sábado, 28 de dezembro de 2013

Acessando tabelas paradox no Lazarus tpdx

Esta semana deparei com a seguinte situação:
Um sistema antigo, feito para Windows com base de dados Paradox (.db)

O que fazer? Bem verifiquei e o Linux não possui acesso nativamente ou automaticamente atualizado, afinal o Paradox não lá este sucesso todo, tal qual o Dbase, por exemplo.

Como o caso era refazer o desenvolvimento da aplicação agora em Lazarus
deveria ter uma forma de manter os dados... São algumas centenas de tabelas o que não compensa a edição ou criação manual delas. Elas já estão todas populadas e ninguém quer redigitar dados que já estão lá.

Um script até poderia resolver, transformar tudo em tabelas do PostgreSQL, mas daria bastante trabalho para automatizar...

A solução mais simples foi a instalação no LAZARUS da biblioteca para acesso aos dados paradox. O tPdox disponível e livre no Sourceforge.

http://sourceforge.net/projects/tpdx/

Basta baixar, abrir o pacote lpk, compilar e instalar.

Agora você já poderá acessar diretamente as tabelas através da aba de Data Acess do Lazarus.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Instalação do Linux (Ubuntu) junto ao Windows 8 com BIOS UEFI (Secure Boot)


Importante contribuição publicada no VOL (Viva o Linux) sobre a instalação do Linux em um micro com UEFI o famigerado "Secure boot"

Dual-boot UEFI :: Ubuntu e Windows 8
Como resolver este percalço em 10 passos.

Obs.: este procedimento foi feito num Dell Inspiron 14R 3550.

Segue os passos:

1. Crie um LiveUSB do Ubuntu (12.10 ou superior, mas ambos amd64) num pendrive.

2. Entre no setup do PC:
  • Desligue o "SECURE BOOT";
  • Ligue o "LEGACY MODE";
  • Configure o boot para iniciar pelo pendrive;
  • Salve as configurações e reinicie o PC.

3. Inicie a instalação do Ubuntu normalmente.

4. Na parte onde devemos escolher o tipo de instalação do Ubuntu, escolha: "Opção Avançada"

5. Agora, é necessário criar 4 partições:

/boot :: para instalação do boot do sistema:
  • Tamanho: 250 a 300 MB
  • Tipo: primária
  • Tipo de sistema de arquivos: ext2
  • Ponto de montagem: /boot

/ (raiz) :: para instalação do sistema:
  • Tamanho: pelo menos 4,5 GB
  • Tipo: Lógica
  • Tipo de sistema de arquivos: ext4
  • Ponto de montagem: /

/home :: para armazenar os arquivos pessoais (esta partição não é obrigatória):
  • Tamanho: é contigo
  • Tipo: Lógica
  • Tipo de sistema de arquivos: ext4
  • Ponto de montagem: /home

SWAP :: partição dedicada à memória virtual.
  • Tamanho: metade do tamanho da RAM do PC
  • Tipo: Lógica
  • Tipo de sistema de arquivos: swap area

6. Depois de criadas as partições, é importante definir em qual delas será instalado o bootloader.

Para isto, na tela de particionamento, observe em qual partição foi instalado o "/boot" (/dev/sdax, onde x é o número correspondente).

Com isso, vá na parte inferior da mesma tela, em "Dispositivo no qual instalar o carregador de inicialização", e lá selecione a partição do "/boot" (/dev/sdax).

7. Avance com a instalação do Ubuntu até finaliza-la.

8. Ao terminar, o sistema irá reiniciar e não encontrará o gerenciador de boot e carregará o Windows.

Para sanar isto, será preciso dar boot novamente pelo pendrive com o LiveUSB e clicar em "Experimentar o Ubuntu". Lá, caso precise, configure sua rede para acessar a internet.

Abra uma janela do terminal (atalho de teclado: Ctrl+Alt+t) e instale o boot-repair:

$ sudo add-apt-repository ppa:yannubuntu/boot-repair
$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get install boot-repair


9. Depois de instalado, basta executar o boot-repair e clicar em "Recommended repair".

Se lhe for questionado:
"The boot of your PC is in Legacy mode. You may want to retry after changing it to EFI mode?"
Responda: "YES"

Ele também irá solicitar que copie e cole alguns comandos no terminal, faça isso.

