sexta-feira, 30 de março de 2012

Meu Linux travou.

O quê? Você não acreditou? Pois acredite...

Com uma afirmação destas os usuários do Windows devem ter ficado felizes por não estarem sozinhos, afinal quem usa o sistema das janelas (e suas grades) precisa reiniciar a máquina pelo menos uma vez por dia além daqueles travamentos e telas azuis da morte frequentes...

Mas não fiquem assim tão felizes viu?...

Volto a afirmar, meu Linux travou. Não foi um travamentozinho qualquer, tipo, ah o Gnome travou. Ou o KDE travou... Na verdade todo o sistema parou, de uma hora para outra, nem o mouse, nem teclado, nada, simplesmente nada funcionava e a tela estava lá paradinha, como há muuuito tempo eu não via.

Olhei para um lado, olhei para o outro, olhei para o monitor e me veio a palavra mágica referente à única maneira do linux travar: DANOU-SE!

Sim, um sistema, qualquer um deles pode travar, mesmo o Linux, mas para sistemas como este travar, algo muito grave deve acontecer, se é que vocês me entendem...

E reafirmo a todos, meu Linux travou!

Mas antes do sistema travar outra coisa aconteceu... O HD PIFOU!

Até o Windows trava num caso destes, não é mesmo? Mas o que eu estou dizendo? O Windows trava por qualquer motivo, até quando o computador não gosta (!!) do usuário.

É, só queimando alguma coisa no micro pro linux travar mesmo, fazer o quê... Vou ter que comprar outro HD.

Paciência...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Há males que vem para bem... Urna eletrônica "violada".

Nada como abrir o código fonte de um sistema para descobrir seus erros.

Hoje eu estava lendo o jornal (O Dia OnLine) e deparei com a notícia abaixo:


Segurança de urna eletrônica é violada em teste no TSE

Brasília -  Uma equipe de professores e estudantes da Universidade de Brasília (UnB) conseguiu violar o sistema das urnas eletrônicas usadas pela Justiça Eleitoral. O fato ocorreu durante uma série de testes públicos feitos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esta semana, em parceria com profissionais e estudantes da área.

Durante a simulação, o grupo da UnB conseguiu descobrir quais foram os candidatos votados em determinada urna, mas não chegaram aos autores dos votos, o que significa que o sigilo do voto não foi quebrado. De acordo com o TSE, os nove grupos que participaram dos testes receberam o código-fonte usado nas urnas, dado que facilitou a atuação dos hackers durante teste, e que não é liberado para o público em geral.

O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, disse nesta quinta-feira que os eleitores podem ficar tranquilos, pois o sistema é confiável. “O objetivo do teste é esse mesmo, ver como aprimorar o sistema. Em uma situação real, seria impossível violá-lo sem o código-fonte”.

De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Dutra Janino, o resultado do teste foi uma “contribuição extremamente positiva” e algo já esperado. A secretaria informou que o resultado será usado para o aperfeiçoamento do sistema eletrônico de votação, já que este é o objetivo da simulação promovida pelo TSE.

As informações são da Agência Brasil
Fonte: O Dia online


Para qualquer pessoa uma notícia assim poderia parecer ruim, mas para quem luta pelo software livre sabe que, quanto mais aberto o código mais erros são encontrados e corrigidos e o resultado é um sistema mais seguro e confiável. E é exatamente neste sentido que o TSE resolveu (mesmo que restritamente) abrir o código das urnas.

Na verdade, acredito que, se o TSE realmente abrisse o código fonte para a comunidade, em muito pouco tempo teríamos urnas quase 100% invioláveis e o que resulta disto? Respeito e segurança nas eleições.

1x0 para o TSE, mas o jogo está só no início. 
Vamos lá senhores, abram e distribuam o código fonte e os principais interessados vão deixar o sistema ainda mais seguro.

E imaginem só...
Nosso sistema de urnas eletrônicas espalhado mundo afora... Só vai incentivar a democracia!

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Usuários de software proprietário - Liberdade - Nunca terão.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Codecs... No Linux? Podemos dizer que sim.

Quem vem do mundo das grades (com vidros e tudo), sabe que para o seu Media Player tocar alguma coisa precisa de codecs. Sem eles você não vê aquele filme (pirata), não escuta aquela música MP3 muito legal (pirata), não consegue nem mesmo abrir aquele DVD de filme que o amigão dele conseguiu fazer uma cópia, depois de ter comprado no camelô, mas esconde senão a Polícia Federal te prende sujeito!!!!

