quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um script engraçadinho...

 Quando comecei a ler este script até achei que era coisa séria de instrutor, mas aí você cai nos elif's e começa a rir...

Muito bom, e ainda funciona!!! hihi

#!/bin/bash
#Introdução ao Shell-Script
#Autor: Carlos Demetrio
#Data: 19/03/2012

##################################
DATA = 'date+%d/%m/%Y'
##################################

menu ()
    {
    reset
    echo "Olá, $USER."
    echo "Hoje é: $DATA"
   
    echo -n "Digite o seu sistema operacional favorito. Ex.: linux: "
    read SO
   
        if [$SO = "linux"]
        then
          clear
          echo "Você é o cara!"
          exit 0
        elif [$SO = "windows"]
        then
          clear
          echo "Você é fraco!!"
          exit 0
        elif [-z $SO]
        then
          clear
          echo "Digite algo..."
          sleep2
          menu
        else
          clear
          echo "Use linux que você será melhor!"
          exit 0
    fi
    }
   
    menu;


Bem legal não é mesmo?

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Windows 8... Algumas matérias que nos fazem pensar.

Quando a gente se utiliza de um sistema operacional, normalmente a tendência é procurar o mais moderno, o melhor, enfim, aquele que atenda as nossas necessidades e nos dê a possibilidade de crescer.

Tem sido assim há anos com o Linux, ele melhora com o tempo, sempre. Novos recursos não excluem recursos anteriores e a sua interface quem escolhe, independente da distribuição, no fim das contas somos nós. Ou seja, mesmo que você utilize o Ubuntu, você pode escolher entre XFCE, KDE, LXDE, como interface gráfica, isso se você não quiser usar qualquer outra que exista por aí. Temos liberdade de escolha e não para por aí, não só temos liberdade de escolha como temos a liberdade de alterar a interface (na verdade o sistema inteiro) que usamos ou mesmo deixar no bom e velho modo texto. É claro que estas últimas opções são para o pessoal mais "nerd" e se focar-mos no usuário comum temos, assim mesmo, muita liberdade de escolher o que quisermos colocar para funcionar em nossos computadores. Temos todo um mundo de escolhas e possibilidades a serem explorados. E isto causa um problema, é viciante!!! Janelas transparentes, arredondadas, com cores personalizadas e bordas cheias de detalhes artísticos ou então, pelo contrário, um desktop espartano e simples para focar na performance e não transformar o micro em uma carroça.

Aí, nós damos uma olhadinha pelas poucas "janelas" que o SO mais usado pelos desktops oferece e vemos algumas coisas estranhas que nos fazem pensar, será que é possível que alguém ainda pague por isso? A resposta é clara e imediata: Infelizmente SIM. As pessoas pagam enormidades em dinheiro que poderiam ser usadas para comprar até mesmo um Tablet daqueles mais baratinhos e ainda levam um software cheio de problemas e com um visual duvidoso. 

Pensando nisso, preparei aqui abaixo, alguns links disponibilizados por jornalistas e autoridades no assunto Windows falando sobre o novo sistema da Microsoft.

(Os links foram retirados a partir do site UOL)

16/10/2012 - Microsoft lança comercial "barulhento e confuso" sobre o Windows 8 na TV
http://idgnow.uol.com.br/internet/2012/10/15/microsoft-lanca-comercial-barulhento-e-confuso-sobre-o-windows-8-na-tv/

12/10/2012 - Windows 8: Nove perguntas ainda sem resposta
http://idgnow.uol.com.br/internet/2012/10/11/windows-8-nove-perguntas-ainda-sem-resposta/

04/10/2012 - Por que você não deve comprar um Ultrabook Windows 8
http://idgnow.uol.com.br/internet/2012/10/03/por-que-voce-provavelmente-nao-deve-comprar-um-ultrabook-windows-8/

03/10/2012 - Cofundador da Microsoft diz que Windows 8 é "intrigante e confuso"
http://idgnow.uol.com.br/internet/2012/10/02/cofundador-da-microsoft-diz-que-windows-8-e-intrigante-e-confuso/

