terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Solução para problema com ajuste brilho do monitor em Notebooks, testada no Xubuntu 11.10 com ambiente Xfce 4 - Itautec W7635

É uma solução simples e eficiente.



Como root, edite o arquivo:

    /etc/rc.local



No final do arquivo, mas antes de “exit 0”, adicione a linha:

    echo -n 5 > /sys/class/backlight/acpi_video0/brightness


Exemplo:

    #!/bin/sh -e
    #
    # rc.local
    #
    # This script is executed at the end of each multiuser runlevel.
    # Make sure that the script will "exit 0" on success or any other
    # value on error.
    #
    # In order to enable or disable this script just change the execution
    # bits.
    #
    # By default this script does nothing.

    echo -n 5 > /sys/class/backlight/acpi_video0/brightness

    exit 0


Ao iniciar o sistema, o brilho será ajustado para o nível 5.

Esta dica encontra-se na seção dicas ao lado direito do blog.

Link original da dica: http://linuxlike.blogspot.com/2011/04/xfce-como-definir-um-nivel-de-brilho.html

sábado, 28 de janeiro de 2012

Editando/excluindo items do menu do Xubuntu

Em meu último post sobre o xubuntu (http://hildodutra.blogspot.com/2012/01/xubuntu-uma-excelente-opcao.html), publiquei uma solução para edição dos menus do XFCE que é muito válida (a utilização do menu do gnome) e continua o link aqui ao lado, mas acabei notando que faltaria excluir alguns items do menu e então procurei uma solução simples para isto, então vamos ao terminal...

Acesse o terminal e vá até a pasta /usr/share/applications e dê um ls. Obs.: Não use o thunar, ele não vai adiantar. :)

Você vai notar que existem vários arquivos .desktop cada um deles é uma entrada de menu.

Por exemplo, eu não gosto do termo "Navegador Web" que vem como padrão então desabilitei este item da seguinte forma:

sudo mv exo-web-browser.desktop exo-web-browser.disabled

Isso mesmo, basta renomear a criança e ele some do menu.

Fiz assim para o web-browser e para o cliente de e-mail, ou seja, somente aqueles itens da base do menu. O resto o editor de menu se encarrega.

Espero que seja útil.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

E se o Linux fosse o sistema mais usado no mundo?

Estava eu procurando como alterar o maldito avatar do XUbuntu 11.10, coisa que até o presente momento ainda não encontrei e acabei deparando com o texto abaixo. Realmente é algo a se pensar... E publiquei aqui também o aviso para os fãs do Windows, afinal, tem que levá-los pela mão né?


"Você é um fã de carteirinha do Windows? Não pode ver qualquer piada sobre o sistema da Microsoft que já começa a ter uma crise de nervos? Bom… Se a resposta for afirmativa, lhe convido a ver algum outro post aqui do blog  

O texto a seguir relata a experiência de um usuário Linux ao usar pela primeira vez o Windows. Na história, completamente fictícia, o Linux é o sistema que possui 99% de uso no mercado, o que é o total oposto do que acontece hoje, onde o Linux detém aproximadamente cerca de 5%.
O que torna interessante a leitura é o fato do personagem comparar os recursos do Linux com os do Windows… Mas deixando o blá blá blá de lado:

E se o sistema operacional mais usado fosse o Linux…

Eu até compreendo o indivíduo que declarou ter problemas em passar do Windows para o Linux. Senti o mesmo ao experimentar o Windows. Decidi experimentá-lo, pois alguns amigos que o usam a toda hora me dizerem que era um sistema ótimo.

Fui até ao site da Microsoft para baixá-lo, mas não estava disponível. Fiquei frustrado porque não consegui descobrir como se baixava o mesmo. Por fim, tive que perguntar a um amigo e ele me disse que tinha de ir à loja e comprar. Entrei no meu carro, dirigi até à Staples e pedi a um dos vendedores uma cópia do Windows. Ele perguntou-me qual, eu disse-lhe: "Quero a mais completa, por favor" e ele respondeu: "São R$599,00, por favor…". Soltei um palavrão e voltei para casa de mãos abanando.