Claro que nós que utilizamos software livre e nos preocupamos com os direitos dos artistas não fazemos (OU NÃO DEVERÍAMOS FAZER) este tipo de coisa ilegal, mas podemos sim, baixar músicas MP3 de modo lícito, para isto temos sites diversos, ou talvez queiramos ver um filme e tem centenas deles liberados legalmente (inclusive no YouTube!) ou até fazer cópias de DVD dos seus aniversários, enfim, apesar de ter as ferramentas necessárias para o ilícito, é uma questão de ética não fazê-lo, ou você pega a faca da cozinha e sai por aí matando as pessoas?!

Ou seja, podemos instalar os codecs para nosso Linux e usá-los para o bem. No Ubuntu, isto é muito fácil!

Basta entrar na Central de Programas do Ubuntu e buscar a palavra "restricted", logo aparecerá uma lista onde se pode encontrar o "Ubuntu restricted extras". Clique em instalar e pronto, seu Ubuntu terá todos os codecs necessários para rodar filmes em flv, avi(divx), mpeg, mp3, java e montes de recursos, tais como fontes true type do Window$, Java Runtime,  entre outras.

A propósito, se você como eu é um usuário do Xubuntu, pode instalar os codecs do xubuntu ou ubuntu, mas na verdade os do ubuntu são até mais numerosos. Na dúvida... Instala os dois  ;P

Liberdade - Sempre - Use GNU/Linux


sexta-feira, 16 de março de 2012

Vamos comemorar! 1000 pageviews!!!

É impressionante o poder da Internet.
Hoje podemos comemorar os primeiros 1000 visitantes em meu blog e isto vale um pouquinho de história:

Em março de 2011 e depois de uma reformulação geral no computador, causado por um probleminha (o HD queimou!), instalei definitivamente o Linux (Ubuntu 10.04). Claro que minha história com o Linux vem de longe... Idos dos anos 90, mas sempre instalando como sistema secundário, e nunca dando a atenção que o sistema tanto merecia até que no final de 2010 tive um HD queimado e para manter o micro funcionando a todo custo (principalmente por causa da minifazenda da minha querida esposa) instalei o Ubuntu em um pequeno disco rígido de 10GB que estava empoeirando, por um motivo simples, o Windows não ia caber... 

Minha esposa gostou, minha filha gostou e eu adorei. Finalmente comecei a me aprofundar no sistema e a cada dia encontrava montes e montes de recursos, sendo em grande parte completamente novos com relação ao Windows (e olhe que sou um dito usuário avançado / desenvolvedor) e tudo nativo, simples e rápido. Além disso, um modo texto eficiente, preciso e rápido. Enfim, eu conseguia fazer tudo o que fazia antes, muito melhor, mais rápido e ocupando gigabytes de espaço a menos. 

Adquiri um novo HD, com bastante espaço para finalmente instalar o sistema definitivamente (Até queimar de novo, hi hi) e, como tinha instalado tudo meio na orelhada, da primeira vez, resolvi documentar tudo em algum lugar onde eu teria certeza de que poderia acessar a qualquer momento. Nasceu então, este Blog, onde comecei a inserir minhas dicas de instalação, configuração e opinião sobre assuntos de informática, mas mais específicamente para além de ME ajudar a idéia era de compartilhar minhas experiências com qualquer um que precisasse. 

De uma forma simples e sem grandes firulas visuais, procurei organizar as dicas e colocá-las disponíveis para acesso rápido. Claro que a coisa acabou evoluindo e costumo postar também algumas notícias, opiniões e dicas postadas em outros sites, mesmo que antigas, mas que de uma forma ou de outra acho relevantes e me propus também a discutir a filosofia do Software Livre o que em breve será motivo de novos posts. Finalmente acabei de postar um vídeo do baixaki mostrando algumas ferramentas úteis para nós usuários Linux no sentido de ajudar nossos pobres amigos que escolheram serem aprisionados pelo limitado mundo do software proprietário.

E agora sou presenteado por todos os leitores deste blog com os 1000 acessos. Agradeço, de coração, por suas visitas, o que me faz ter ainda mais vontade de continuar, sabendo que vocês estão apontando para mim, o caminho certo.



Evolução, Revolução, Inovação - Seja livre - Use GNU/Linux

quarta-feira, 14 de março de 2012

Licença de Software - E você aceita isso!

Em resumo, publico aqui um exemplo de "tradução" daqueles contratos que você normalmente aceita quando instala um software proprietário em seu computador. 

Seja ele licitamente comprado ou não (!)

