas em rede no Ubuntu 10.04

Para transformar uma pasta em "compartilhada" não é lá tão difícil.

Em primeiro lugar, vou dar as informações para quem se utiliza do UBUNTU 10.04, assim, para outros sistemas pode ser essencialmente diferente.

Acesse o "Nautilus", vá até a pasta que deseja compartilhar e clique com o botão direito nela, acesse a opção de compartilhamento.

Note que talvez seja necessário instalar alguns extras do sistema, principalmente se você desejar compartilhar pastas através da rede com sistemas linux e windows, mas não se preocupe, se você é o root no sistema ele resolverá tudo sozinho, senão contate o administrador.

Feito isso, aparecerá uma janela com  a opção "Compartilhar pasta" ative e sua pasta estará compartilhada, em princípio somente para leitura, porém se você quiser basta permitir que outras pessoas escrevam na pasta que o sistema irá configurar as permissões direitinho.

Não esqueça de clicar no botão "Criar compartilhamento" afinal, se não for clicado aí, sua pasta não será compartilhada.

Simples assim, como deve ser.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O medo é assassino da mente.O medo é a pequena morte que traz total obliteração.Enfrentarei meu medo, permitirei que passe sobre mim e através de mim, e quando tiver passado farei com que o olho interior enxergue seu caminho. Onde o medo esteve nada restará. Somente eu permanecerei.

Ladainha do Medo - Frank Herbert - Duna 

Em muitas ocasiões nossos medos são nossos maiores inimigos, seja dirigindo, seja caminhando, saindo de casa ou tomando decisões, lá estão eles nos assombrando. Controlar nossos medos e ansiedades é o maior passo no sentido de também chegar a dois objetivos básicos: Liberdade e Felicidade.

O maior de todos os obstáculos que infringimos a nós mesmos é o medo de não conseguir controlar as consequências de nossos atos. 

O mundo ignora completamente nossos obstáculos pessoais, nossas ansiedades e nossos medos, na verdade o mundo vira as costas para estes e se, não soubermos disso, simplesmente estaremos fadados ao esquecimento.

Enfrentem seus obstáculos, seus medos e com certeza chegarão a lugares onde "Nenhum ser humano jamais esteve".

Pense nisso.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Problemas de acesso ao MySql pela rede?

Você instalou o MySQL no seu poderoso servidor Linux, configurou tudinho, acessou via localhost ou 127.0.0.1 (hi hi = localhost) e simplesmente não funcionou?

A solução é realmente muito mais simples do que parece, abra o arquivo /etc/mysql/my.cnf, lembre-se de fazê-lo como root no Linux (você é o administrador do banco né?)

Ex.:
sudo gedit /etc/mysql/my.cnf

Localize as linhas:
#
# Instead of skip-networking the default is now to listen only on
# localhost which is more compatible and is not less secure.
  bind-address        = 127.0.0.1
#

Comente a linha:   bind-address = 127.0.0.1 (basta inserir um # antes dela, como as demais acima e abaixo. A sequência ficará assim:

#
# Instead of skip-networking the default is now to listen only on
# localhost which is more compatible and is not less secure.
# bind-address        = 127.0.0.1
#

Salve o arquivo e reinicie o serviço MySQL.

Pronto, agora toda a rede vai conseguir enxergar o servidor e não apenas o localhost (127.0.0.1)
Basta conectar o banco utilizando-se o endereço IP do servidor.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Apanhando e aprendendo.

Quando a gente adquire um novo gadget em informática, a primeira pergunta normalmente é: "Será que vai funcionar?" Imediatamente depois a gente se pergunta: "Será que vai dar trabalho para instalar?".

É realmente neste sentido que estou escrevendo estas palavras. Mesmo tendo uma conexão ruim banda larga, precisava conectar vários aparelhos por meio de wireless, mais para rede interna do que para internet (Isso pra mim, por que minhas meninas queriam mesmo é para a Internet), então fui à Kalunga, onde achei o melhor custo/benefício, e comprei o roteador ao lado (TP-LINK TL-WR340G), instalei todos os cabos corretamente, alimentação elétrica, enfim, tudo belezinha, mas...

É, sempre tem um porém, não é mesmo?
Como sou metódico, entrei no Ruindows e segui à risca as instruções que vinham no manual e então... NÃO FUNCIONOU. Ou melhor, funcionou a rede interna, mas conexão com Internet nem pensar. Então repassei várias vezes todos os passos até que (várias horas depois) consegui entender o motivo de não funcionar.

A instalação padrão é feita para uso doméstico em redes com conexão PPPe0, ou seja, aquela conexão banda larga onde o usuário usa um "discador" que o conecta para depois abrir um browser qualquer.

Então, configurei meu modem (510V6) para acessar via "discador" reinstalei o roteador usando o protocolo PPPe0 e aí sim, funcionou e não é mais necessário o uso do famigerado discador.

Com o TP-LINK programado conforme o manual e funcionando, parti para o mundo Linux, este, bem... Pegou o trabalho feito e simplesmente me disse que achou a conexão, conectou e pronto.

Simples assim, mas com certeza enquanto a gente não vê onde está o problema, a gente apanha mesmo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Decepção total... Oi e sua Internet "bunda fina".

É impressionante e decepcionante o monopólio de péssimos serviços praticados pela Oi.

Você nunca viu isso? Deve ser por que você mora no município do Rio de Janeiro. Lá, Oi, GVT, Embratel, Net e outras operadoras brigam cabeça a cabeça, usuário a usuário a cada mega de velocidade, cada uma com descontos e ofertas de velocidades astronômicas, para alegria dos cariocas...

Enquanto isso, no limbo chamado Baixada Fluminense que tem um imenso potencial consumidor desta tecnologia, reina onipotente a Oi com suas taxas de velocidades estonteantes, tais como 600kbps, 300kbps, 150kbps!!! Sim, você não leu 15 megabytes por segundo não, meu caro leitor, você leu impressionantes 150kbps, para assinantes que já tem esta conexão há muito tempo. Aí o trouxa que paga praticamente R$100,00 por mês (por que ele tem que aturar pagar até mesmo um provedor, coisa que hoje em dia é desnecessária para a maioria das operadoras, mas hi... Esqueci... Só no Rio mesmo) para ter estas ridículas velocidades, liga para o tele-atendimento para pedir aumento de velocidade e então? Simples: NÃO HÁ DISPONIBILIDADE!!! (nunca há...) Até que milênio?

Enquanto as autoridades dizem que estão investindo em inclusão digital e até mesmo vão distribuir tablets nas escolas públicas, nem os assinantes de uma operadora tem inclusão digital de verdade. Você já experimentou entrar no youtube pra ver um filminho de 3 minutos numa conexão destas... Você leva, por baixo, 30 minutos, só aturando o download do filme. Atualização de sistema, se você usa Linux, bem, digamos uma 3 horas a cada atualização, se você tem Windows, uns 3 dias.

Inclusão digital, sim! Tablets para os pequenos! Mas que se tenha alguma concorrência, afinal, quem ganha com esta péssima prestação de serviço? Provavelmente vocês vão responder: Ah, eu sei! Os técnicos que se você molhar a mão com uns trocados (que variam de um para outro, lógico - concorrência né?) eles conseguem que você tenha uma conexão muito mais rápida, 1mbps (uau!) e pagando a velha conexão de 150kbps (que custa mais caro que assinar 15mbps no Rio).

Só pra constar: Minha conexão é a de 150kbps, por que moro no limbo... E há anos eles vão estar providenciando as instalações e vão estar me comunicando assim que estiverem prontificando a conexão.

E a gente ainda tem que aturar este palavreado de inglês mal traduzido.