17/09/2012 - Windows 8 é aposta estilo 'tudo-ou-nada' para a Microsoft
http://idgnow.uol.com.br/ti-corporativa/2012/09/17/idgnoticia.windows8-microsoft/

Vendo todas estas matérias, podemos notar em algumas o tom de esperança na possibilidade da Microsoft (e só dela, afinal os seus usuários são seus dependentes) desenvolver algo de bom em seu novo sistema, já em outros podemos ver a preocupação dos jornalistas em tentar descobrir como funciona o novo sistema, visto que seus recursos ou inexistem, ou estão escondidos em algum lugar atrás de tanta firula visual, cuja possibilidade de personalização cai por terra em muitos aspectos.

Não sei se vale de verdade a pena utilizar um sistema que você tenha que reaprender como se usa a cada nova versão, onde os caminhos para suas configurações são cada vez mais tortuosos e onde sua utilidade acaba sendo cada vez mais duvidosa. Além de ser fatalmente uma caixa de surpresas. Sabe-se lá quais códigos maliciosos podem existir escondidos em suas entranhas que informem à Microsoft informações as quais só são de seu interesse? Ou ninguém se lembra da mensagem de que "você pode ter sido vítima de pirataria de software" ao tentar atualizar o WindowsXP? Tudo começava em um backdoor do próprio firewall (waterwall hi hi) padrão do sistema, e acabava com a utilidade de quem tinha um XP instalado pelo primo do irmão do amigo do cunhado (!!).

Por que motivo não utilizar um software maduro, moderno, seguro e que está em constante aprimoramento? Por que não utilizar uma ferramenta livre e de código aberto que é anos luz mais personalizável e mais bem elaborada? Qual a motivação de comprar um SO por centenas de Reais podendo simplesmente baixar e distribuir para quem você quiser, quantas cópias você quiser fazer? Por que será que Google, Facebook, IBM, NASA e tantos outros grandes nem sequer cogitam a utilização do Windows em seus servidores?

Simples... Usam Linux e ponto.

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Seja Livre - Use Linux

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Microsoft Office e OPEN DOCUMENT FILE (ODF)

O mundo do pensamento livre e código aberto costuma sempre nos surpreender e por vezes nos deixar imensamente felizes.

Há alguns anos, seria impensável que a Microsoft gigante em seu berço esplêndido levantasse de sua arrogância e corresse atrás de formatos e procedimentos adotados pelo mundo livre, afinal, eles eram (eu disse ERAM - não são mais) o padrão de formatos dos arquivos adotados nos escritórios, empresas e casas mundo afora. Hoje em dia, bem... Isso está mudando. Veja a matéria abaixo, publicada na PC-WORLD (uma das mais respeitadas fontes de notícias de informática):

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Opinião: Como a Microsoft foi forçada a abrir o Office
Simon Phipps, InfoWorld EUA
21-08-2012

Com o código aberto, mesmo que não use o ODF, você se beneficia de um mercado mais competitivo e revigorado.

Em um texto publicado em um dos blogs da Microsoft esta semana, Jim Thatcher, executivo da empresa responsável pelo suporte a padrões no Microsoft Office, descreveu algumas das mudanças na próxima versão do produto:

"Na próxima versão do Office adicionamos dois novos formatos de arquivo que podem ser usados: Open XML estrito e Open Document Format (ODF) 1.2. Também adicionamos suporte à abertura de arquivos PDF, que podem ser editados dentro do Word e salvos em qualquer um dos formatos suportados. Ao adicionar suporte a estes formatos de arquivo padronizados, o Microsoft Office 2013 dá aos usuários mais escolhas na interoperabilidade de documentos."

Nestas poucas palavras encontramos ecos de uma lição de história que demonstra o poder do código aberto no valioso estímulo à competição e inovação no mercado de sofware. Formatos de arquivo podem não ser o assunto mais interessante, mas o anúncio destaca dois fatos importantes sobre o código aberto. Primeiro, software de código aberto pode perfeitamente definir o ritmo do mercado de forma competitiva. Segundo, a inovação do código aberto fornece os “ombros dos gigantes” nos quais outros podem se apoiar.