"eu, detentor dos direitos autorais do produto, digo que você cliente, comprador, consumidor, poderá utilizá-lo da maneira que eu diga, nas condições que eu diga, pelo prazo que me aprouver e você tem somente o direito de escolher comprá-lo e submeter-se às minhas condições. Os subprodutos gerados por você com esse produto não são exclusivamente seus, mas meus também, e você não pode utilizá-los para si sem minha autorização. Você pode distribuir a sua parte do conhecimento ou subprodutos gerados por esse produto, por você, mas eu definirei o que é seu e o que é meu. Você está sujeito às minhas leis, às minhas normas e à minha vontade unilateral e aceita de bom grado essa condição”.

E você ainda assim aceita?!

Seja livre - Use GNU/Linux.

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fonte: Revista Espírito Livre nr. 9, pag.43, Autor: Paulo de Souza Lima

segunda-feira, 12 de março de 2012

Instalando o Quake 3 Arena nativo em Linux.

Eu sei que esta é uma dica bem velha, mas é sempre um prazer acessar os servidores e desmanchar nossos amigos no clássico Quake III Arena... Principalmente quando a gente usa um excelente jogo em modo nativo. Nada de emulação, nada de subterfúgios... Linux somente.

Em primeiro lugar, você deve baixar o point release da id software, que no fim das contas é o "instalador" para o linux, afinal eles liberaram o fonte.

Sinceramente, não encontrei no servidor da id software ( ftp.idsoftware.com ), mas também não me dei ao trabalho de procurar como se deve. Entretanto, basta uma pequena procura no google para achar este link: http://www.gamefront.com/files/10484605

Ali é possível baixar o arquivo.

Depois você vai precisar ser root para continuar.

Agora vamos criar duas pastas: quake3 e dentro dessa pasta outra chamada baseq3. Aqui eu iremos usar:
  • # mkdir -p /usr/local/games/quake3/baseq3
  • # cd /usr/local/games/quake3/baseq3

Os diretórios estão prontos para receber os arquivos do Q3A. Agora vamos pegar o CD, inseri-lo na unidade de CDROM e montá-lo (Você comprou o CD original né? Se não, em qualquer feira já dá pra encontrar ;P ):

  • # mount /mnt/cdrom/

No CDROM você deve copiar o arquivo Quake3/Baseq3/pak0.pk3 para a pasta baseq3 que foi criada:

  • # cp /mnt/cdrom/Quake3/Baseq3/pak0.pk3 /usr/local/games/quake3/baseq3/

Agora copie o Point Release que você baixou (linuxq3apoint-1.32b-3.x86.run) para a pasta quake3:

  • # cp linuxq3apoint-1.32b-3.x86.run /usr/local/games/quake3/

Vá para o diretório quake3 e execute do Point Release:

  • # ./linuxq3apoint-1.32b-3.x86.run



A instalação de mods é idêntica a instalação do Windows. É só extrair o pacote do mod desejado na pasta do Q3A e executar:
  • quake3 +set fs_game pastadomod
Por exemplo, gosto muito do QFrag, extraí o mod para quake3/qfrag e, para rodar, basta executar:
  •  quake3 +set fs_game qfrag

Se você quiser pode até criar uma VPN com o Hamachi e se divertir com seus amigos.

Boa diversão!

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fonte:

Novidades do Windows 8 - Alguma coisa ali vale a pena?

Nos últimos dias, tenho visto uma avalanche de links e imagens do Consumer previw do Windows 8, o que temos de bacana e de ruim no sistema?

Vamos analisar algumas coisinhas conceituais do sistema e ver se realmente vale a pena substituir o seu pinguim por isso.

Novo apelo visual: Realmente, desta vez, a galera de Redmond teve trabalho, a aparência foi completamente reformulada, afinal, eles também estão desenvolvendo o sistema para os tablets com suas telas menores e touchscreen. Uma iniciativa interessante, mas cá para nós, já tínhamos várias versóes do GNU/Linux preparadas para isto, ou mesmo as versões netbook de algumas distribuições, voltadas para estas maquininhas, isso, sem contar o Android, padrão para quase 100% destes aparelhos, então, o que há de novo nesta interface que já não exista? Simples um visual esquisito tipo "colcha de retalhos" que os detentores de telas grandes e de alta definição terão que engolir, afinal, o sistema tem que ter uma cara só em tudo né, afinal esta é a filosofia deles, deixar o sistema padronizado para padronizar os usuários, sejam eles "compradores de licença" ou piratas.