Eu juro, assim que pintar QUALQUER operadora me oferecendo QUALQUER conexão mais rápida, vou cancelar TODOS os serviços que hoje pago para a Oi. Vão perder este cliente que vos fala e tantos outros que eu puder influenciar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dia 17/08/2011 - 20 anos de Linux

Um dia, tão cansado
Só no quarto trancado
Em games chafurdando
Em chats chateando
E planilhas planejando
E vírus e trojans limpando
Abri a janela
E pulando por ela

Me encontrei em outro mundo.
Era muito mais vasto e profundo
Mas, pinguim de sentinela
E manual à lapela,
Me vi com apaches explorando
Terra em que gnus iam trotando.
De tartaruga casco tomando
E cobras e gemas encontrando,
De vida insípida fui liberado
E fiquei mais inspirado.

Viva a liberdade!

Umav Osatroz (nickname - Autor desconhecido)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Uso do usuário "root" no Linux


Se você trabalha em uma empresa que se utiliza de um sistema operacional "de verdade", muito provavelmente não poderá ter acesso ao sistema para fins administrativos, isto é uma forma de se preservar a integridade do sistema, evitando-se assim instalação de dispositivos ou softwares que não sejam de interesse da empresa. 

É lógico, esta limitação tem um custo, ela também impede que usuários façam algumas tarefas de manutenção importantes e também exigem da área de TI um investimento sério em pessoal treinado para atender à muitas solicitações que são feitas, desde a instalação de uma impressora, até a de um software meramente administrativo, visto que este atendimento será centralizado no caso de empresas pequenas e na melhor das hipóteses será estratégicamente distribuído nos diferentes departamentos, conforme o tamanho e/ou as necessidades da empresa.

O usuário root é de vital importância e de perigo real no que diz respeito à integridade do parque computacional das empresas. Em sistemas operacionais como o Linux, ele é somente utilizado para fins específicos e a filosofia de desenvolvimento destes sistemas levam a sério estas limitações, afim de que o sistema seja realmente seguro e livre de falhas. Em Linux, poucos são os motivos para o sistema apresentar erros graves e dentre estes a grande maioria está realmente ligada a falhas na instalação deste ou de outro aplicativo/dispositivo.

Em grandes empresas, é impraticável que uma pessoa, ou mesmo um setor dê conta de administrar os diferentes computadores com diferentes necessidades e diferentes tipos de serviços a serem executados, sendo, neste caso, a melhor opção, a compartimentação do serviço, ou seja, sob a supervisão de um órgão central, colaboradores de cada setor específico sejam responsáveis por administrar a sua própria área, relegando ao órgão central apenas o controle administrativo central e de manutenção do parque de máquinas instaladas. Deixando as tarefas administrativas dos computadores para os responsáveis setoriais.

Em resumo o papel do usuário root não é apenas de bloquear os computadores para evitar que os usuários instalem "software pirata" (típico em empresas que se utilizam de software pirata - normalmente o Windows - o quê se pode fazer? Não é mesmo?) mas de promover uma administração séria do parque de máquinas da empresa, possibilitando assim que os usuários sejam aliados da organização e não seus inimigos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Instalando um Servidor FTP no Linux (Debian / Ubuntu)

Quem trabalha com computadores em rede sabe, não devemos guardar nossos backups apenas no disco rígido. Disquetes são mídias ultrapassada (já foi né?), CD, bem, começamos a falar em uma mesma língua, porém fazer backups em CD ou mesmo no seu irmão mais gordo o DVD, exige muita, mas muita disciplina mesmo, então como fazer? Em três letras FTP. Podemos, utilizando o crontab programas verdadeiras obras primas em scripts de backups que ficaram em um servidor dedicado a isto, ou mesmo manter 2 cópias dos mesmos ou infinitas combinações dos mesmos, mas acima de tudo necessitamos de um servidor FTP.

Para tanto, na seção de dicas disponíveis aqui ao lado, temos um passo a passo simples de como instalar um servidor FTP, um procedimento simples mas de grande importância na manutenção do que, de longe, é o mais importante em qualquer negócio: SEUS DADOS!

Clique aqui para acessar o tutorial de instalação do servidor FTP proftpd em seu linux.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Inserindo dados no MySQL usando Lazarus+Zeoslib

É engraçado o fato da gente ficar saltando entre sistemas e modos de programação, acabamos descobrindo coisas interessantes e doutrinas de desenvolvimento diferentes, mesmo que utilizando a mesma linguagem, neste caso o Object Pascal, ou FreePascalvia IDE Lazarus.

Até pouco tempo eu me via preso ao Windows por causa do desenvolvimento em Delphi e erradamente pensava que não existia a linguagem que o Delphi usava, aí soube do Kylix (que nem consegui rodar ;( mas que poderia ser minha passagem para o Linux um dia...) continuei e aprendi cada vez mais, desenvolvi diversas aplicações algumas delas utilizando até mesmo SQL/Oracle e como todo programador fiquei maravilhado com o mundo dos bancos de dados relacionais.

Pois é, mas como no Linux tudo o que é fácil também é um tanto complicado (filosofia Unix - Mas isso é bom!) comecei a programar e quando me deparei com a inserção de dados em um sistema simples, ops;... Deparei com problemas, inseria dados no banco ele estava lá, mas quando reiniciava o sistema, CADÊ!? Os dados sumiam... Novamente, mudamos de sistema, de IDE neste caso e acabamos aprendendo coisas novas.

Simples assim:
No Delphi você tem lá seu DataModule e seu Database, manda um INSERT e os dados são inseridos, claro como água. Mas no Lazarus+ZeosLib, não é tão simples, porém, é bem mais sofisticada, uma vez que você avisa ao banco que vai começar ou terminar uma transação.

Veja o exemplo:

  DataModule1.ZConnection1.StartTransaction;
   with DataModule1.ZQueryInsereMidias do
     begin
        close;
        sql.Clear;
        sql.Add(VarSQLinsereDados);
        execsql;
        close;
     end;
  DataModule1.ZConnection1.Commit;

Ou seja, primeiro você abre a transação (StartTransaction) e no final você manda o Banco de Dados inserir os dados da transação (Commit).

Lembre-se que é necessário que o componente ZConnection presente em seu DataModule tenha a sua propriedade "AutoCommit" como TRUE.

Lógico que esta é a mais simples de todas as formas possíveis, mas como exemplo de funcionamento é bem funcional.


Bom Código!









sábado, 9 de julho de 2011

RMVB -> AVI (DIVX) = MENCODER

Se você já baixou algum filminho na Web em formato RMVB (RealMedia) com certeza deve ter se perguntado, como faço pra ver este negócio em avi?

È para isto que serve este programinha que quebra não um galho mas uma floresta inteira. O MENCODER faz isso utilizando-se claro dos codecs que você já deve ter. Mas esqueça aquelas belas janelinhas decoradas e caixinhas de diálogo bonitas, ele é uma aplicação console, ou seja, você deverá rodá-lo a partir do modo texto, seja em janela ou puro.

Dificuldades? Nivel zero se você já tem os codecs, senão, vai ter que baixá-los para depois rodar o programa. Não vou entrar em detalhes de como baixar seus codecs, mas julgando que você se utiliza de um Debian-Like como o meu Ubuntu, boa parte do problema é facilmente resolvido a partir do Synaptic.

Como fazer a conversão. Isto é realmente simples. Use o comando abaixo substituindo para o nome do arquivo origem e para o nome do arquivo destino:

mencoder <arquivo.rmvb> -oac mp3lame -lameopts preset=64 -ovc xvid -xvidencopts bitrate=600 -of avi -o <arquivo.avi>

Simples assim.