10. No final de todo o processo, reinicie o PC e o GRUB 2 deverá aparecer como gestor de boot.

Obs.: aqui, depois deste processo, voltei a desligar o "LEGACY MODE" e ligar o "SECURE BOOT", e tudo funciona perfeitamente.


Bom é isso! Espero ter contribuído e até uma próxima.

Autor: Publicado por Marcelo Stadtlober em 07/08/2013

http://www.vivaolinux.com.br/dica/Dual-boot-UEFI-Ubuntu-e-Windows-8

Referência: Dual Boot com Windows 8 e Ubuntu 12.10 + UEFI « Pplware

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Resumo: O que é Linux...

Há algum tempo me pedem para publicar um artigo geral sobre Linux, suas origens, algumas palavras sobre as principais distribuições, finalmente, sobrou um tempinho para isso... Tudo com sua bibliografia (no final). Lá vai...



O que é GNU/Linux?

Linux é um sistema operacional, programa responsável pelo funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto de um kernel e demais programas responsáveis pela comunicação com este é o que denominamos sistema operacional. O kernel é o coração do Linux.

A história do GNU/Linux

O sistema Linux tem sua origem no Unix, um sistema operacional multitarefa e multiusuário que tem a vantagem de rodar em uma grande variedade de computadores.

Uma grande razão de sucesso é seu equilíbrio entre sua produtividade e portabilidade.

Ele é dividido em 2 partes, a 1ª é o kernel, que é o núcleo do sistema responsável pela comunicação com o hardware e o 2ª são os programas e serviços que dependem do kernel para interação.

1965 - A Bell Telephone Labs da AT&T, juntamente com a General Electric e o projeto MAC do MIT (Massachusetts Institute of Technology), desenvolvem o sistema operacional Multics.

1969 - Como o Multics não atinge seu propósito o Laboratório Bell saí do projeto.

Por causa de um jogo chamado Space Travel usado como passatempo durante o projeto Multics, dois engenheiros de software da AT&T, Ken Thompson e Dennis Richie, por não terem mais acesso ao sistema, resolveram portar o jogo para rodar em um computador PDP-7 que não era utilizado, desta forma implementaram um sistema operacional rudimentar chamado de Unics como trocadilho ao Multics. De alguma forma, a ortografia do nome tornou-se Unix.

1971 - O Unix é escrito para um computador PDP-11.

1973 - O Unix é reescrito em linguagem C pelo próprio criador da linguagem, Dennis Ritchie. O uso do Unix dentro da AT&T cresceu tanto que foi criado um grupo de suporte interno para o sistema, que cediam cópias do código fonte para fins educacionais em universidades.

Entre 1977 e 1982 a AT&T combinam várias versões do Unix de Ritchie e Thompsom em um único sistema chamado de Unix System III.

A Universidade de Berkeley (Califórnia), partindo de uma versão do Unix anterior ao System III, desenvolvia seu próprio Unix chamado de BSD (Berkeley Systems Division) e em 1978 lança uma versão para computadores VAX.

Bill Joy, um dos diretores do projeto BSD, mais tarde tornou-se fundador da Sun Microsystems, que comercializou outra variante do Unix SunOS para aprimorar suas estações de trabalho.

1983 - A AT&T percebendo o potencial comercial do Unix, iniciou a venda do System V comprometendo-se a dar suporte aos seus usuários.

1983 - Richard Stallman cientista do MIT lança o projeto GNU (GNU´s not Unix) que tinha a pretensão de criar um sistema operacional do tipo Unix gratuito, em função do desagravo de muitos programadores que haviam contribuído para o aprimoramento do Unix e consideravam injustos que a AT&T e outros se apropriassem do fruto deste trabalho.

1984 - O projeto GNU é iniciado oficialmente.