Novo sistema de arquivos: Criaram um novo sistema de arquivos (ReFS) capaz de suportar arquivos de até 16 exbibytes, que equivalem a cerca de 687 milhões de discos Blu-ray. Um recurso interessante, mas sinceramente, esta imensa massa de dados é hoje, ou numa previsão otimista, daqui a cinco anos, uma real necessidade para os sistemas desktop? Óbvio que não, ninguém em máquinas pessoais ou mesmo corporativas em desktop ou tablets se utilizará de arquivos desta magnitude, salvo é claro uns poucos servidores que se atenham a dados muito específicos, neste ponto, poderiam simplesmente nem ter lançado este recurso agora, aproveitando um ponto específico no futuro para trazer esta novidade, quando fosse realmente necessária... Hoje em dia ainda é difícil pensar na magnitude de um Blu-ray, imagine 687 milhões deles... Não pense que não sei o que afirmações deste tipo podem gerar de opinião, mas foi o próprio Bill Gates que disse que não era necessário mais de 640k de memória, lembram? Em minha opinião, este é um exagero de recursos, pelo menos para a arquitetura desktop.

Mais de 100 mil alterações de código antes do lançamento: Nós do mundo GNU/Linux sabemos o quanto atualizações de sistema são importantes, tanto que o pinguim está sempre tendo seus módulos atualizados afim de proporcionar estabilidade, segurança, velocidade, enfim, um sistema confiável, mas cá para nós, 100 mil alterações no código antes mesmo do lançamento da versão beta, deixa a gente desconfiado da qualidade daquilo que querem nos empurrar, não é mesmo? Se teve tantas alterações, houve tempo hábil para corrigir todas as reais imperfeições do código? Foram testadas profundamente todas as características e vulnerabilidades do sistema (já muito famoso por estas últimas)? Questões básicas que geram outras e outras... Há que se desconfiar de tanta alteração em algo que ainda nem existe de fato.

Velocidade de retorno:
Os responsáveis pelo sistema prometem uma revolução, o Windows 8 vai voltar do modo stand-by em apenas 8 segundos! Isto é realmente incrível! Eles conseguiram uma maravilha! Mas, espere aí! Afinal as versões anteriores já não faziam isto? Alguns mais outros menos, mas tudo dependia da configuração do hardware do usuário... No Linux também este retorno não é nenhuma novidade. Na verdade, dependendo do computador este tempo é pulverizado. Entretanto, não achei nada sobre qual o tempo necessário para o carregamento do sistema no boot, ou seja, o tempo entre você LIGAR o computador e o sistema estar pronto. Só levando em conta a tradição do Windows, que levam até alguns minutos, isto se levarmos em consideração que ao surgir na tela do usuário ainda tem que carregar anti-virus, anti-spy, anti-isso, anti-aquilo... Bem, na mesma máquina rodando um modesto WindowsXP e um Linux Ubuntu, o Windows roda em 1,5minutos, o linux em 15segundos... Uma diferença considerável. Será que o Windows 8 vai levar menos tempo que uma versão ultrapassada?

Anti-Vírus no Kernel do sistema: Esta é para rolar de rir. Um sistema dito tão seguro, eficiente, belo, poderoso... Precisa de Anti-Vírus?! Se fosse realmente seguro, seria indelével. Só neste quesito, vimos que não é possível confiar completamente nele, aliás, como sempre.

Office embarcado: Um SO que se preza, após sua instalação já deve estar pronto para o usuário ser produtivo. Bem, tudo o que precisamos lembrar é que o MS Office não estará embarcado, afinal você vai ter que comprar a licença de uso sabe-se lá por quantos mil reais... Edição de imagens ou filmes, já não havia mesmo (Ou alguém usa de verdade o MS Window Movie Maker?), ah sim, mas tem o Photoshop (dã... Adobe... Caro...), ou seja, ao contrário das propagandas da gigante de Redmond, o sistema em si não serve para grande coisa além das suas funções básicas.

Dispositivos ARM com Windows 8 não rodarão outro SO: Você pobre mortal, sabe o que são dispositivos ARM? Se não, clique aqui e leia uma descrição interessante publicada no TecMundo, mas e daí, o que isto acarreta? Bem, os consumidores que comprarem um dispositivo com arquitetura ARM rodando Windows 8 não poderão instalar nenhum outro sistema operacional, segundo informação publicada no site XDA-Developers nesta semana. A troca de sistema operacional não será possível porque em um sistema ARM será proibido habilitar o modo personalizado devido a certificação de hardware exigida.


A novidade vai de encontro com promessa de liberdade de escolha para os consumidores feita pela Microsoft segundo as declarações de Tony Mangefeste, gerente de programas, que havia afirmado que a filosofia da empresa é a de fornecer aos clientes a melhor experiência possível em primeiro lugar, mas sempre permitindo que os consumidores pudessem tomar as suas próprias decisões.