Ps. Neste exato momento estou convertendo um arquivo de video rmvb para avi de uma festa. Pirataria não né?... Deixa isso para os usuários Windows. :p

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Hiren's Boot CD, salvando a sua vida!


Sabe quando você tem uma falha crítica em seu computador, e não estou falando de coisa pequena não, algo como disco rígido com problemas, falhas sérias de software (comum no windows, mas nem o Linux está livre...), enfim, se você pode de alguma forma ter um problema algum dia, pode crer, você terá.

E é sempre um problema que poderia ser roteiro de filme de terror, planilhas imensas perdidas, dias ou meses de trabalhos inacessíveis, arquivos importantes que viraram fumaça! Sistemas de arquivos corrompidos, cabelos e mais cabelos ao vento!

Mas sempre tem solução para muitos dos problemas sofridos por você... E olhe que eu já sofri o mesmo que você seja com o Windows (centenas de vezes...) e até mesmo no Linux (que me lembre duas vezes), tudo facilmente resolvido (não sem uma boa dose de susto) com uma ferramenta realmente útil neste emaranhado de possíveis soluções disponíveis na Web.

Se você não conhece, lembre-se deste nome: HIREN'S BOOT CD.

Ele possui mais ou menos uma centena de programas que te ajudam desde remover vírus e spywares até recuperar dados em discos com problemas, ou mesmo resolver estes problemas nos discos, recuperar erros sérios de sistemas de arquivos e mais uma imensa gama de softwares de diagnóstico e solução de problemas, para os vários sistemas operacionais existentes. De windows 98, XP até o Linux.

Além disso ele disponibiliza uma série de mini sistemas (Mini Windows, Mini Linux, etc) que te dão um acesso completo a discos e sistemas de arquivos disponíveis via boot do CD ou USB.

Este é realmente um canivete suíço de aplicações extremamente úteis e diversificadas para dezenas de tipos de problemas, que qualquer técnico deve ter e conhecer.


Para fazer o download, acesse: http://www.hirensbootcd.org/download/ ou use o link ao lado.

domingo, 19 de junho de 2011

Ih!! Perdi meu Grub!! E agora?

Muitas vezes nos deparamos com algo muito comum, o sujeito tem seu linux funcionando muito bem e sai uma nova versão do Windows.

Inexplicavelmente ele quer instalar a tal nova versão do Windows, seja lá como ele conseguiu tal versão (de graça não foi...) ele enfia o CD / DVD / Pendrive (não é assim que se vende o Windows, ou estou errado??) e faz a instalação que ocorre perfeitamente, sim ele agora está com, quem sabe o Windows Sevem (e o idiota fala português) e ele pode usufruir de todas as modernidades (Uh!!!) do novíssimo sistema, tal qual uma interface gráfica belíssima (prefiro o Gnome) recursos maravilhosos de rede (vírus, trojans, spyware, etc...) além de maravilhosos recursos de compartilhamento e segurança (hi hi hi!)

No fim das contas ele vai reiniciar e lembra que tem alguns recursos de rede que o Windows nem sonha em ter ou mesmo programas de manutenção que os usuários do windows jamais vão conhecer, assim como uma série de outros recursos que claro, o windows NÃO TEM MESMO! E que o pobre usuário simplesmente havia esquecido no afã de instalar o tal novo sistema. Mas então depara-se com aquele problema que é causado pelo sistema que foi feito para ser o único do planeta. Ele toma de assalto o setor de boot e o nosso usuário simplesmente não acessa mais o Linux (lembrando que o Windows não consegue ler sequer as partições do Linux).

Então, o que fazer?

Clique no link abaixo e veja o passo a passo, simples para resolver tal pendenga e, quando for instalar uma nova versão do Windows, pense um pouco e se pergunte se realmente vale a pena...

Como recuperar o GRUB.

domingo, 12 de junho de 2011

Um pouco de Wine...

Não, se você pensa que eu estou bêbado e misturando português e inglês você está (ick!) quase enganado...

O Assunto que vamos abordar agora é muito mais simples do que você poderia imaginar e ao mesmo tempo, uma bela maneira de utilizar aplicações feitas para um sistema ruim em um sistema operacional de verdade.

O Wine (Ele não é um emulador!!! - Wine is not emulator) É uma camada Open Source de entendimento entre os programinhas para Windows que você tanto gostaria rodar no seu amado Linux e não conseguia por que eles só rodavam naquele sistema. A bem da verdade, eu nem aconselho usar o Wine, simplesmente por que existem milhares de opções até melhores de softwares para linux que substituem muito bem as aplicações Windows, mas vá lá, o sujeito sempre consegue encontrar este ou aquele soft que ele está acostumado e do qual não quer abrir mão... Usuários Windows limitados, sempre tem desejos deste tipo... 

Mas vamos ao que realmente interessa... Para instalar o Wine é muito simples, mas a melhor maneira sempre está descrita no próprio site dos seus desenvolvedores. No caso do Ubuntu (meu caso) basta o comando "sudo apt-get install wine" e depois de algum tempo ele já estava devidamente instalado e pronto para uso (pasmem caros Ruidows_Users). Na pior das hipóteses basta antes disto acrescentar o repositório oficial, mas sim... Ele já estava lá direitinho.

Para usar o Wine, bem... Insira um CD ou procure o software instalador para Windows (isso mesmo o setup.exe, config.exe, install.exe) e instale, assim como no Windows e ele vai "milagrosamente" funcionar.
Mas lembre-se, nem tudo são flores, alguns programas, especialmente aqueles que buscam características muito intrínsecas ao sistema, ou que se utilizam de API's externas, podem apresentar problemas. Cada caso é um caso.

Boa Sorte! E não parem de procurar softwares alternativos que sejam nativos, ou ainda melhor... Desenvolvam os seus. Nisto não há sistema melhor que o Linux.

domingo, 1 de maio de 2011

Instalando os Winks para o aMSN no Ubuntu 10.04 LTS

Há poucos dias, eu tive uma acalorada discussão com minha filha, sobre a total e completa impossibilidade de instalação do Windows versão QUALQUER UMA DELAS(!), pelos diversos motivos que já tenho relatado neste blog e pasmem, ela queria mesmo era o "MSN DELA" tentei argumentar que o Empathy era melhor por ser multiplataforma e ela foi categórica em me ignorar.

Bem, se é pra radicalizar e se eu estava inclinado até a aceitar as exigências dela (uma menininha tinhosa de 12 anos) então, nem bem pra um nem bem para o outro.

Instalei o aMSN (via Central de Programas do Ubuntu - Muito eficiente, tenho que reconhecer) que junta o visual do MSN (sick!) com os malditos emoticons que ela tanto queria. Mas aí começou meu calvário, se é pra ter um MSN (fake, mas MSN) então tem que ter todas as funções "funcionando" :P .

Os Winks não rodaram... Entrei numa infinidade de sites que ensinavam que você deveria entrar baixar algumas bibliotecas via apt-get isso, repósitório aquilo, mas o Ubuntu 10.04 dizia que as tais bibliotecas não existiam, ou que era impossível encontrá-las.

Bem, usando o Linux a gente aprende que se não dá para fazer, aí é que a gente encontra um jeito de fazer as coisas.

Novamente busquei os tais sites por aí, anotei os nomes das bibliotecas, baixei manualmente todas elas uma a uma e fui instalando via gerenciador de pacotes, porém não a qualquer ordem.