1985 - Para organizar o trabalho do projeto GNU, Stallman e outros criam a Free Software Foundation (FSF) uma corporação sem fins lucrativos que busca promover softwares gratuitos eliminando restrições à cópia, redistribuição estudo e modificação do mesmo formulando assim a licença GPL (GNU General Public License).

1989 - Um estudante finlandês chamado Linus Torvalds inicia um processo pessoal de aprimoramento do Kernel do Minix um sistema operacional do tipo Unix escrito por Andrew Tannenbaum, chamando esta vertente de Linux como abreviação de Linus´s Minix.

Depois de um certo tempo de trabalho, Linus envia a seguinte mensagem para o grupo de discussão comp.os.minix:

" Você sente saudade dos bons dias do minix-1.1, quando homens eram homens e escreviam seus próprios device drivers? Você está sem um bom projeto e morrendo de vontade de colocar as mãos em um sistema operacional o qual possa modificar de acordo com suas necessidades? Você acha frustante quando tudo funciona bem no Minix? Sem mais noites em claro para fazer com que um programa funcione? Então esta mensagem pode ser exatamente para você. :-)

Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão livre de um sistema operacional similar ao minix para computadores AT-386. Ele finalmente alcançou o estágio onde pode ser utilizado (ou não, dependendo do que você deseja), e eu estou disposto a colocar os fontes disponíveis para ampla distribuição. Ele está apenas na versão 0.02, mas eu tenho executado nele, sem problemas, programas como bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress, etc. "
(Linus Torvalds)


1990 - A FSF já tinha obtido ou escrito vários componentes importantes do sistema operacional GNU, com exceção de um kernel.

1991 - Em 5 de outubro deste ano, Linus Torvalds anuncia a primeira versão oficial do Linux.

1992 - No início deste ano, o Linux se integra a GNU com o objetivo de produzir um sistema operacional completo.

Desde então, milhares de programadores e usuários espalhados pelo globo terrestre tem seguido os ideais de Richard Stallman e Linus Torvalds.

Distribuições Linux

Uma distribuição do Linux nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num único CD-ROM. Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma Linux, onde cada empresa responsável por sua distribuição escolhe os aplicativos que deverão estar incluídos em seu CD-ROM.

Algumas distribuições Linux:

Red Hat - é uma distribuição de Linux muito conhecida, líder do mercado nos Estados Unidos, criada e mantida pela Red Hat.

Um grupo de programadores na Carolina do Norte decidiu tornar o Linux mais fácil para possibilitar às pessoas uma experiência mais tranquila com o mesmo. Como muitos grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits necessários numa distribuição coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o novo sistema operacional. No entanto. esta distribuição tinha uma característica distinta das demais. Em vez de ser uma cópia de um disco rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, esta distribuição foi baseada no conceito de pacotes.

Cada pacote fornece um pedaço diferente de software configurado, completamente testado e pronto para rodar. Se o usuário quiser instalar um novo programa, poderá carregar o pacote e instalá-lo, podendo imediatamente utilizá-lo. Se o usuário quiser remover algum programa, poderá removê-lo com um único comando. Este conceito ainda facilita as atualizações, uma vez que os pacotes são carregados de repositórios pré-configurados.

O desenvolvimento do Linux no mundo é muito rápido, provocando a geração de novas versões com frequência. Em outras distribuições, a actualização do software tornou-se complexa. Em uma atualização completa, normalmente o usuário teria que apagar tudo em seu disco rígido.

Desde a introdução do Red Hat Linux em 1994, o Linux e o Red Hat tiveram um crescimento muito grande. O suporte para "hardwares" se tornou mais sofisticado, e o número de usuários e empresas que passaram a usar o Linux cresceu ao redor do mundo.[carece de fontes]

O programa de instalação do Red Hat Linux pode ser executado em cerca de 15 minutos. Além dos pacotes de aplicativos (com a extensão RPM), há ainda um grande conjunto de ferramentas administrativas.