Só esta última característica, que é de dar calafrios em qualquer comprador de hardware do futuro (muito próximo), já compromete a integridade e as intenções da galera do Janelão. Eles querem transformar seu sistema de janelas em jaulas, aprisionando definitivamente os usuários, sob pena deles perderem seu hardware ao tentar instalar um outro sistema, ou seja, fazer o que normalmente nós do mundo GNU/Linux costumamos fazer. Apagar o lixo e instalar um sistema operacional de verdade.

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Felizmente, ao contrário da filosofia deles, o mundo do Pinguinzinho simpático é muito mais dinâmico e, neste momento, alguém já está estudando profundamente estas características afim de evitá-las e alterá-las a nosso favor. Afinal, qual a cor da pílula você tomou?


Seja livre, use GNU/Linux.

domingo, 11 de março de 2012

Fontes true type no seu GNU/Linux.

Você que vem do "janelas fechadas" e gosta de usar suas fontes diversas e chega ao Linux recém instalado... Seja bem vindo! E saiba que suas fontes também podem ser utilizadas facilmente no seu novo Pinguim. 

Sim... Elas vão poder funcionar normalmente e você não vai perder nada... Na verdade, vai acabar ganhando, com todos os recursos que o seu linux pode oferecer.

Mas então, como instalar?

No "janelas cheias de grades" você precisa um software para cadastrar e gerenciar suas fontes certo, no linux é a mesma coisa? NÃO!

Como instalar então? Simples.

1. baixe sua fonte e extraia os arquivos
2. vá até o diretório  .fonts (note que ele é um diretório oculto então mande seu navegador de arquivos vizualizar arquivos ocultos)
3. copie os arquivos da fonte que você baixou para a pasta .fonts
4. abra o seu editor favorito e ela deve estar lá.

Se por algum acaso não estiver, você pode então rodar o comando:

sudo fc-cache -f

Pronto. Sua fonte está instalada.

Seja livre! Use GNU/Linux!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Em tempos de leão, instale os programas IRPF e Receitanet no seu Linux.


Instalando IRPF 2012 no Ubuntu


Mais uma vez, para nossa satisfação, os usuários Linux foram lembrados pela Receita Federal. Além do arquivo binário (.bin), tem-se a opção da instalação dos pacotes no formato Debian (.deb).

Para instalar os programas da declaração de IRPF 2012, acesse o site da Receita e baixe os arquivos de elaboração da declaração e de sua transmissão, no formato Debian.

Em seguida, abra o Terminal e acesse a pasta  Downloads (supondo que esta tenha sido a pasta de destino):

  • cd Downloads

Execute o dpkg para instalar os pacotes:

  • sudo dpkg -i irpf2012_1.0-0_all.deb 
  • sudo dpkg -i receitanet-1.01.deb

Caso haja algum problema de dependência (principalmente no ReceitaNet), execute:

  • sudo apt-get -f install

Pronto! Agora você pode acessar os softwares da Receita, acessando o terminal e digitando em seguida ‘irpf2012′ ou ‘receitanet’. (Ou a partir do menu de aplicações)

Observação: Cabe salientar que os programas da Receita funcionam normalmente com o OpenJava no Ubuntu 11.10, sendo desnecessária a instalação da versão proprietária da Oracle.

Fonte: Ubuntu Dicas - Dicas e Truques para iniciantes em linux e Ubuntu.  

segunda-feira, 5 de março de 2012

Matando processos pela linha de comando.. !! No Windows !!

Imagine só...

Você já é obrigado a esperar minutos até que seu Ruindows finalmente fique pronto para ser usado, afinal, tem que carregar o sistema, os seis anti-vírus, os três anti-spywares, os sete firewalls, e toda a parafernalha de "segurança", além disso, claro tem que carregar os drivers de placa de vídeo, som, impressora, scanner, relógio e outros montes de porcarias que o sistema não dá conta sozinho (Que falta faz o linux nessa hora né?), pois é, e ainda assim você ainda tem que aturar certos programinhas que alguém por algum motivo disse que são para "monitorar" o patrimônio e na sua empresa todo mundo acha lindo ter um dedo duro dizendo para a galera de TI o que você usa, qual a versão, como funciona, enfim, xeretando onde não se é chamado, principalmente quando você tem material confidencial que não deve ser acessado por outros engraçadinhos, mas claro o povo de TI do alto de sua magnificência jura por Deus que não está interessado nisso... 

Conversa.

