domingo, 28 de abril de 2013

Sem importância? Vai nessa...

Ela é bem pequena, e muitas vezes parece que não tem a menor importância. Na verdade, quando as pessoas compram um computador, muitas vezes nem sabem que ela está lá, usam ele por toda a sua vida útil, vendem, jogam fora, enfim e sequer dão luz ao fato de que ela esteve ali.

Estamos falando sim, da pequena bateria que fornece energia ao relógio e à BIOS. Sem ela, o relógio volta ao zero toda vez que ligamos o micro e a BIOS desconfigura, então o pior pode acontecer: "Um defeito" inexplicável e seu computador não consegue mais iniciar o sistema, estou falando de qualquer sistema mais moderno.

A impressão que dá é que houve algum problema na placa mãe e o desavisado acaba por gastar algumas centenas de suas moedinhas para comprar isso ou aquilo e o culpado, pasme, é ela... A bateria.

Tive este problema e vou relatá-lo aqui.

Montei um micro, coloquei HDs, peça daqui, placa dali, enfim, tudo normal. Ela estava lá, veio com a placa mãe... Ou eu comprei? Sei lá, mas que ela estava lá desde o princípio dos tempos, ah sim estava.

Só que sacode daqui, aperta dali, a bateria ficou mal encaixada.

Então, um belo dia, minha filha estava curtindo suas aventuras no Neverwinter Nights (comprado, viu, não era pirata não - Um belíssimo jogo 3D) usando o bom e velho Linux e de repente o micro parou. Ih! Travou!

Qual a primeira coisa que a gente pensa em fazer? CTRL+ALT+DEL né? NÃO DOIDO! Você tem usado Windows demais!!! Bem, no Linux quando a coisa trava é que algo importante e ruim aconteceu. O hardware deu problema.

Aí o trouxa procura daqui e dali e nada, troca placa de vídeo e nada, verifica os HDs e nada, na BIOS tudo parece bem... A maldita bateria estava com mal contato por estar mal posicionada, então funcionava intermitentemente. Resultado, o Linux não iniciava, o Windows quando iniciava travava e ia para a Tela Azul da Morte, lógico o relógio e a BIOS acabavam indicando uma coisa e no meio de uma operação qualquer ele simplesmente apagava.

Fiquei sem o micro e jurava que tinha que trocar placa mãe, memória, processador... Uma lenha.

Algumas semanas após isso, minha mulher e minha filha saíram e me vi só em casa. Resolvi então procurar o problema com mais cuidado... Iniciei a máquina e ela disse que tinha algum problema com a bateria (a danadinha não ligou no boot então a BIOS reclamou...), mas vi também que tive um problema com a memória que apresentava apenas metade de sua capacidade, pensei sugeira ou o defeito apareceu.

Retirei e limpei as memórias encaixei, travei e lembrei da tal mensagem da bateria... Foi então que usei uma das minhas ferramentas mais caras e que não se encontra em loja alguma para vender... Usei a ponta do dedo indicador e pressionei a bateria que finalmente encaixou perfeitamente em seu soquete, dando o típico estalinho que circunda tudo nas peças dos computadores modernos.

Reiniciei e como esperava a memória estava perfeita, corrigi a hora e a data do relógio que haviam se apagado e para minha alegria o micro funcionou perfeitamente. 

As meninas usaram os seus joguinhos de internet, ele ficou ligado horas e horas baixei uma nova iso do Xubuntu, fiz testes, e usei ele em sua plenitude. Nenhum problema.

Enfim, ela pode até ser considerada insignificante, mas no fundo pode causar sérias dores de cabeça e prejuízos.

Portanto, no caso de algum problema parecido, não esqueça de verificar se a bateria está no lugar, afinal o que custa usar sua mais nobre ferramenta, ou seja, o seu dedo?

Espero que ajude.

Seja Livre, use Linux, e verifique a sua bateria...  *__*

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cultura Acadêmica - Livre para download - UNESP e Editora UNESP

Matéria publicada no site da Revista Espírito Livre.

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Unesp e a Editora Unesp colocaram na internet, para download gratuito, 54 novos títulos do selo Cultura Acadêmica. O lançamento oficial acontece hoje (24). As obras integram a Coleção Propg/FEU Digital, que passa a contar agora com 192 títulos.

O evento aconteceu hoje pela manhã, na sede da Editora Unesp, em São Paulo. Estiveram presentes a vice-reitora da Unesp, Marilza Vieira Rudge, representando o reitor Julio Cezar Durigan, e o pró-reitor de pós-graduação Eduardo Kokubun, além do presidente e do editor executivo da Editora Unesp, respectivamente, José Castilho Marques Neto e Jézio Hernani Bomfim Gutierre. Castilho proferiu a palestra ‘Os E-books e a democratização do conhecimento’.

Após a cerimônia de apresentação do projeto e dos novos livros, o público poderá conferir as obras, utilizando leitores digitais que ficarão disponíveis até às 16 horas, quando se encerram as atividades.  Paralelamente, os autores dos livros estarão concedendo entrevistas.

Toda a programação será transmitida ao vivo pelo endereço www.unesp.br/tv, ao mesmo tempo em que serão sorteados 54 pen cards para os internautas que fizerem downloads das obras durante o evento.