Um dos meus amigos me deu uma cópia do Windows XP e me avisou para não dizer a ninguém. Achei estranho, porque faço sempre cópias do Linux para qualquer pessoa que me peça e digo sempre para passar essa cópia a qualquer outra pessoa que esteja interessada, uma vez que precisem dela. De qualquer forma coloquei o CD no leitor e esperei que iniciasse o sistema do "Live CD". Não funcionou. A única coisa que fazia era perguntar-me se o queria instalar. Telefonei para um dos meus amigos, para saber se estava fazendo alguma asneira, mas ele me disse: "O XP não roda o sistema diretamente do CD".

Decidi, então, instalá-lo. Segui as instruções que apareciam na tela mas comecei a ficar nervoso porque não perguntou nada sobre os outros sistemas operacionais. Quando instalei o Linux, ele reconheceu que tinha outros sistemas operacionais na máquina e perguntou-me se queria criar uma nova partição e instalar o Linux lá. Voltei a ligar para o meu amigo e ele me disse que o Windows elimina qualquer outro sistema operacional que encontra na hora da instalação.

Fiz uma cópia de segurança das minhas coisas e joguei-me de cabeça na instalação. A instalação foi bastante simples, tirando a parte em que tive que escrever umas letras e um código enorme. Tive de ligar outra vez para o meu amigo, mas ele ficou chateado e veio escrever ele próprio o código. Voltou a dizer-me para não dizer nada a ninguém (!!!). Depois de reiniciar o computador, dei uma corrida de olhos pelo sistema.

Fiquei chocado quando me deixou mudar as configurações do sistema sem pedir o acesso de root. O meu amigo começou a ficar um bocado irritado quando liguei outra vez para ele, mas acabou por aparecer em minha casa. Disse-me que o acesso de root era dado logo na inicialização. Tratei logo de fazer outra conta de usuário normal e passei a usa-la.

Comecei a ficar confuso quando tentei fazer mudanças e o sistema, ao invés de pedir acesso de root, disse-me que tinha que fechar a sessão de utilizador normal e abrir uma sessão como administrador. 

Comecei, então, a perceber porque é que tantas pessoas entram sempre como root e tive um arrepio na espinha.

Bom, mas já era hora de trabalhar. Fui ao menu "Iniciar -> Programas", para abrir uma planilha que eu precisava fazer, mas não consegui encontrar a aplicação de planilhas. O meu amigo disse-me que o Windows não trazia nenhuma aplicação dessas e que eu teria que baixar da Internet. 

"Oh…", pensei, "uma distribuição básica". Fui ao "Adicionar/Remover Programas" do painel de controle (tal como no Linux), mas não havia lá programas para adicionar. Apenas deixava remover os programas. Não consegui encontrar o botão para adicionar aplicações. O meu amigo me disse que eu tinha que procurar as aplicações por minha conta. Depois de muita pesquisa no Google, lá encontrei, baixei e instalei o BrOffice.

Para dizer a verdade, diverti-me demais com o Windows. Não entendi muito da terminologia… Porque é que há um drive A, depois um C… Onde é que está o drive B? Achei a distribuição demasiado básica, não inclui nenhuma aplicação que seja verdadeiramente de produtividade e torna-se muito confuso procurá-la. O meu amigo me disse que eu precisava de software anti-vírus e anti-spyware, mas o Windows não vinha com nada disso.

Achei-o difícil, confuso e demasiado trabalhoso para mim. Pode ser bom para uma pessoa que seja do tipo técnico, como o meu amigo, mas eu vou fico mesmo com o Linux, obrigado."

Autor: Alex Ferreira - 03/out/2010

____________________________________________
Sinceramente... É a mais pura verdade.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Xubuntu, uma excelente opção.

Todo usuário de GNU/Linux tem lá suas manias, ou seja: 

Tudo tem que funcionar, rápido, simples, sem frescuras. 

Sendo assim apesar de 100% satisfeito com o Ubuntu 10.04 atualizadíssimo, esta semana tirei algumas horas para procurar informações diversas sobre instalação, velocidade, aplicações disponíveis, configurações diversas e ia partir para outras distros, mas aí lembrei que existem algumas distros bacanas da mesma linha do Ubuntu (lubuntu, xubuntu, kubuntu, edubuntu, ubuntu studio) então, já que meu micro está ficando meio velhinho e as novas versões do Ubuntu exigem bem mais do que ele pode oferecer, especialmente no que diz respeito ao suporte gráfico, comecei a procurar algo leve para a placa de vídeo, mas que me apresentasse os mesmos recursos da distro "mãe".

Como todo bom LinuxUser, busquei informações aos montes sobre todos os aspectos do sistema e claro, não perdi meu tempo instalando e configurando coisas para depois descobrir que não iriam funcionar, isto é coisa de WinUser.