Se você tem este tipo de problema, ou seja, tem um programinha chato, que não serve para nada além de ficar "dedurando" tudo o que você faz, e você como usuário limitado do windows (usuário tão bunda que não pode nem administrar suas tarefas de impressão se o Exmo. Senhor Administrador do Sistema não deixar), então utilize o comando abaixo... (Oh! Céus! Linha de comando no Windows! Que horror! Nããããããooo!!! - Pois é né? E dizem que isto acabou...)

taskkill -f -im fulano.exe

Ou então use um programinha .bat (Prefiro chamar de script...) tal como o abaixo, crie um link no menu "Iniciar-Todos os programas-Inicializar" para ele e deixe-o funcionar automaticamente.
@echo off
echo Fechando...
taskkill -f -im fulano.exe
exit
Só uma pequena nota: Para não aparecer aquela janela preta que só deveria existir no Linux, por quê usuários Windows não tem "janela preta", basta, no atalho criado, setá-lo para abrir como minimizado.

Mas se puder, nem use o Windows, afinal, 
Seja livre - Use Linux.

domingo, 4 de março de 2012

Obsolescência programada de produtos.


Novamente publico aqui matéria bem interessante e que pode nos fazer pensar no quesito, atualização...

Introdução Marcos é um funcionário de um escritório em Barcelona, na Espanha. Ele vai imprimir um texto digitado no Microsoft Word em sua impressora Epson. No meio da impressão, porém, o dispositivo para de funcionar e exibe uma mensagem de erro informando que uma peça da impressora falhou e que ele deverá leva-la a uma assistência técnica. Indo em três lojas diferentes, ele descobre que o conserto sairá por cerca de 110 ou 120 euros. Os próprios vendedores, então, sugerem a Marcos que ele desista de consertar sua impressora e adquira uma nova, que custa a partir de 39 euros. Esse é o começo do documentário “The Light Bulb Conspiracy”, dirigido pela cineasta Cosima Dannoritzer, que denuncia uma prática antiética, imoral e comum na indústria desde o início do século XX e que pode ser verificada de forma acentuada na Informática: a obsolescência programada: dispositivos que já saem da linha de produção programados para morrer.

Conforme cita o documentário, a prática da obsolescência programada iniciou-se formalmente na década de 1920, quando os principais fabricantes de lâmpadas se reuniram e formaram um cartel, acordando que a duração máxima dos dispositivos não deveria ultrapassar 1000 horas úteis. No final do século XIX, as lâmpadas criadas por Thomas Edson duravam cerca de 1500 horas e, pouco antes do acordo secreto ser firmado, elas costumavam passar de 2500. O filme exibe, até, uma lâmpada de alerta que está em uma sede do corpo de bombeiros nos EUA que permanece ligada ininterruptamente por mais de 100 anos! A prática foi formalmente adotada após a crise de 1929 quando os industriais descobriram que criar um produto que estragasse rápido movimentaria mais a economia do que criar um produto de qualidade que durasse várias décadas.

Basicamente existem três formas de se criar um produto programado para morrer: construindo-o com componentes de qualidade inferior, induzindo o consumidor a substituí-lo ou criando limitações artificiais.

Vários produtos eletrônicos – ou não – saem da linha de montagem com um prazo de validade informalmente pré-determinado. Isso é conseguido ao construí-lo com componentes de qualidade inferior que tendem a se deteriorar ou a causar mau funcionamento após um determinado tempo de utilização. O maior exemplo que temos em nosso país são os desktops e notebooks de alguns fabricantes que, durante seu período de garantia – geralmente de um ano – funcionam perfeitamente bem, mas uma vez findo este prazo, começam a apresentar defeitos dos mais variados tipos. Tais defeitos podem ser ocasionados pelo esgotamento da bateria CMOS ou pelo superaquecimento de um componente colocado em determinado local. Como sempre, muitas vezes o conserto não vale a pena, assim como não há provas formais de que tais práticas aconteçam de fato.

A segunda forma de obsolescência programada começou a ganhar força na década de 1950 e consiste em induzir o consumidor a substituir algum aparelho por outro mais moderno antes do necessário. O exemplo mais gritante são os aparelhos de televisão: vários consumidores estão simplesmente trocando suas televisões de tubo 4:3, que estão com “saúde total” e sem defeito algum, por outras widescreen, feitas de LED ou de LCD com capacidade de receber sinais em alta definição. Tudo isso, é claro, de forma totalmente desnecessária, pois o encerramento das transmissões analógicas ocorrerá apenas em 2016, um número mínimo de cidades recebe o sinal digital e a programação da maioria das emissoras de TV atualmente não é em alta definição. Na informática, também percebemos isso: gamers substituem placas de vídeo com 1 ou 2 anos de uso em perfeitas condições por outras para ficarem atualizados; quando vamos para o mundo mobile então, nem se fala: o HTC Nexus One, primeiro smartphone da Google com o sistema Android, lançado há apenas dois anos, já está totalmente ultrapassado e foi abandonado pela gigante, que não irá atualizá-lo para a versão 4. O mesmo pode ser dito dos iPhones 1 a 3 ou daqueles palmtops que eram sonho de consumo no final dos anos 90 e que, apesar de ainda poderem funcionar hoje, devem estar, na melhor das hipóteses, morrendo abandonados dentro de uma gaveta.