O triunfo do ODF

No início da década passada o Microsoft Office havia eliminado quase toda a competição no mercado de software de produtividade. Diante desde quase-monopólio a Sun Microsystems lançou em 2000 um projeto de código aberto baseado em um pacote Office de nicho chamado StarOffice. Batizado de OpenOffice.org, ele gradualmente ganhou notoriedade como a alternativa aberta ao Microsoft Office.

Embora alguns possam ser rápidos ao acusar o OpenOffice.org de ser um “derivado” do Office, seu desenvolvimento na verdade é paralelo à primeira versão do Microsoft Word (em 1983, para o sistema operacional Xenix), tendo sido criado em 1984 para os computadores domésticos populares da época: o Commodore 64 e o Amstrad CPC rodando o CP/M. Mais tarde ele evoluiu para um pacote office para o DOS, OS/2 Warp (da IBM) e Microsoft Windows.  Quando a Sun Microsystems adquiriu o StarOffice, em 1999, ele já era um aplicativo multifunção completo e capaz, disponível em versões para todas as plataformas populares da época.

Chegando à Sun, os desenvolvedores do StarOffice/OpenOffice.org aceleraram um projeto para criar um formato de arquivo moderno, baseado em XML, para seu software. O uso de um formato baseado em XML tornaria muito mais fácil promover a interoperabilidade com outras ferramentas de escritório, bem como manter a compatibilidade entre versões.

O segundo benefício era justamente o maior problema de todos os usuários de aplicativos de escritório, então a Sun tomou a iniciativa de ir à OASIS (Organization for the Advancement of Structured Information Standards - Organização para o Avanço de Padrões em Informação Estruturada) e propor uma solução: um formato de arquivo padronizado para softwares de produtividade. Estive envolvido no processo e sei que a Sun abordou outros membros da OASIS para colaborar no projeto. Entretanto a Microsoft rejeitou a iniciativa, declarando-a “redundante”. Afinal, a empresa ganhava muito dinheiro com os “upgrades” resultantes da pressão social aplicada por outros usuários do Word a cada vez que o formato de arquivo mudava.

A OASIS concordou com a proposta e o resultado foi o padrão OpenDocument, ou ODF. Apesar de um início tímido, a adoção do ODF cresceu como uma bola de neve, e hoje ele é reconhecido pela ISO (International Standards Organization - Organização Internacional para Padronização) e um padrão nacional aprovado em vários países no mundo. A pressão resultante sobre a Microsoft se tornou enorme, e a empresa respondeu manipulando organizações internacionais para criar um formato de arquivo XML baseado fortemente nos formatos usados pelo Microsoft Office. Este padrão foi ratificado pela ISO em 2008.

Demorou cerca de sete anos, mas a Microsoft finalmente cedeu. Em Abril a empresa anunciou que irá implementar totalmente no Office 2013 (Office 15) o suporte ao padrão que forçou à ISO (ISO/IEC 29500, chamado de OOXML pela maioria das pessoas) e o padrão aberto que ela emulou, desenvolvido pela comunidade (ISO/IEC 26300, chamado de ODF pela maioria das pessoas).

O código aberto mudou o mercado, forçando a Microsoft a responder e adotar tanto a compatibilidade de arquivos entre versões quanto o conceito de interoperabilidade. Sem o código aberto, nada disto teria acontecido. Com o código aberto, mesmo que não use o ODF, você se beneficia de um mercado mais competitivo e revigorado.

O PDF recebe o que merece. Ou quase

O segundo ponto no post no blog da Microsoft destaca o poder da inovação aberta. A comunidade de desenvolvedores do OpenOffice.org em sua maior parte migrou em 2010 - junto com o código-fonte - para um novo projeto Open Source chamado LibreOffice. Tanto o OpenOffice.org quanto o LibreOffice há muito suportam a criação de arquivos PDF. O Microsoft Office eventualmente copiou o mesmo recurso, inicialmente como um add-on para o Office 2007 e mais tarde como um recurso padrão. Mas o LibreOffice também inclui a valiosa capacidade de criar PDFs Híbridos, que podem mais tarde ser abertos e editados com o LibreOffice.

