sábado, 26 de setembro de 2015

Atualizações de flashplugin-installer, ttf-mscorefonts-installer dando erro. (RESOLVIDO)

Esta dica é o resultado de uma postagem minha no site Viva o Linux, para um problema recorrente no flashplugin-installer e no tts-mscorefonts-installer para Linux. Que são os instaladores respectivamente do plugin flash e das fontes Windows para uso no Linux.

Em algumas atualizações, especialmente nas versões do Xubuntu para 64 bits, pode ser que você depare com o seguinte erro:

Os seguintes pacotes solicitaram o download de dados adicionais após a instalação do pacote, mas os dados não puderam ser baixados ou não puderam ser processados.

flashplugin-installer, ttf-mscorefonts-installer

O download será tentado novamente mais tarde, ou você pode tentar baixar novamente agora. A execução deste comando demanda uma conexão à Internet ativa.

Este problema, na verdade é um bug conhecido nos instaladores destes pacotes que são distribuídos em código fechado, para o Firefox. Mas uma solução livre pode resolver com facilidade este problema, evitando inclusive que você utilize alguns códigos proprietários em seu sistema livre.

Entretanto, se você instalar o navegador Google Chrome, pode utilizá-lo normalmente, dado que ele já vem com um plugin similar.

A solução para o problema é simplesmente utilizar o FRESHPLUGIN que se utiliza dos mesmos recursos do Google Chrome para tocar os arquivos de animação e videos do flash, diretamente dos seus repositórios, assim:

sudo add-apt-repository ppa:nilarimogard/webupd8
sudo apt-get update
sudo apt-get install freshplayerplugin

Feito isso, o resto é só alegria.

Fontes:

Agradecimentos aos usuários do Viva o Linux pela ajuda:
lSinkz, Jbaf e especialmente a SamsonBurke pela solução do problema.

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Seja Livre e tenha uma comunidade de amigos ao seu lado. Use Linux. 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

A Microsoft precisa de dinheiro... Seu dinheiro...

Definitivamente a gigante das janelas teve uma grande sacada... Primeiro lançam o Office 365 que nada mais é do que o Office com uma licença que vale por um ano (A versão completa custa R$490,00 por ano, isso com desconto), é isso mesmo, você PAGA e CARO por uma licença que vai expirar no fim dos "365" dias (Office 365... 365 dias... Entendeu?). 
Trocando em miúdos, todo ano você "compra" um novo Office e fica muito feliz com isso... 

Mas vocês pensaram que iria ficar só assim? Não... Fica ainda muito melhor...

Não contentes de distribuírem o Office como um serviço, o novo Windows 10 também será migrado para a mesma filosofia de trabalho... Você vai "comprar" uma licença e terá as atualizações obrigatórias e que VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE ATUALIZAR!!! ESTÁ NO CONTRATO DE UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE QUE TODO MUNDO CLICA EM OK SEM LER!!! E, a partir de um determinado momento mesmo que o seu Windows esteja atualizadíssimo, sua licença irá expirar e você não poderá mais usar o seu Windows... Você já viu quanto custa normalmente uma cópia do Windows? Pois é, regularmente você deverá abastecer a conta bancária da Microsoft para que VOCÊ POSSA UTILIZAR O SISTEMA, que é DELES!!! (Nunca foi seu, otário!).

Pensem muito bem antes de fazer o upgrade para o Ruindows 10, pense se vale a pena pagar para poder acessar os seus arquivos de trabalho, ou imagine o cenário, você está terminando um trabalho importante e no dia de apresentá-lo sua licença expira (Seja Windows ou Office 365) e você não tem como acessá-lo... Vergonha? Carinha vermelha? NÃO ==> PREJUÍZO!

Use um sistema operacional que você tenha certeza do dia de amanhã, com ferramentas que estarão sempre (SEMPRE! SEMPRE! SEMPRE! SEMPRE!) disponíveis por força de suas licenças serem livres...

Seja Livre - Use GNU/Linux

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Papo de Botequim - Curso de ShellScript - Julio Cesar Neves - Linux Magazine

Na revista Linux Magazine, podemos encontrar uma série elaborada pelo Julio Cesar Neves mostrando, em uma linguagem leve, como podemos usar todo o poder do ShellScript, ou seja, como utilizar a mais poderosa das ferramentas do Linux: A linha de comando e suas características.

Para facilitar ainda mais as coisas, compilei todas as matérias que foram veiculadas na revista em um único arquivo PDF com 55 páginas coloridas e com suas ilustrações originais, tudo muito bem diagramado.

Valeu Linux Magazine! Valeu Julio Cesar Neves.


GNU/Linux - Onde homens são homens e fazem seus próprios scripts...

Seja Livre - Use GNU/Linux

Avahi - Erro ao inicializar - Network service discovery disabled...

Outro dia o instalador da BrazilNet estava tentando configurar o roteador deles para fazer funcionar minha nova conexão (tô fugindo da Oi, não aguento mais o péssimo serviço.), problemas técnicos à parte, esta mensagem aparecia toda vez que iniciava o computador. Então, fui à caça de uma solução para, pelo menos contornar o problema, caso não tivesse solução.