Mais presente no ramo dos softwares, os produtos podem se tornar obsoletos graças a limitações artificiais incluídas por seus próprios fabricantes. Vem à tona o exemplo do Microsoft Office: de 1995 até 2006, os programas da suíte tinham basicamente a mesma interface e o mesmo formato de arquivo. Isso fez com que muitas empresas – grandes e pequenas – permanecessem até esses dias usando a versão 97 da suíte. Em 2007, porém, a Microsoft resolveu mudar esse cenário e lançou a nova versão de seus programas de escritório. A primeira polêmica foi a interface totalmente diferente daquela a qual todos já sabiam usar, o que fez muitos usuários recusarem-se a fazer o upgrade. Para resolver esse empasse, veio a segunda polêmica: um novo formato de arquivo, baseado em XML, totalmente incompatível com as versões anteriores (exceto com o Office 2003 SP3) que era selecionado automaticamente na hora de salvar o documento. Essa limitação artificialmente criada pela Microsoft forçou seus clientes a lentamente migrarem para a nova versão da suíte e, quando todos já estavam se acostumando com ela, três anos depois a empresa lança uma nova versão, a 2010, que é praticamente a mesma versão 2007 só com uma interface ligeiramente melhorada, dois ou três novos recursos que quase ninguém sabe que existem e centenas de correções que também podem ser instaladas através dos service packs.

Vemos, portanto, que a obsolescência programada está presente e é marcante no âmbito informático através de várias práticas, muitas vezes imperceptíveis, da indústria.

Engana-se, porém, quem pensa que essa prática é monopólio das empresas de software proprietário: as distribuições de Linux são, possivelmente, as maiores apoiadoras da prática da obsolescência programada. Basta ver que, no início da década passada, se você instalasse uma distribuição que viesse com um ambiente gráfico X e uma nova versão desse ambiente fosse lançada, era possível atualizá-lo todo com, no máximo, alguns comandos. Hoje, porém, isso é praticamente impossível na maioria das distros mainstream que lançam uma nova versão a cada seis meses: o ambiente gráfico está tão enredado com o resto do sistema que tentar atualizá-lo para uma versão mais nova certamente seria sinônimo de dor de cabeça e de noites em claro. O melhor e mais fácil é, obviamente, atualizar o sistema inteiro para a nova versão, o que não é um grande problema para aqueles que têm uma boa conexão à Internet (É claro que existem projetos comunitários como o OpenSUSE Evergreen que tendem a estender o período de suporte das versões legadas, mas é a velha história do “por sua conta e risco”).

Finalmente, vemos que, independente de nossa vontade, somos levados por uma mão invisível a movimentar nossa economia, seja substituindo produtos que estragaram prematuramente ou simplesmente porque queremos algo mais moderno. Somos fantoches e a indústria da informática está aí para provar isso: nossos computadores atuais têm memória e velocidade de processamento restritos a grandes servidores de duas décadas atrás, mas os programas e sistemas operacionais que utilizamos ficaram cada vez mais pesados de tal forma que o tempo médio que demoramos para realizar uma tarefa comum na última versão de um software em um micro atual é próximo daquele que levaríamos para fazer a mesma coisa em uma versão de 15 ou 20 anos atrás do mesmo programa em um computador daquela época. Precisamos, porém, sermos consumidores conscientes e não nos deixar levar apenas pelo que as propagandas dizem. A propósito: Marcos encontrou uma pessoa na Internet que lhe forneceu auxílio para “consertar” sua impressora e continua usando-a.

por André Machado <andreferreiramachado em gmail.com>

Fonte:
http://j011yr0g3r.weebly.com/obsolecencia.html

sábado, 3 de março de 2012

Criando uma Rede Virtual Privada (VPN - Virtual Private Network) usando Hamachi + Ubuntu Linux + Hamachi-gui

Para jogar, bater papo, trocar arquivos com nossos amigos, muitas vezes temos receio de fazê-lo pela Internet apenas por razões de segurança.

Podemos então, criar uma rede virtual privada ou na sigla original em inglês (VPN - Virtual Private Network), sempre lembrando que o caso aqui não é o software para Windows, para isto o usuário pode baixar o programa a partir do baixaki e Instalar-next-next-finish e pronto o seu Hamachi já vai estar instalado e funcionando e compartilhando todos os problemas do Windows com seus amigos.