A distribuição Red Hat está atualmente voltada para o mercado empresarial. No entanto, mantém a sua vertente comunitária através do projeto Fedora Core, que é uma distribuição totalmente livre, gratuita, desenvolvida comunitariamente e que serve de base ao Red Hat Enterprise Linux

Slackware - Slackware Linux é o nome da mais antiga e conhecida distribuição GNU/Linux mantida ainda em evidência. Seu criador e responsável pela manutenção, Patrick Volkerding, estabelece uma meta de produção da distribuição baseada em simplicidade e estabilidade, alcançando o padrão de distribuição mais Unix-like ao manter seus usuários nas camadas de configuração em console de modo texto para uma total personalização do ambiente. Além de seu uso profissional, é considerado também como uma distribuição de nível acadêmico, mantendo uma vasta documentação atualizada em sua raiz, para os usuários que necessitem de maior conhecimento para dominá-lo.
O Slackware Linux é um sistema operacional computacional baseado em projetos oficiais de software livre, desenvolvido por pessoas espalhadas no mundo organizadas em comunidades e instituições, sendo a principal delas a FSF (Free Software Foundation) com seus projetos e licenciamentos GNU LGPL de software livre. Utiliza como cerne do sistema o projeto oficial da Linux Foundation, o kernel Linux.

O nome "Slackware" teve sugestiva origem da "The Church Of The SubGenius" (Igreja dos Sub-Gênios), por Patrick Volkerding, de onde idealiza-se o termo "SLACK" que, satírica e ironicamente, incorpora-se o "senso de liberdade, independência e originalidade para alcançar suas metas pessoais", onde traduziria bem a filosofia do sistema. O fato de Patrick Volkerding objetivar estabilidade e não trazer versões betas ou aplicativos ainda em testes, trouxe ao Slackware a aparente impressão de ser uma distribuição de lançamentos lentos em comparação as demais distribuições linux. Esta curiosa impressão podem ter ênfase no próprio nome da distribuição: "SLACKWARE", que significativamente se traduz "SLACK" como sendo "PREGUIÇA", e "WARE" como "PRODUTO", sendo interpretado como um produto de lapidação lenta. Mesmo após o lançamento de versões estáveis da distribuições, ao se instalar, as configurações do sistema são feitas diretamente nos documentos texto de configurações, modo preferido entre os usuários mais experientes.

Criada em meados de 1993, o Slackware Linux (ou simplesmente "Slack") tem como objetivo manter-se fiel aos padrões UNIX, mantendo-se bem estruturada e organizada para administradores e usuários, profissionais e acadêmicos, rejeitando ferramentas de configuração que escondam o real funcionamento do sistema adotando o princípio KISS (acrônimo em inglês de: Keep It Simple, Stupid - Faça isto simples, estúpido) de produção. Além disso, o Slackware é composto apenas do empacotamento de aplicativos em versões estáveis (diferente das versões betas e de pré-lançamentos, ainda em condições de testes), em especial nas suas versões intermediárias (o -current), e sem alterações feitas fora dos times oficiais de desenvolvedores.

Ao longo da história do Slackware, sempre houve distribuições e Live CDs baseados nele. Umas distribuições populares derivadas do Slackware, entre elas College Linux, GoblinX, SLAX, Vector Linux, JoLinux, Zenwalk, AliXe e Kate OS.

Debian - Debian é simultaneamente o nome de uma distribuição não comercial livre (gratuita e de código fonte aberto) de GNU/Linux (amplamente utilizada) e de um grupo de voluntários que o mantêm à volta do mundo. Uma vez que o Debian se baseia fortemente no projecto GNU, é usualmente chamado Debian GNU/Linux. O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de pacotes, chamado APT, que permite: atualizações relativamente fáceis a partir de versões realmente antigas; instalações quase sem esforço de novos pacotes e remoções limpas dos pacotes antigos. Atualmente o Debian Stable se encontra na versão 7.0, codinome "Wheezy".

O Debian Stable procura sempre manter os pacotes mais estáveis, assim, ele mantém o Gnome 3 e o KDE 4.84 por padrão. O fato dele conter pacotes mais antigos, garantindo a estabilidade, é o grande foco para servidores.

O projecto Debian é mantido por doações através da organização sem fins lucrativos Software in the Public Interest(SPI).