Mas sim, nesta ordem específica:
01 - libswfdec0.3
02 - libflash0c2
03 - libflash-dev
04 - libflash-swfplayer

Depois de instaladas as bibliotecas e o swfplayer (que me deu mais dor de cabeça) aí a coisa ficou simples, baixei um pacote com uns Winks do endereço: http://nq6.studio.googlepages.com/aMSNWinks.rar

E configurei o aMSN da seguinte forma:
Entre no aMSN clique "Conta - Selecionar Plugins"
Role a lista até a palavra "Winks", e clique nela.

Há 3 botões
Carregar/Descarregar (se estiver como Carregar, deixe como está)
Configurar (para editar as configurações)
Fechar (Fecha, dããã... :P )

Clique em "Configurar" e deixe da seguinte forma:
[x] Mostrar "Adicionar novo nick" in menu do winks
[x] Fechar menu do winks quando o mouse sair
Comando CabExtract [cabextract]
[ ] Usar extrac32 (setar para WinXP) ao invés do CabExtract
Comando do player swf: [/usr/bin/swfplayer]
Argumentos do player swf: [ ]
[x] Tocar wink imediatamente quando for recebido.
[ ] Tocar o wink dentro da janela de chat (apenas com gnash)
[ ] Notificar winks recebidos em um linha

Agora instale ou busque na web os winks ou deixe seus amigos enviarem e instale clicando no botão com um emoticon piscando.

Aí, é só alegria.

Para facilitar as coisas, deixei as bibliotecas disponíveis (versão .DEB) junto com a dica em um arquivo zip na seção de dicas ao lado, ou clicando aqui.

sábado, 30 de abril de 2011

Unity - Ubuntu - Instalação da Nova Interface.

Há poucos dias foi anunciado o lançamento do novo Ubuntu 11.04 cuja interface agora abandona a tradicional do Gnome2 e passa a se utilizar do Unity, mais avançada e que já vinha sendo utilizada om sucesso na versão Netbook.

Esta versão é claramente melhor adaptada à tendência dos monitores Widescreen e, parece ser até mesmo mais útil e bonita do que a versão anterior da interface dos sistemas Ubuntu.

Ela se utiliza do framework do Gnome, o que mantém os belos efeitos especiais da interface que já viraram um hábito principalmente para os usuários adolescentes (É fofo! Como diz minha filha ;)

Para os usuários de versões anteriores, logicamente bastam alguns comandos e pronto, a interface estará disponível. Mas é bom atentar que ela pode ter algumas incompatibilidades com alguns chipsets menos compatíveis.

Veja a dica ao lado ou clique aqui.

Portanto Boa Sorte!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Críticas, eu?!

Algumas pessoas dizem que eu sou crítico demais com o Windows por vários motivos, tais como: sua patética falta de
segurança, a sua desorganização generalizada de onde estão os arquivos, sua instabilidade, sua interface
infantilóide, os travamentos, as mensagens de erro cada vez mais presentes, enfim, as dezenas (ou seriam centenas de
motivos) que me levaram a escolher o mundo GNU/Linux como sistema operacional, mas as críticas que faço vem com conhecimento
de causa.

Como muitos de minha época, comecei no basic básico TRS/80, aprendi a usar os primeiros arremedos de computadores, fita
cassete, disquetes... Depois fui aprendendo ASSEMBLY (hardcore, eu sei... Principalmente para um moleque de 14 ou 15 anos),
e minhas primeiras compilações. Conheci o mudo do SO-08 que, pasmem, era um clone NACIONAL das primeiras versões do MS-DOS
e fui apresentado às centenas de definições da linguagem COBOL (confesso... Não me lembro de mais nada... Muuuuito tempo.)
Como todo mortal, comecei a aprender que existiam os pacotes de escritório tipo Gercalc, Gerarq, Gertexto (tempos de bytes
lascados...) depois os famosíssimos Dbase III Plus, Wordstar, Lotus 123.

Nesta época eu me encontrava no início de meu segundo-grau o que me fez dar uma paradinha nas coisas de nerd...
Em algum momento desta época, procurei uma reciclagem e fui fazer um curso de MS-DOS, descobri que eu sabia tudo, tudinho
mesmo, graças ao finado SO-08 e que as únicas coisas as quais eu aprendi de novo foram os comandos md ou mkdir, cd e
rd ou rmdir (algum de vocês tem dúvidas para que serviam? É... Nem eu.) Criação, navegação e exlusão de DIRETÓRIOS, não
pastas como dizem hoje em dia.

Até então, tudo funcionava e os professores de cursos e os profissionais diziam que os nossos erros de programas deveriam
ser corrigidos antes que alguém utilizasse o programa, afinal devia ser uma coisa limpa.

Aí eis que surge o Windows em minha vida... Comecei a trabalhar e comprei um microcomputador IBM PS/1, 486sx 33mhz que,
sinceramente foi um dos melhores computadores que eu já usei (guardadas as devidas proporções) que vinha com o Windows 3.11
instalado e funcionando perfeitamente (tudo pré-programado pela IBM, claro).

No trabalho, também comecei a utilizar o Windows, tudo ia bem, mas de vez em quando travava, eu achava estranho, mas as
pessoas diziam que aquilo era normal e que bastava a combinação de teclas CTRL+ALT+DEL que ele reiniciava e tudo ficava
bem.

Logo, nos primeiros anos de uso, ficou claro que não era bem assim, as versões iam se multiplicando e os problemas
continuavam, os problemas com vírus, antes ocasionais, tornaram-se muito frequentes até se tornarem uma ameaça constante.
Rede era algo raro, mas já tinhamos acesso a um servidor e a experiência do Windows era no máximo razoável.

Ou seja, daí pra cá, já se passaram pelo menos um 17 anos, neste meio tempo aprendi a programar em Clipper e depois em
Delphi, linguagens muito boas e completas para os seus fins, e o Windows, continuava apresentando graves problemas, dia
após dia, travamento após travamento.

Não, não sou um usuário noob do Windows, aprendi sozinho a configurar desde uma simples placa de som até os mais avançados
recursos disponíveis para ele nas suas mais avançadas versões.

Mas o Windows não andava mais só, no mundo dos sistemas, um tal de Linux apareceu e eu me dei ao luxo de assinar a primeira
safra de revistas (Revista do Linux) do seu início até o seu último número, andei instalando o sistema, mas na época não
tinha um hardmodem o que tornava o Linux completamente off-line, mas mesmo assim experimentei um pouco do gostinho. E era
bom... Só vi aquele visual quando lançaram o Windows 95, alguns anos depois...

Disse tudo isso para mostrar a todos que eu fui e ainda sou (sick!) usuário do mundo Windows e, depois de um ecatome que
me forçou a procurar um sistema para um HD de apenas 20GB (atual!!!) estou feliz e contente com o Linux (em casa) e posso
criticar sim e com muita experiência, a IMENSA PORCARIA que sempre foi o Windows, em contraste absoluto com o Pinguim.

O qual não largo NUNCA MAIS!!!!

sábado, 23 de abril de 2011

Agendando tarefas e utilizando o CRONTAB.

Em meu último post falei de backups, as cópias de segurança que devem ser feitas regularmente, mas disse também que este tipo de tarefa além de massante pode simplesmente ser esquecida e que o resultado deste esquecimento pode ser a perda de informações importantes para você, para um cliente ou para a empresa que você trabalha.
Não podemos, realmente deixar este assunto sem falar em agendamento de tarefas que nada mais é do que os computadores fazerem os backups automaticamente e assim nos deixam tempo e recursos livres para outros assuntos mais importantes.
Para isto, existem dezenas de programas no Windows que podem operar maravilhas se ficarem ali torrando memória eternamente e comendo recursos somente para que você não perca os seus arquivos e suas informações.
No Linux, temos uma ferramenta elegante que se encarrega de executar estes agendamentos se utilizando de pouquíssimos recursos e que é distribuído em praticamente todas as Distros disponíveis por aí. Estamos então falando do CRON e seu "agendador" o CRONTAB.
Novamente, buscamos as informações mais completas e instruções mais simples e você pode encontrar nas dicas disponíveis à direita no site, ou clicando aqui.