Pioneirismo
A coleção Propg-FEU Digital, uma das primeiras de e.Books do país, foi iniciada em 2010, com a disponibilização de 44 obras  para download gratuito. O projeto tem como objetivo democratizar a produção acadêmica – todos os títulos são assinados por docentes da Unesp e abordam temas os mais variados dentro da área de Ciências Humanas,  como educação, história, geografia.

Em 2011 foram incluídos 50 novos títulos e em 2012 outros 44.  A meta do projeto, agora com 192 obras, é publicar 1.000 livros até 2020. Todo o novo lote e parte dos 138 livros que já integravam a coleção estão disponíveis também para impressão sob demanda. Durante 2012 foram contabilizados mais de 134 mil downloads de obras da coleção.

Para conhecer todos os títulos e os autores que integram a Coleção Propg/FEU Digital, acesse http://bit.ly/ipKHX8

Confira ainda entrevistas em áudio com os autores em http://podcast.unesp.br/perfil. Elas podem ser localizadas pelo título do livro ou pelo nome do autor da obra.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Formatos de Arquivos incompatíveis - A velha Torre de Babel...

Era uma vez...

Uma grande empresa, tão grande que se estendia por todo um país. Lá todos se entendiam, trocavam documentos que todos conseguiam abrir mas os documentos estavam em um formato que apenas uma empresa era proprietária e que do alto de seu monopólio nunca se importou em modificá-lo à luz da sua necessidade em detrimento daquela grande empresa, muito menos de todos os seus usuários mundo afora. Mas apenas com o preço que eles pagavam pela licença de usar o formato que era sua propriedade.

Então, de tempos em tempos a empresa dona dos formatos lançava um novo pacote e todos os seus usuários, incluindo a tal grande empresa se viam em um dilema, manter o programa atual que já era velho e feio, afinal o novo era sempre mais bonito e melhor(?) e que afinal lia todos os seus arquivos anteriores e todos ficavam felizes. Como não tinha opção, lá iam eles pagar montanhas de dinheiro para poder usufruir dos mais incríveis e mirabulosos recursos dos novos formatos. 

Mas com o passar dos anos os mais e mais novos pacotes já não liam os arquivos bem mais antigos, gerando perdas de informações que apesar de importante, ninguém ligava muito até que realmente precisasse daquelas informações e fizesse altos malabarismos para consegui-las e salva-las nos novos recursos, cada vez mais bonitos.

Eis que um dia, surge um grupo de malucos e cria um novo pacote de aplicações, eles propõem então que o seu formato de arquivo seja livre e aberto para que qualquer um possa contribuir. Eles fizeram a coisa tão direitinho que foram certificados por "ISO" isso, "ISO" aquilo, aprovados pelas mais diversas instituições governamentais mundo afora, inclusive daquela grande empresa. Além disso, disponibilizaram o seu pacote de aplicações também em formato aberto e livre, afinal, o que realmente importa é a informação e não o meio onde ela foi feita. Este pacote conseguia ler os mais diversos formatos dos mais antigos aos mais novos, inclusive salvando nestes formatos. Incrível, mesmo...

Mais que depressa a tal grande empresa começa a introduzir o uso deste novo formato, mas sempre surgem os problemas... O Diretor do setor de Vaidade Irrestrita achou o pacote de aplicações feio... E não queria usar. O diretor do setor de Frescuras achor uma droga o novo pacote, e ele nem o viu funcionando... Muitos dos funcionários resolveram que não gostavam só por que era novo e que o velho era melhor, mesmo que fosse pirata (Eles preferiam cometer um crime a usar um software livre...)

Aí começaram os problemas, os setores de Expedição de documentos começaram a receber documentos nos formatos proprietários e no novo formato e algumas diferenças e incompatibilidade começaram a aparecer, aparecer, aparecer... Mostrando que por mais esforçado que o novo pacote fosse não conseguia acompanhar os novos formatos daquela empresa dona do monopólio e que tinha o pacote bonitinho.

As várias filiais da grande empresa continuaram trocando arquivos, mas agora, nem sempre os documentos abriam, eles eram obrigados a ter os dois pacotes senão a informação viraria fumaça...

Tudo por que a grande empresa queria economizar milhares de suas moedinhas em um novo formato que afinal fora aprovado pelas mais respeitadas agências do governo que controlavam os formatos de arquivo mas alguns (muitos) não entendiam que usando o novo formato, dali a centenas de anos era garantido o acesso às informações, ao contrário do pacote proprietário que mudava o formato e seus usuários que se virassem para acompanhar.

Os usuários só queriam utilizar o software bonitinho, por que se acostumaram a sempre usá-lo e ninguém queria aprender a utilizar o outro que era praticamente igual em todas as suas funções, mas o que ninguém se tocava é que por traz de todo o problema existia a manutenção das informações, que são a alma deste negócio.

Moral da estória:
Um formato de arquivo aprovado mundialmente por normas e procedimentos abertos é sempre melhor do que um formato de arquivo aprovado apenas por quem o criou, assim, ganha-se em liberdade e perenidade das informações que são a verdadeira alma deste assunto.

Mudança... Use Linux e mude.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Saudosismo... Por uns bytes de memória...

Navegando por aí, achei uns quadrinhos que retratam bem aqueles que, como eu, convivem com a Internet desde as suas origens... (fonte: http://www.gusmorais.com)


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  'v'   Não use Droga$
 /( )\  Use Linux!
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