O nome Debian vem dos nomes dos seus fundadores, Ian Murdock e de sua ex-mulher, Debra. A palavra "Debian" é pronunciada em Português como Débian.

Várias distribuições comerciais baseiam-se (ou basearam-se) no Debian, incluindo: Linspire (antigo Lindows),Xandros,Knoppix. Kurumin, BrDesktop e Ubuntu.

Está atualmente a decorrer trabalho para portar o Debian para outros núcleos livres para além do Linux, incluindo o Hurd e o kFreeBSD. Para já, no entanto, ainda é muito mais preciso descrever o Debian como uma "Distribuição GNU/Linux", sem mais qualificações.

Conectiva - A Conectiva foi uma companhia fundada em 28 de Agosto de 1995 em Curitiba, Paraná, Brasil, por um grupo de amigos, juntamente com Arnaldo Carvalho de Melo, que foi um pioneiro em distribuições Linux e softwares livres no Brasil e em toda a América Latina.

Além da distribuição Linux para o mercado da América Latina, a Conectiva desenvolveu uma série de produtos e outros serviços direcionados ao mercado de utilitários para softwares livres, incluindo livros, manuais, e softwares adicionais como o Linux Tools e suporte a toda a América Latina através de seus centros de serviços e parceiros.

A Conectiva também providenciou desenvolvimento, customização e serviços profissionalizantes em todo o mundo através de seu grupo de engenheiros de softwares livres. Este grupo tinha conhecimentos em, além de outras, as seguintes áreas: desenvolvimento do Kernel do Linux, drivers de dispositivos, desenvolvimento do XFree86 (uma implementação do X11, bibliotecas de interface gráfica e acesso às redes), de protocolos de internet, de firewalls, e clustering (técnica em que diversos computadores trabalham interligados para realizar a mesma tarefa conjuntamente), analise de desempenho e optimização, sistemas de arquivos e gerenciamento de recursos.

Em 24 de Janeiro de 2005 foi anunciado que a empresa MandrakeSoft tinha adquirido a Conectiva por 1,79 milhões de euros. Em 7 de Abril de 2005 a MandrakeSoft anunciou a mudança do nome da companhia para Mandriva e suas distribuições para o nome de Mandriva Linux (no Brasil, somente Mandriva).

Suse - “openSUSE” é um sistema operacional baseado no Linux, desenvolvida pela comunidade openSUSE de forma gratuita.

Após adquirir o SUSE Linux em janeiro de 2004, a Novell, uma empresa norte-americana que na década de 1980 ficou famosa por seu sistema operacional de rede (Netware), após o sucesso lançou o SUSE Linux Professional como um projeto 100% código livre, envolvendo a comunidade no processo de desenvolvimento.2

A versão inicial foi uma versão de teste do SUSE Linux 10.0. A sua versão estável corrente é o openSUSE 12.3.

openSUSE é dirigido pela comunidade openSUSE Project e patrocinada pela Novell, para desenvolver e manter os componentes do SUSE Linux distribuições.

Depois da aquisição do SUSE Linux, a Novell decidiu fazer da comunidade uma importante parte do processo de desenvolvimento.

Além da distribuição, o Projeto openSUSE provê um portal web para o envolvimento da comunidade. A comunidade colabora com o openSUSE em desenvolvimento com representantes da Novell contribuindo com códigos através do openSUSE Build Service, escrevendo documentação, desenhando artes graficas, criando discussões abertas em mailing lists e canais Internet Relay Chats (irc), assim como aprimorando o openSUSE através de wikis.

Como a maioria das distribuições Linux, o openSUSE inclui ambas Ambiente gráfico (padrão) e um poderoso Interpretador de comandos (opcional). Durante instalação, o usuário pode escolher dentre vários Ambiente gráficos e com focos diferentes: KDE (padrão), GNOME, LXDE e Xfce.