Novamente o autor do texto foi Hugo Cisneiros. Bom proveito a todos.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Backups... Cópias de Extrema Segurança!

Backup - Sua vida depende deles!Ih!! Perdi todos os meus dados!!!
Quem nunca perdeu dados quando um computador pifou?
Praticamente todos nós já demos este mole um dia, não é mesmo? Eu mesmo a muito pouco tempo já tive esta experiência desagradável (e vou ter de novo se não fizer meus backups hoje ainda!!!).
Mas sempre há alternativas seguras de se fazer backup e digo mais, muitas vezes, fazer com que o computador faça isto sozinho e a gente simplesmente se esqueça desta tarefa chata, repetitiva, aparentemente sem sentido (a gente sempre pensa que nunca vai acontecer nada...), seja no Windows com um programinha simples e muitíssimo eficiente como o SecondCopy(e olhe que minha cópia é original de 1997 e continua funcionando perfeitamente no trabalho, já tendo me salvado inúmeras vezes das inconstâncias do Windows), seja no GNU/Linux que venho desvendando há pouco tempo mas que tem me encantado com sua segurança, estabilidade e ferramentas administrativas.
Tudo o que os usuários Windows tem de dificuldades no mundo GNU/Linux temos de soluções. Desde backups automáticos utilizando o cron (que eu ainda simplesmente não domino - Questão de tempo, viu... :p ) até mesmo se utilizando de scripts muito bem ou mesmo ferramentas voltadas unicamente para isto.
Backups em redeNos links ao lado, você poderá encontrar algumas destas dicas importantíssimas, principalmente no tocante a backups de bancos de dados, afinal, o que é mais importante nos computadores não é o software em si, mas as informações vitais armazenadas em aparelhos que podem simplesmente e de uma hora para outra deixar você na mão. Ali você encontrará desde instruções de Scripts de backups e restores utilizando ShellScript e comandos internos do MySQL neste sentido até backups de seus dados pessoais em servidores FTP. Enfim algumas dicas importantes para a sobrevivência de suas informações de acidentes, senão... Vai que?... Né?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Remexendo coisa séria... MENU DO GRUB 2

Há pouco tempo andei postando aqui comentários sobre o Grub Customizer, que é usado para justamente editar o Menu do Grub 2, porém, o ideal é fazer a coisa sem aplicações gráficas que acabam por nos deixarem mais preguiçosos e emburrecidos (vide usuários do Windows) devido à sua facilidade de uso e assim partir para ver como o sistema funciona "de verdade".

Para tanto, busquei a informação em sites e manuais e encontrei uma descrição quase completa de como realmente customizar o menu do Grub 2, que fique bem claro que boa parte do texto não é de minha autoria, mas sim, tem algumas partes importantes que foram por mim adicionadas, depois de uma experimentação devidamente registrada e controlada.

Então, mãos à obra:

A partir da versão do Ubuntu Linux Karmic Koala, uma das novidades o Grub 2.

Essa versão do Grub adicionou uma série de scripts para reconhecimento mais rápido e amplo de partições e sistemas operacionais, entretanto, sua customização é bem diferente daquilo que ocorria na antiga versão.

Nas versões antigas do Grub, a remoção do memtest (alguém já usou??) e do recovery mode podia ser feita através da edição do arquivo "menu.lst", bastando simplesmente apagar ou comentar as linhas referentes às entradas desnecessárias.

Todavia, esse arquivo não está presente no Grub 2, e, em seu lugar, encontramos o grub.cfg, o arquivo de configuração do menu.

O problema inicial encontra-se no fato do grub.cfg ser gerado automaticamente e ter permissão de "somente leitura", o que impede a sua edição direta (mesmo como root). A solução nesse caso, seria a mudança nas permissões para que o arquivo pudesse ser editado e salvo, assim como era feito com o grub antigo e mesmo assim seria imprudente fazê-lo visto que o arquivo seria sobrescrito a partir do primeiro update, mesmo assim pode ser feito, levando-se em conta esta característica.

Antes de falar sobre a edição direta desse arquivo, vamos falar sobre outro meio de realizar a tarefa proposta no título. O que, entretanto, é o método correto.

Vale lembrar que as principais alterações do grub2 devem ser feitas no arquivo /etc/default/grub


Removendo o memtest:

A inclusão do memtest é feita a partir do script /etc/grub.d/20_memtest86+. Para evitar que o memtest entre no menu do grub em todas as atualizações do kernel, basta mudar as permissões do referido script com o seguinte comando:

    $ sudo chmod -x /etc/grub.d/20_memtest86+

O script continuará lá, mas não será mais incluso no menu do grub.
Removendo o Recovery mode:


Também não costumo usar o recovery mode, por isso, sempre o removo do meu menu.

No caso do grub 2, devemos editar o arquivo /etc/default/grub:

    $ sudo gedit /etc/default/grub

E descomentar a seguinte linha (basta remover o "#" da frente):

    GRUB_DISABLE_LINUX_RECOVERY=true

Feito isso, basta salvar o arquivo.

Gerando o novo menu:

Com todas as alterações feitas, basta gerar o novo grub.cfg usando o seguinte comando no terminal:

    $ sudo update-grub

Isso rodará o script que, por sua vez, irá gerar o novo grub.cfg sem o memtest ou o recovery mode.
Editando ao modo antigo (só use se souber o que está fazendo):


Editando o grub.cfg

Se você quer ir direto ao ponto, da mesma forma que fazia no antigo grub, excluindo ou comentando o que não lhe servia, basta alterar a permissão do arquivo grub.cfg de "apenas leitura" para "leitura e escrita" com o comando:

    $ sudo chmod +w /boot/grub/grub.cfg

Com isso o arquivo /boot/grub/grub.cfg poderá ser editado e as entradas desnecessárias poderão ser apagadas ou comentadas da mesma forma que era feito no antigo grub.

Mas lembre-se: só use esse método se souber o que pode ou não ser apagado/comentado, caso contrário o sistema pode não iniciar corretamente.


Excluindo versões antigas do Kernel  ((( CUIDADO! )))

O grub2 monta o menu a partir das versões de Kernel que se encontram no diretório /boot, assim, ele vai listar no menu todas as entradas que encontrar, com o tempo o menu vai ficando cada vez mais extenso, para resolver isso é bem simples, mas ao mesmo tempo é muito perigoso, visto que se o arquivo errado for excluído você fica SEM O KERNEL(!!!) e não irá iniciar.

Sempre usando o "sudo" siga os passos abaixo:
  1. Vá até o diretório /boot e crie um diretório do tipo /antigos para armazenar os arquivos dos kernels antigos.