Volto a lembrar a todos que a configuração aqui é voltada para os usuários Linux, especialmente os das distribuições Ubuntu (10.04) e Xubuntu (11.10) e que sabem que para instalar alguma coisa no Linux, é algo mais complexo, mas muito mais eficiente e seguro do que o mundo Windows.

Primeiro, uma pequena descrição do Hamachi:

O Hamachi, organiza dois computadores ou mais conectando-os em uma rede virtual para comunicação direta e segura. O software é fácil, seguro, simples e gratuito, utilizando uma rede privada com arquitetura de segurança aberta e capacidade de compartilhamento sem precedentes de músicas, arquivos de impressora, dados e jogos.
Todas comunicações feitas pelo programa são codificadas com encriptação e autenticadas pela indústria de algoritmos e protocolos. Ninguém pode ver o que dois usuários conectados estão fazendo, nem mesmo os desenvolvedores do software.
Sua opções são simples, intuitivas e funcionais, permitindo acesso rápido a tudo que você precisa.

Instalação do Hamachi no Linux Ubuntu:

Para instalar, primeiro baixe o programa, em seu site ( http://files.hamachi.cc/linux/hamachi-0.9.9.9-20-lnx.tar.gz ) descompacte o arquivo em uma pasta de sua preferência. Em seguida, abra um terminal e entre na pasta que você acabou de descompactar (para isso use o comando cd).

Uma vez dentro da pasta, digite os comandos:
$ sudo make install
$ sudo tuncfg

Até aqui, qualquer tutorial de instalação do Hamachi é igual, entretanto para que ele funcione no Ubuntu, você deve executar também os passos abaixo:

Obtenha o seguinte pacote:
 $ sudo apt-get install upx-ucl

Vá a pasta abaixo:
 $ cd /usr/bin

Depois execute o comando a seguir:
 $ sudo upx -d hamachi

E esse aqui para cada conta de usuário
 $ hamachi-init

Pronto o Hamachi finalmente está pronto para usar, só que em modo texto.


Instalação do Ambiente Gráfico para o Hamachi:

Agora que o Hamachi já está pronto e configurado, vamos instalar o seu ambiente gráfico, muito útil para quem vem do mundo Windows ou usuários como eu que, apesar de usar o modo texto, também apreciam a praticidade do modo visual.

Há vários frontends que podem ser instalados, mas o de instalação mais simples e rápida é o Hamachi-gui.

Baixe a versão que melhor se adaptar ao seu ubuntu no site do próprio Hamachi no source forge ( http://hamachi-gui.sourceforge.net/download.html ) no meu caso foi a hamachi-gui_0.9.5-0_i386-hardy.deb

No terminal execute:
$ sudo dpkg -i hamachi-gui_0.8.1-0_i386-hardy.deb  

Então é só procurar em seu menu Aplicativos-Internet e ele estará lá disponível.


Resumo dos comandos do Hamachi

Para quem for utilizar o Hamachi em modo texto, vai aqui uma pequena lista dos comandos mais usados do programa.

Para ativar o Hamachi:
$ hamachi start

Para ver a ajuda:
$ hamachi ?

Para alterar seu nick:
$ hamachi set-nick

Para fazer login com o hamachi:
$ hamachi login

Para criar uma rede:
$ hamachi create

Para acessar uma rede:
$ hamachi join

Para ficar online ou offline na rede:
$ hamachi go-online
$ hamachi go-offline

Obtendo os nicks e os “IPs” aos quais você está conectado:
$ hamachi get-nicks
$ hamachi list

Parando o hamachi:
$ hamachi stop


Facilidades deste Blog 
Disponibilizei na seção ao lado o download de todos os pacotes para facilitar as coisas. Basta clicar em Hamachi_Ubuntu_gui e baixar os pacotes em um arquivo zip. (Pacotes gui: i386, 64 e o Hamachi propriamente dito), ou clique aqui.
 
Fontes/Créditos: 

a. Baixaki - Artigo: Crie uma rede virtual entre dois computadores pela Internet permitindo que arquivos sejam compartilhados: http://www.baixaki.com.br/linux/download/hamachi.htm#ixzz1o6E8EFMW

b. Rairo's Web Blog - Ubuntu: Instalando o Hamachi (vpn): http://rairo.wordpress.com/2009/01/16/ubuntu-instalando-o-hamachi-vpn/

c. Jogos via Internet em 2 minutos com Hamachi (pt_BR): http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=4639&pagina=2

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