E parece que ele também irá aparecer no Microsoft Office:

"Nesta versão a Microsoft adiciona uma opção que chamamos de PDF Reflow, que permite abrir arquivos PDF como documentos Office editáveis. Tristan Davis, gerente de programa do Word na Microsoft, explica: “Com este recurso você pode transformar um PDF de volta em um documento do Word completamente editável. Nós “rehidratamos” cabeçalhos, listas numeradas, tabelas, notas de rodapé e outros elementos, analisando o conteúdo do arquivo PDF."

O problema aqui é que a Microsoft está limitando a interoperabilidade e a compatibilidade tanto do suporte ao ODF quando de sua versão dos PDFs Híbridos. Por motivos ainda não explicados, a empresa não irá oferecer a capacidade de salvar documentos num formato ODF compatível com versões anteriores (a versão atualmente suportada no Office 2010 é a 1.1), então será difícil usar o ODF em um ambiente de trabalho híbrido. Da mesma forma, apesar de suportar a abertura de arquivos PDF para edição, a Microsoft não irá suportar a abertura dos PDFs Híbridos do LibreOffice. Talvez a ameaça competitiva do software de código aberto ainda seja grande demais.

Assim como a adição da capacidade de gerar arquivos PDF, a decisão de incluir a possibilidade de editar estes arquivos é uma bem-vinda adoção do que já foi testado e experimentado com código aberto. Esta é a dinâmica da inovação. Ideias geram ideias, e a inovação é resultado da inspiração.

A diferença aqui é que as comunidades de código aberto tornam suas ideias livremente disponíveis para outros, então não haverá ameaças de processos e acordos de licenciamento coercivos (e confidenciais). É assim que as coisas devem ser se quisermos que a inovação continue a brotar como resultado de um mercado vigorosamente competitivo.

Fonte:

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Trocando em miúdos, vemos a gigante de Redmont finalmente se curvando ao mundo do pensamento livre e seus padrões abertos, e fazer uma "gambiarra" em seu Office, pelo menos para que os seus pobres usuários consigam entender a linguagem do resto do mundo. Falta apenas respeitá-los por completo e aceitar de vez sua inferioridade, adotando como padrão estes formatos.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Instalando placas Wifi (Wireless) no Linux

Configurando placas Wifi (wireless) no Linux

Há algum tempo atrás, os WinModens tiravam o sono da comunidade Linux, com o advento da banda larga, veio o fim das dores de cabeça com eles e, como não poderia deixar de ser, afinal, só existe Windows no mercado (Uh!!), pelo menos para alguns fabricantes eles criaram um sucessor para os WinModens. As placas Wifi (wireless), ou seja, mais uma dor de cabeça para os LinuxUsers. Novamente, partimos nós para o trabalho e muitas placas já são suportadas mas é sempre um problema quando não há suporte padrão em distribuições Linux, portanto, estou postando aqui um tutorial rápido de como resolver este problema, cujo original pode ser encontrado em: http://www.vivaolinux.com.br/dica/Configurando-placa-wireless-no-Linux

Mãos à obra:

Abra o terminal, obtenha acesso de root com o comando "su" e em seguida digite:

# lshw -C network

Caso o programa acima não esteja instalado:

# apt-get install lshw

Após instalar, digite:

# lswh -C network

Deverão aparecer as placas reconhecidas pelo sistema.

Na descrição de sua placa wireless, guarde o nome do módulo e do fabricante, vem logo após as palavras "product" e "vendor".

Acesse o site do fabricante do módulo e baixe o driver (para Windows - Sim, isso mesmo!) correspondente ao módulo.

Abra o terminal novamente e digite:

# apt-get install ndiswrapper-utils-1.9
# apt-get install ndisgtk

Após instalados, digite no terminal:

# ndisgtk

Clique no botão instalar driver e escolha o arquivo correspondente ao driver (as extensões dos arquivos de driver do Windows geralmente são .inf .sys).

Seu driver após este passo estará instalado com sucesso.

Agora abra seu gerenciador de redes e espere até achar uma rede Wifi, caso o gerenciador não detecte a presença da placa, reinicie o sistema afinal o driver é Windows (lembra? reinicie pra tudo)

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