  2. Veja que existem grupos de arquivos mais ou menos assim (usando apenas o ls geramos a lista):
        abi-2.6.32-24-generic         System.map-2.6.32-24-generic
        abi-2.6.32-25-generic         System.map-2.6.32-25-generic
        abi-2.6.32-26-generic         System.map-2.6.32-26-generic
        abi-2.6.32-27-generic         System.map-2.6.32-27-generic
        abi-2.6.32-28-generic         System.map-2.6.32-28-generic
        abi-2.6.32-29-generic         System.map-2.6.32-29-generic
        abi-2.6.32-30-generic         System.map-2.6.32-30-generic
        abi-2.6.32-31-generic         System.map-2.6.32-31-generic
        config-2.6.32-24-generic      vmcoreinfo-2.6.32-24-generic
        config-2.6.32-25-generic      vmcoreinfo-2.6.32-25-generic
        config-2.6.32-26-generic      vmcoreinfo-2.6.32-26-generic
        config-2.6.32-27-generic      vmcoreinfo-2.6.32-27-generic
        config-2.6.32-28-generic      vmcoreinfo-2.6.32-28-generic
        config-2.6.32-29-generic      vmcoreinfo-2.6.32-29-generic
        config-2.6.32-30-generic      vmcoreinfo-2.6.32-30-generic
        config-2.6.32-31-generic      vmcoreinfo-2.6.32-31-generic
        initrd.img-2.6.32-24-generic  vmlinuz-2.6.32-24-generic
        initrd.img-2.6.32-25-generic  vmlinuz-2.6.32-25-generic
        initrd.img-2.6.32-26-generic  vmlinuz-2.6.32-26-generic
        initrd.img-2.6.32-27-generic  vmlinuz-2.6.32-27-generic
        initrd.img-2.6.32-28-generic  vmlinuz-2.6.32-28-generic
        initrd.img-2.6.32-29-generic  vmlinuz-2.6.32-29-generic
        initrd.img-2.6.32-30-generic  vmlinuz-2.6.32-30-generic
        initrd.img-2.6.32-31-generic  vmlinuz-2.6.32-31-generic
  3. Mova todos os arquivos para a pasta /antigos, criada deixando apenas os da última versão que gerará uma listagem parecida com esta:

        abi-2.6.32-31-generic         System.map-2.6.32-31-generic
        config-2.6.32-31-generic      vmcoreinfo-2.6.32-31-generic
        initrd.img-2.6.32-31-generic  vmlinuz-2.6.32-31-generic

  4. Faça o update do grub:

        $ sudo update-grub

  5. Pronto, ele agora vai gerar um menu limpo e com apenas a última versão do Kernel.



Mais informações sobre a adição do grub 2 podem ser encontradas no seguinte site (em inglês):

https://wiki.ubuntu.com/Grub2

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Linha de comando - Shell

Shell ScriptO uso do teclado por mais que seja combatido e execrado em alguns sistemas operacionais, é uma realidade poderosa no Linux, claro que usuários iniciantes (como eu...) às vezes se enrolam com as sintaxes dos comandos e suas peculiaridades, mas com o tempo, a gente passa a ter um pouco mais de controle e aprende que a administração do computador pode ser muito precisa e rápida, além de segura. Por isso, selecionei uma série de boas dicas que encontrei literalmente pulverizadas pela internet... Um dia destes li que o "google é seu amigo" em um fórum linux, e sim, o sujeito tem razão a partir do google é possível acessar centenas de informações úteis e resoluções de problemas dos mais diversos.
As dicas como sempre estão à direita do site. Aproveitem, vale a pena dar uma olhada com mais atenção, principalmente nas que falam sobre backup automático. Mais para frente pretendo postar um pequeno guia sobre o cron, mas vai ficar para depois.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quem precisa de um modo visual...

Quando a gente fala de navegar na internet o que vem logo em mente e um Firefox, um Safari (Mac) e mesmo o Internet Explorer ($$$), mas que tal navegar na velocidade do modo texto.

Acreditem, estou enviando este post utilizando o Links um excelente browser completamente em modo texto...

Que tal experimentar?
Use o comando:
apt-get install links

E depois aventure-se pelo mundo do Modo texto.
De bate-pronto, pode assustar um pouco, mas com um pouco de tempo logo se pega a manha da coisa.

Experimente!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Bons motivos para detestar o Linux.

Três Bons motivos para odiar o Linux.

1. Ser usuário de uma cópia legal, novinha, do Windows 7, que eu comprei por R$669,90 e tem as seguintes características: Inicia e desliga mais rápido, tem um menor consumo de energia e é compatível com impressora, câmera, celular e muito mais!

2. Ser usuário de uma cópia, também legal, também novinha do Microsoft Office Pro. 2010 que eu comprei por R$1399,00. Onde eu posso me comunicar, criar e compartilhar documentos em praticamente qualquer lugar. E tenho também ferramentas de ponta e suporte premium, por um ano (legal...).

3. Ser também usuário de um anti-virus McAfee, que eu comprei por R$149,90 que tem Active Protection - A revolucionária tecnologia Active Protection fornece proteção instantânea e as mais altas taxas de detecção contra as atuais ameaças. Quick Scan - Procura ameaças nas áreas do seu computador que são atacadas com mais frequência. Desempenho acelerado - O produto McAfee é executado discretamente em segundo plano e tem desempenho acelerado. Você pode jogar, assistir vídeos e realizar outras atividades sem interrupções. Sem nenhuma perda de performance do computador


Mas sabe por quê eu odeio o Linux?
Simples, eu gastei só com software o equivalente a R$2218,80 que eu poderia ter economizado e usado para comprar digamos, UM OUTRO COMPUTADOR ou dado entrada para a compra de uma moto, ou ter levado minha mulher ao shopping, ou ter viajado, ou ter ido ver montes de filmes no cinema, ou ter me divertido a valer com minha família em muitos programas diferentes, ou ter feito uma reforma em algum cômodo da casa, ou ter adotado mais um cachorrinho, ou ter comprado uma impressora nova, ou ter levado minha família para um jantar legal em um restaurante legal, ou ter comprado aquele video game bacana...

Que se eu estivesse usando este tal de Linux eu não teria gasto e poderia da mesma forma iniciar e desligar o micro mais rápido, ter um consumo de energia menor, ser compatível com impressora, câmera, celular, me comunicar, criar e compartilhar documentos em praticamente qualquer lugar, ter ferramentas de ponta e suporte (SEMPRE!!!), não precisar diminuir a performance da máquina por usar um anti-vírus qualquer...

Por isso eu odeio LINUX!!!

//// Pobre usuário... E nem gastando tanto tem liberdade...

Guia FOCA

Continuando com as dicas de Downloads e Sites que realmente importam no aprendizado e utilização do Linux, encontra-se disponível na seção dicas o link para o GUIA FOCA, um trabalho minucioso e bem didático sobre história do sistema, configurações, curiosidades, aplicações e sintaxe dos comandos abrangendo de uma forma bastante completa toda a gama de possibilidades que vão do usuário iniciante até os mais avançados.

Aproveite: http://www.guiafoca.org/

Além do endereço do site, estão também disponíveis os links diretos para download dos arquivos do guia.

Dispostos em INICIANTE, INTERMEDIÁRIO e AVANÇADO.

domingo, 17 de abril de 2011

Configurando...

Estive aprendendo sobre configurações no Linux e vocês não acreditariam na minha surpresa quando simplesmente não encontrei o arquivo a que todos os manuais se referem. O /etc/inittab.

Pois é, no Ubuntu ele "sumiu!", mas nada como um Fórum organizado com pessoas de boa vontade e pronto, lá estava a resposta: Upstart.

Então para saber mais acesse a dica sobre o inittab ao lado ou clique aqui.

Até mais.

sábado, 16 de abril de 2011

Aprendendo e Crescendo.

Como eu disse em minha última postagem, estou aprendendo e quando se aprende a gente tem vontade de mostrar a todos o que aprendeu, na verdade, não devemos mostrar o que aprendemos, mas sim o caminho para que outros também aprendam.

Então, assim como foi prometido, disponibilizei no site os primeiros arquivos PDF alguns que montei a partir de sites cujos autores foram brilhantes e outros que já consegui prontos. Independente das fontes a verdadeira intensão aqui é compartilhar o conhecimento destes autores (que deixaram o acesso a estas informações livre para a comunidade e, sendo assim, todos podem ter acesso, o problema, muitas vezes é que ninguém tem paciência de ficar clicando as páginas aqui e ali para ter alguma informação, por isso, os trabalhos foram devidamente compilados em arquivos pdf para que possam ser impressos, distribuídos, enfim, conhecidos em sua integra pela comunidade.