Encontrei o seguinte no "askubuntu":

Toda vez que eu inicio a máquina recebo esta mensagem: “Network service discovery disabled. Your current network has a .local domain, which is not recommended and incompatible with the Avahi network service discovery. The service has been disabled.”

O que isso significa para mim?



A melhor resposta para a indagação do usuário foi:

Parece que o avahi-daemon incia quando a conecção com a rede é estabelecida (/etc/network/if-up.d/avahi-daemon). Esta notificação está informando que o mDNS (Avahi) está desabilitado. Mas ele é somente utilizado por um numero mínimo de aplicações e apenas trabalham em rede local, não é uma advertência que afete sua conexção à internet ou DNS.

Na melhor das hipóteses afetaria o uso do mDNS ao compartilhar músicas com o Rhythmbox (ou iTunes) através da LAN. Que é uma tecnologia Apple e é praticamente ignorada a favor do uso do uPNP ou DLNA nos PCs.

Para desabilitar, você pode editar o arquivo
  /etc/default/avahi-daemon
como root:
 
sudo -i
geany /etc/default/avahi-daemon

e adicione a linnha (ou altere-a caso já exista para):
 
AVAHI_DAEMON_DETECT_LOCAL=0


Acho que esta solução é bem limpa e funcional, mas no site ainda são mostradas algumas outras soluções para o problema.

Para ver o post completo e todas as soluções, clique no link a seguir: http://askubuntu.com/questions/339702/network-service-discovery-disabled-what-does-this-mean-for-me


Seja livre - Use GNU/Linux

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Você usa o antivírus McAfee? Parabéns, você usa o pior software do planeta.


Você vai na loja e compra o seu Antivírus e confia nele cegamente? Sim, você, órgãos do governo (até setores militares!!!) e muitas empresas e seus administradores de TI apagados fazem isso e ainda recriminam usuários que dizem que esta solução não funciona, aí veja só o que acontece quando o próprio criador do seu antivírus é perguntado sobre segurança digital...

John McAfee, fundador e ex-CEO da McAfee, afirmou que não usa nenhum software para se proteger e acredita que o mercado está ultrapassado. "Não tenho antivírus. Eu acho que o antivírus está morto. Ele usa uma tecnologia antiga, que não é relevante. Os hackers são 10 vezes mais rápidos do que eles, é um sistema sem sentido", afirmou.

Ao que tudo indica, o ex-CEO não está muito satisfeito com os rumos do aplicativo que criou. Quando a pergunta foi sobre como se ele se sentia com o fato de sua ex-empresa, vendida para a Intel em 2010, passar a se chamar Intel Security, o programador deu risada. "Você não tem idéia de como estou feliz com isso. Ele se tornou o pior software do planeta. Você não consegue desinstalar, ele realiza análises o tempo todo e é lento. Graças a Deus eu não tenho mais associação com aquilo".


Vai ou não começar a pensar?

Seja Livre e não caia nessas arapucas! Use GNU/Linux

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Controlando processos no Linux

Desde que comecei a utilizar o Linux como meu sistema, sempre tive dificuldades com o controle de processos. Não sei se por preguiça, não sei se minha memória falha, mas só sei que nunca gravei o comando ps aux que é justamente o comando que lista os processos. E mesmo agora, ESCREVENDO isto, não tenho certeza de que amanhã ou depois simplesmente vou precisar matar um processo qualquer e vou esquecer o danado do comando. 

Entretanto, navegando por aí, encontrei um post muito bom sobre o gerenciamento de processos no Linux, e claro vou compartilhá-lo aqui.



PROCESSOS NO LINUX

O intuito desse pequeno artigo é transmitir para vocês leitores de uma forma simples e clara sobre processos no GNU/LINUX. Irei abordar conceitos, finalização e visualização de processos.

Definição

Processos são aplicativos ou shell que estão sendo executados. Todo processo possui um identificador chamado PID (Identificador do Processo) e este pode a vir ser duplicado com o intuito de delegar novas tarefas para sua cópia, a duplicação de um processo resulta no processo filho e este possuirá um PPID ou (Identificador de Processo Pai) que nada mais é do que o PID do processo PAI.

A figura abaixo ilustra melhor a definição de PID e PPID.
O comando ps alx mostra a identificação dos processos  filhos (PID) e o processo pai (PPID).


O que um processo contém?
Um processo contém várias informações, através destas é possível visualizar o usuário, porcentagem do consumo de memória e processador dentre outras informações. Abaixo segue algumas características de um processo.

USER – O usuário que se iniciou o processo.
PID – O número de identificação do processo.
%CPU – Consumo do processador que o processo está rodando.
%MEM – Consumo de memória.
STAT – Estado do processo.
VSZ – Tamanho virtual do processo.
TTY – Identificador do terminal do processo.
RSS – Quantidade de memória (KB).
START – Data em que o processo foi iniciado.
COMMAND – Comando que esta em execução no processo.