Comecei pelo lubuntu, realmente uma apresentação leve e rápida, mas achei minimalista demais e nem todos os recursos que deveriam ser automáticos funcionaram (hi hi) automaticamente. Ou seja, o meu Notebook (onde testei o sistema) não conectou de imediato minha rede wireless como no Ubuntu, nada que algumas informações digitadas não resolvessem. De resto, funcionou rápido, estável (novidade... dã... Linux) e principalmente não exigiu grande coisa da placa de vídeo, entregando um visual muito bonito e cheio de recursos.

Desta forma, já que o lubuntu foi uma experiência sem grandes traumas, parti para algo mais pesado, se assim podemos dizer, já que a base visual é a mesma, apesar de ter mais recursos. Fui testar o Xubuntu.

O sistema realmente me surpreendeu, acabei de iniciar, rodou perfeitamente, quando procurei o suporte à rede ele já havia achado minha rede wifi e a única coisa que tive que digitar foi a senha de conexão. Pronto, já estava na Web. Visualmente tão agradável e estável quanto o Lubuntu, descobri que praticamente todas as facilidades do Ubuntu 10.04 estavam ali presentes, à excessão do LibreOffice que deve ser instalado à parte, já que ele é voltado à leveza e, digamos, o LibreOffice não é nenhuma pena... De qualquer forma, gostei muito do sistema e estou muito inclinado de, com o tempo, migrar definitivamente para o Xubuntu.

Ah sim! Se alguém tentar usar o Xubuntu vai logo sentir falta do editor de menu, tal qual o do gnome, então a gente resolve isso de maneira bem simples, apenas instalando o menu editor. Deixei a dica aí do lado, ou então, clique aqui.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Não sou um internet maníaco, por isso meus posts são mais esporádicos do que gostaria, mas é melhor publicar algo bacana do que ficar dizendo bobagens sem fim, não é mesmo?

Enfim... Vamos falar um pouco sobre nerds?

Hoje em dia estão falando muito sobre eles, seja em conversas entre a garotada, seja em referências na TV, seja na internet. Há até músicas sobre os nerds e sua capacidade intelectual x monetária.

Mas parece que basta ser magrinho/gordinho usar óculos e saber dar uns cliques certos no Windows que o sujeito é rotulado como nerd. Enfim, todo mundo quer ser um nerd, mesmo não sabendo o real sentido de ser chamado assim.

Os nerds foram assim intitulados por que eram uns carinhas ridículos e insignificantes que só serviam para fazer a lição de casa dos caras populares (dá-lhe juventude estadunidense!!). Estes pobres rapazes de físico fora do padrão seja para mais ou para menos tinham que se desdobrar para escapar do assédio dos populares e ainda assim estudarem de forma hercúlea para suplantar suas próprias expectativas...

O que estou querendo dizer é que hoje a modinha de querer ser nerd nasceu unicamente do fato de que os nerds tem uma maior facilidade de fazer fortuna enquanto os outros, bem... São bons atrás de um balcão ou lavando carros.

Ser nerd não é você dar uns cliques no Windows e saber o que está fazendo, mas sim, você saber programar o computador independente da plataforma operacional, ou mesmo abandonar a plataforma popular e dedicar sua vida e seu trabalho em fazer evoluir uma plataforma repleta de ideologia e de boas idéias e que nem por isso o faz simplesmente por dinheiro.

Ser nerd não é o cara resolver uns probleminhas no trabalho e ser chamado de gênio por todos que se acham idiotas demais para resolver sozinhos. É ser um estudioso naquilo que se presta a fazer e usa isto para melhorar o seu trabalho de todas as formas possíveis, até encarando grandes desafios, simplesmente para poder ver que vai tornar a vida dos seus colegas de trabalho mais confortável.

Ser nerd não é ser gênio. É ser um estudioso de verdade. Não aquela coisa de estudar para provas, mas estudar para saber. E usar o que aprender.

Ser nerd não é estar em um corpo gordo e de óculos (meu caso... hi hi) ou magro se você acha que está em desacordo com a idéia geral, é saber que isto não importa mesmo porque você sabe que sua família o escolheu não pela aparência ou pela inteligência mas por razões que o próprio coração desconhece.

Enfim, ser nerd é ter todo um universo e ninguém ou quase ninguém para compartilhar...