Estou aprendendo, afinal, o que é bom não se compra pronto, se aprende e se faz sozinho.

Os links para os primeiros arquivos publicados nesta seção estão à direita a fim de estarem sempre disponíveis, fiquem à vontade.

Aprendendo Linux:
ShellScript

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Linux... Linux... e mais Linux...

E tome Linux...Estou demorando para efetuar novas postagens, mas quem gosta do sistema terá uma grata surpresa, reuni alguns dos melhores trabalhos de diversos autores e estou me esforçando para poder publicar aqui, teremos nada mais nada menos do que trabalhos de Hugo Cisneiros e seu The Linux Manual, assim como um imenso manual reunido e publicado pela Comunidade Linux (Slackware) de ES, um verdadeiro dicionário de comandos do bash, o próprio "man bash" caso alguém tenha a coragem de ler inteiro (estou me aventurando), os manuais FOCA, um arquivo pdf com o tutorial de ShellSript de autoria do Carlos E. Morimoto que originalmente foi publicado em seu site e alguns dos comentários foram justamente pedindo este manual em PDF (me dei ao trabalho de fazer isso e ficou bem legal), enfim, megas de muito recorte e cole, com critério e cujos autores são devidamente respeitados para quem quiser aprender a debulhar o sistema.

Podem crer... Eu me incluo nos que estão tentando aprender. E estou muito feliz de poder dizer que já tenho me aventurado a utilizar o console com mais sucesso do que imaginava há alguns meses atrás. (Pelo menos eu já sei o que estou fazendo e o que o sistema está fazendo para mim :D )

Aguardem que aos poucos vou publicar estas jóias. Muito breve.

sábado, 9 de abril de 2011

Quer ter liberdade? Então você quer aprender Linux...

Você que usa o Windows e tem menos de vinte anos de idade por acaso já utilizou um comando do tipo "copy c:\arquivos\texto.rtf c:\outrodir\texto" ou então rodou um programa tal qual "arj x -va -y *.arj .\compact"? Tenho boas razões para achar que não. Porquê? Muito simples, desde idos de 1995 que o DOS foi tomando lugar de coadjuvante no mundo Microsoft, chegando mesmo a uma posição de mero figurante nesta realidade.

Ninguém acessa ftp ou http, ninguém mais edita textos ou planilhas e ninguém mais passa horas estudando manuais e livros para saber o formato de cada sintaxe ou mesmo ninguém mais quebra a cabeça para editar alguns arquivos de configuração... Não isso não acontece mais mesmo... Não no mundo Microsoft.

Qual a consequência? Simples, os usuários são compelidos a acharem que desenvolver um software é coisa de NERDS altamente qualificados e mais inteligentes do que as pessoas comuns e que o computador deve ser tocado apenas utilizando-se programas conhecida e largamente utilizados, sem a preocupação de como funcionam as coisas. Por sua vez, a visão das grandes software-houses é de encher os mesmos usuários de propagandas mirabolantes sobre as coisas "incríveis" que eles conseguem fazer com este ou outro programa que prometem maravilhosos resultados, mas que para a grande maioria dos usuários são meramente mais um programa "legal" a ser adquirido e ter seu poder utilizado em, quem sabe, 5% de sua extensão.

Mas e o modo texto? Novamente esquecido... Afinal ele não é bonito, não fica bem em propagandas, parece uma carroça em tempos de formula 1...

Bem, isso acontece... No Windows... Isso acontece.

Agora imagine fazer o download de grandes arquivos, configurá-los e fazê-los funcionar com perfeição em poucos segundos com apenas uns míseros segundos ou minutos (depende da sua conexão, não é mesmo ;D), não estou aqui falando de programinhas quaisquer, estou falando de sistemas de gerenciamento de informações, completos e complexos, com muitas ferramentas de altíssimo nível, podemos citar muitos aqui mas que tal citar pelo menos dois dos mais conhecidos: My/SQL, PostgreSQL, estes para quem não conhecem são apenas dois dos melhores e mais utilizados gerenciadores de informações (bancos de dados) do planeta. Que tal configurar, ainda em modo texto para que um computador de sua rede seja um servidor web (http) e ainda tenha proteção contra quaisquer engraçadinhos mal intencionados, usando softwares como APACHE e o SSH. Sempre instalando via linha de comando, sem em nenhum momento precisar de um pesado e moroso modo visual... Dá até mesmo para postar mensagens aqui neste blog desta maneira... Isto tudo, é claro, não no Windows, cujo DOS (coadjuvante) limitado demais e, digamos, pateticamente inseguro (neste caso TODO O WINDOWS) para este tipo de tarefa.

Novamente não é mais uma questão de escolha, é apenas uma questão de lógica e bom senso: GNU/Linux.

Nele não precisamos de ferramentas gráficas mirabolantes para fazer o que queremos, mas não só temos tais ferramentas como não ficamos relegados a uma única interface (sério, é muito chato!!) Temos comandos e programas em linha de comando tão poderosos que navegar em modo visual passa, este sim, a virar um mero coadjuvante. Sistemas de instalação completos e que realmente organizam as coisas todos controláveis por pequenas jóias em modo texto. Tudo muito rápido e extremamente eficiente... Quer saber mais sobre Linux, aprender o poder da liberdade e do modo texto, além disso quer ter uma opção real? Existem milhares de páginas de manual (man pages) e maneiras de como fazer as coisas (how-tos) simplesmente adicionando man antes de um comando.

Aprender, saber como funciona e dominar o seu sistema é ter poder de escolher entre ser um simples usuário de programas que os outros fazem e ser um usuário Linux, e fazer os seus próprios programas.

Quer aprender um pouco sobre Linux, acesse o The Linux Manual: http://www.devin.com.br/tlm4/

Eu me peguei lendo este site... Já aprendi muito. Aprendam também. ;D

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Uma suite de primeira para a Web

Dizer que o Mozilla Firefox é um excelente Browser web, é chover no molhado, mas ele tem alguns irmãos muito legais que via de regra são citados como muito bons.

O Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mail com a interface bem conhecida do mundo Mozilla e um verdadeiro Canivete suiço de aplicações disponíveis.

Além de ser de simples utilização ele possui um plugin chamado "Lightning" que adiciona todas as funções de Agenda possíveis que você venha a imaginar, transformando o "simples" (se é que a gente pode chamar este software de simples) em uma incrível aplicação de agenda pessoal e de compromissos.

Outra ferramenta da família Mozilla é o Sunbird que segue os mesmos passos do Lightning, mas como uma aplicação separada, mas integrada aos seus irmãos.

Mais sobre o Lazarus

Quando postei aqui pela primeira vez disse que as dicas seriam todas em modo texto. Bem, isso não será possível, mas não é uma notícia ruim.

O modo texto é excelente mas não oferece a informação visual e sendo assim, vou me utilizar também do formato PDF, além do TXT para as dicas, afinal, praticamente todo mundo consegue ler um PDF...

Mas vamos ao que realmente interessa.

Estou desenvolvendo algumas aplicações em Lazarus e estou muito satisfeito com os resultados obtidos, ou seja, acesso a banco de dados relacional, rapidez de resposta e facilidade na criação de relat.... (ih!) Cadê o LazReport?! O criador de formulários padrão do Lazarus?!

Passado o susto, vi que bastava instalar o componente que já estava direitinho presente na instalação original.