Através do comando ps aux é possível visualizar essas informações conforme mostrado na figura abaixo.

O diretório /proc

O diretório /proc contém todos os processos que estão sendo executados no sistema organizados por pastas (cada pasta contém o pid de cada  processo em execução).

Executando um simples ls /proc é possível visualizá-los.


Visualizar processos

O Linux possui vários comandos no terminal para visualização de processos.

PS

O comando PS mostra informações sobre processos ativos no sistema.

A sintaxe básica do comando PS é ps [opções]



ps aux  – Mostra todos os processos ativos de todos os usuários.

ps alx – Mostra os processos ativos, não mostra o nome de usuário mas contém outros atributos da caracterísitca de um processo como o  PPID.

ps -eo user,pid,%mem,%cpu,command – Com esse comando podemos “falar” para o comando ps apenas exibir as características dos processos contendo os atributos usuário, consumo de memória e de processador e o comando executado.

ps -eo pid,stat|grep Z – O comando abaixo lista apenas o pid e o estado dos processos redirecionando a saída para o comando grep que listará apenas os processos com estado “morto”

TOP

Através do comando top você consegue visualizar em tempo real os processos do linux em execução.


HTOP

O comando htop tem o mesmo propósito do top, visualizar os processos em tempo real mas de uma forma mais amigável, ele contém uma barra de rolagem para ser mais fácil a visualização de processos. Apenas aperte Page Dn ou Page Up ou as setas direcionais.


Planos de um processo

Os processos são executados em  2 planos distintos:

Primeiro Plano ou Foreground: Processos que bloqueiam o terminal quando está sendo executado.

Execute o comando fg número do job.

Segundo Plano ou Background: Processos que não bloqueiam o teminal.

Para colocar o processo em background execute o comando bg número do job.

Obs.: Para executar os comandos  informados acima é necessário que o processo seja parado CTRl+Z e depois ser executado o comando bg+número do job ou fg +número do job. Você pode conseguir o número do job através do comando jobs.

Podemos exemplificar executando no terminal o thunderbird após aberto pressione as teclas CTRL+Z e execute o comando jobs e será listado o thunderbird.


Após parar o processo do thunderbird execute  o comando bg 1, o processo será  colocado em background.

Prioridades de processos

Os processos no linux possuem suas prioridades na execução e as mesmas são definidas pelos comandos nice e renice. O comando nice tem por objetivo iniciar um processo com uma determinada prioridade, já o comando renice  define a prioridade de um processo que esteja em execução.
Os valores de prioridades variam de +19 a -20, quanto menor for o valor maior prioridade o processo terá.

A figura a seguir mostra o campo NI(relacionado a prioridade do processo) após executarmos o comando ps alx.

O uso e entendimento dos comandos nice e renice são facéis apenas execute:

nice aplicativo ou nome do binário + numero da prioridade.
renice nome do processo ou aplicativo + numero da prioridade.

nice  thunderbird 10

renice thunderbird 5

Finalização de Processos

Um sinal é a forma de como os processos podem se “comunicar”. Através dos sinais é possível “dizer” ao processo para ser parado, finalizado “gentilmente”, retomado a sua execução ou finalizado de forma forçada dentre outros sinais. No linux  uma das ferramentas utilizadas para realizar o procedimento de envio de sinais é o comando Kill.
Os processos possuem diversos sinais que podem ser visualizados através do comando Kill -l.


Na tabela abaixo segue informações sobre alguns dos sinais mais utilizados.
Sinal Código em Linux Ação Descrição
SIGKILL 9 Terminar o processo Matar
SIGSTOP 19 Parar o processo  processo filho parado ou terminado
SIGCONT 18
Continuar a execução do processo, o shell envia o sinal quando executamos os comandos bg ou fg
SIGTERM 15 Terminar o processo Sinal de término, quando é solicitado gentilmente o término do processo.

A sintaxe básica do comando kill é a seguinte:

Kill [sinal] número do pid.

Kill -9 121 – Esse comando irá finalizar o processo de forma forçada (Matar).

Kill -19 2556 – O sinal 19 irá parar o processo.

Kill -18 2556  – O sinal 18 irá retomar a execução do processo.



KILLALL

O comando killall tem o mesmo propósito que o Kill enviar sinais aos processos, mas ele trabalha de uma forma diferente. Ao executar o comando killall -l é exibido a tabela de sinais conforme figura abaixo.


O comando killall possui a seguinte sintaxe killall nome do processo. Ao se executar o comando será finalizado o processo.

killall firefox

Para especificar qual sinal será enviado utilize a opção -s.

killall -s -KILL firefox

killall -s -STOP firefox

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Referências Bibliográficas

Adilson Rodrigues Bonan. Linux Fundamentos, Prática e Certificação LPI. Rio de Janeiro:Alta Books 2010.
Nemeth Evil,Snyder Garth, Trent R Hein.Manual Guia do Administrador Linux.São Paulo Pearson: Prentice Hall 2007

Espero que ajude... Afinal, só estudando a gente aprende...


Seja Livre! Use GNU/Linux!