Basta seguir a dica: Instalando o LazReport

Ali também está presente um link para o tutorial oficial do LazReport.

Uma outra dica também para os mais desavisados na programação em "Lazarus" é que os componentes originais para acesso a dados são, um tanto, complicados... Uma boa resposta a este probleminha seria o ZeosLib , com uma poderosa interface de comunicação com a maior parte dos melhores bancos de dados existentes, é uma ferramenta de simples utilização e muito parecida com a paleta ADO do Delphi, não deixe de instalar e experimentar.

Instalando o ZeosLib no Lazarus.

Bom código.

sábado, 2 de abril de 2011

Ferramentas de Desenvolvimento no Linux

Algumas ferramentas de desenvolvimento no Linux.

O GNU/Linux sempre foi um ambiente quase exclusivamente para desenvolvedores e sendo assim é bastante lógico que haja dezenas de ferramentas de desenvolvimento das mais simples até as mais especializadas. Não vamos entrar aqui na loucura de querer descrever todas as ferramentas nem entrar em discussões infindáveis sobre qual o melhor software para esta ou outra necessidade.

Vamos nos focar em algumas ferramentas simples e outras nem tanto para o desenvolvimento de sites para a web, criação de programas, enfim, algumas aplicações mais voltadas a desde pequenos negócios até desenvolvimento de grandes sistemas, mas com o objetivo de facilitar a vida dos desenvolvedores que estão migrando agora do mundo Window$ para o GNU/LINUX, sempre utilizando o UBUNTU como base operacional.


1. Desenvolvimento de Sites:
Criar Sites é algo muito mais comum hoje em dia e por mais avançados os sistemas de uma forma ou de outra sempre acabam caindo num denominador comum: HTML

Um bom editor de HTML deve ser simples, rápido e com resultados eficientes, uma boa opção pode ser o BueFish disponível para Linux e Window$, tem uma interface muito simples e comandos bem à mão uma excelente alternativa em se comparando com outros softwares, uma outra opção (que nem instalação necessita, se você se utiliza do Gnome é o próprio GEdit, ele consegue codificar em cores, tem também uma interface muitíssimo simples, apesar de não ser especializado em HTML, mas na falta de qualquer outro editor é bem poderoso, sendo também uma opção para várias outras linguagens como PHP, Pascal, etc.

Também ainda na área de desenvolvimento de sites, podemos listar aqui o Quanta Plus (imagem acima), que é considerado o melhor dos editores Web para Linux. Novamente não estou aqui para julgar mas sim para dar uma luz e opções a quem quiser se aventurar nesta área.

Não podemos esquecer que não se desenvolvem sites atualmente sem boas ferramentas gráficas de apoio, no GNU/Linux, como já foi citado em posts anteriores, temos o Inkscape e o Gimp que podem ser considerados os melhores para as suas respectivas funções (desenho vetorial e edição de imagens)


2. Desenvolvimento de diagramas lógicos, modelos relacionais, etc.

No Windows o mais famoso e também "pirateado" é o Microsoft Visio (sempre a Microsoft...), em Linux temos uma aplicação muito eficiente em se criar modelos desta natureza e que também é uma realidade no Window$. O programa "DIA" Editor de diagramas tem diversas ferramentas visuais que auxiliam na criação de diversos tipos diferentes de modelos. É um software bastante simples de se utilizar e depende mais da criatividade do desenvolvedor do que de conhecimento. Uma boa pedida.


3. Você programa em Delphi? Então você pode ser um usuário de Lazarus



O Delphi é uma IDE poderosíssima criada sobre uma linguagem tão poderosa quanto a própria IDE, o Object Pascal. Em Linux, a antiga Borland havia começado um movimento de criação de um "Delphi", o Kylix, que infelizmente foi descontinuada, mas a idéia de se ter uma IDE tão poderosa no Sistema Operacional mais "poderoso" não foi abandonada e então foi criado o Lazarus, uma versão Free muito parecida com o Delphi até mesmo em seu aspecto visual, mas que tem a peculiaridade de compartilhar código escrito em windows, linux, solaris... Basta escrever e compilar em qualquer destas plataformas. Em parte isto é verdade, principalmente se você é um programador iniciante no mundo do Object Pascal. A grande vantagem do Lazarus é justamente ter sido criado sobre um dos melhores compiladores do mundo Linux, o Free Pascal. Uma excelente opção para desenvolvimento de aplicações robustas e acesso a dados locais ou remotos.

Por enquanto é só, mas logo nos encontramos de novo.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Administração de Sistemas

No último post, eu disse que iria descrever algumas ferramentas úteis para o desenvolvimento de sites e aplicações no Linux, mas, encontrei algumas dicas úteis e interessantes que vem bem a calhar em termos de manutenção de sistema, principalmente no que tange o nosso velho e conhecido problema o Windows.

1. Por mais que a gente tente abandoná-lo, dificilmente ele larga do pé da gente, sempre nos seguindo das maneiras mais excusas possíveis, mas o que se fazer, não é mesmo? Temos que administrar sistemas e de vez em quando deparamos com um problema simples - O DONO DO COMPUTADOR ESQUECEU OU NÃO POSSUI A SENHA DE ADMINISTRAÇÃO DO WINDOW$.

Para alguns, é sentar e chorar, mas para nós e uma necessidade saber como resolver este problema, de uma forma simples e rápida.

Clique no link correspondente na seção à direita do site: Recuperando o acesso ao Windows XP no caso de perda de senha de Administrador.

2. Para os usuários do Linux, especialmente os do Ubuntu a partir do 10.04LTS, e que fazem o boot duplo com o Windows, sempre é uma dificuldade alterar as entradas no Grub que a cada atualização ficam mais  estranhas e variadas, para tanto, achei uma dica bem útil no "Ubuntued", novamente disponível clicando no Link: Alterando as entradas no GRUB2

3. Finalmente vai aqui a dica mais soft: Como instalar o Mozilla Firefox 4 (PT-BR) no seu Ubuntu

Por agora é só, mas na próxima eu falo de desenvolvimento, viu. Um abraço a todos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Programas legais para se instalar no Linux.

Depois de instalar o Linux, primeiro vem a pergunta: Como eu faço para fazer...? Bem, na verdade, cada distribuição vem com dezenas de aplicações para os mais variados usos mas se você é um daqueles usuários iniciantes ("quase como eu") vai querer saber quais os "melhores" ou pelo menos os mais populares softwares a se ter instalados, então, mãos à obra e vamos a alguns.

1.Pacote de aplicações para escritório: BROffice (no caso dos brasileiros e portugueses), os demais podem se utilizar do LibreOffice - https://pt-br.libreoffice.org/



Similar no Windows: Microsoft Office

2.Editor gráfico vetorial: Inkscape - www.inkscape.org/


Similar ao CorelDraw

3. Edição de Imagens: Gimp - http://www.gimp.com.br



Similar ao Photoshop

  Obs.: Para escanear documentos uma boa pedida é o XSane Image Scanner -  www.xsane.org/



4. Player Multimídia: VLC Media Player - www.videolan.org/vlc/
Player compatível com praticamente todos os formatos de mídias.

5. Editor de som: Audacity - audacity.sourceforge.net/

Similar ao Soundforge

6. Para downloads, temos dois programas que fazem serviços diferentes:
  a. Para gerenciar seus downloads: Multiget - multiget.sourceforge.net/


   b. QBittorrent: Para baixar os torrents por aí...  qbittorrent.sourceforge.net/



7.  Se você possui uma multifuncional da HP e não quer abrir mão do driver do fabricante (com informações completas sobre várias características do hardware) então use o HPLIP. -  hplipopensource.com/



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Seja livre - Use Linux.