Fedora - Fedora antigamente chamado Fedora Core é um sistema operativo que tem por base o Linux, a distribuição Linux é completamente livre de custos para poder usufruir e partilhar. Foi criada pela Red Hat. Atualmente mantida pelo Projeto Fedora (Fedora Project). Sua instalação é semelhante a versão 9 do Red Hat, em computadores com mais de 1 GHz de processamento e 256 de MB de memória RAM, a instalação padrão demora cerca de 30 minutos. Depois da instalação o GNOME fica como gestor de desktop padrão, podendo ser mudado para o KDE, WindowMaker, XFCE e etc. Já vem com o browser Mozilla Firefox, com LibreOffice e suporte a diversos idiomas, além de uma grande diversidade de programas para servidores e desktops. Novas versões do Fedora são lançadas aproximadamente a cada 6 meses, tendo como padrão três versões-teste para validação e correção de defeitos, reportados através do sistema bugzilla do projeto.

Os usuários da versão Red Hat 9 estavam aguardando a versão 9.1 ou 10 da distribuição, mas na verdade a Red Hat estava com outros planos para a nova versão.

Esta distribuição era comercializada em caixas e disponível nas lojas. Quem assim o adquiria, procurava por mais recursos. Esta era a versão Enterprise Linux.

A Redhat decidiu focar o mundo corporativo com o Red Hat Enterprise Linux e descontinuou sua versão voltada para a comunidade, lançando o Projeto Fedora e registrando esta nova marca, desvinculando esta nova distribuição de suas marcas.1 Este novo projeto é movido pela comunidade onde estes acreditam em dar a outros a capacidade de seguirem a sua própria visão do que deve ser um Sistema operativo livre. Qualquer pessoa pode pegar no Fedora e alterá-lo, criando um novo produto com um novo nome. A Fedora até fornece as ferramentas no próprio Fedora. Aliás, o Fedora já é a base para derivados como o Red Hat Enterprise Linux, o One Laptop Per Child XO e o DVD Live de Conteúdos da Creative Commons.

O Fedora representa um conjunto de projetos patrocinados pela Red Hat e direcionados pelo Projeto Fedora. Estes projetos são desenvolvidos por uma imensa comunidade internacional de pessoas focadas em prover e manter as melhores iniciativas através dos padrões livres do software de fonte aberto.

A Distribuição GNU/Linux Fedora, projeto central do Projeto Fedora, é um sistema operacional baseado no Linux, sempre gratuito para ser usado, modificado e distribuído por qualquer pessoa.

Kurumin - Kurumin Linux foi uma distribuição Linux baseada no Knoppix e que mantém o mesmo sistema de detecção de hardware desta distribuição. Todavia, o Kurumin foi projetado para que fosse bem mais compacto, cabendo, assim, em suas versões iniciais, em um mini-CD de 80 mm.

Inicialmente o seu desenvolvedor, Carlos E. Morimoto, deu início ao projeto apenas para fins de uso pessoal; porém, ao anunciar a sua criação no seu site, muita gente demonstrou interesse pelo projeto, o que incentivou Morimoto a levar o projeto adiante. Segundo o site DistroWatch, Kurumin era a distribuição Linux mais popular no Brasil.1

O nome kurumin vêm da Língua tupi-guarani, onde "curumim" significa “menino”, “criança”, em uma alusão a uma distribuição Linux mais leve e simples, para iniciantes no sistema. A letra k no início da palavra é uma referência ao Knoppix. O logotipo do Kurumin é um pinguim com aspecto infantil: pequeno, simpático e mais magro do que o Tux, o pinguim que representa o Linux em si. Outras características notáveis são o cocar e suas cores, que representam a Bandeira do Brasil.

O Kurumin 7 foi oficialmente descontinuado no início de 2008. Houve uma tentativa de continuidade liderada por Leandro Soares, o Kurumin NG, que terminou de maneira tumultuada.

O Kurumin difere das outras distribuições por ser desenvolvido com foco na facilidade de uso. Ele roda diretamente a partir do CD, detectando o hardware da máquina e pode ser instalado rapidamente. Todos os scripts, ferramentas de configuração, menus, etc. são escritos diretamente em português do Brasil, ao invés de serem escritos em inglês e depois traduzidos. Isso faz com que tudo seja muito mais familiar.

Mandriva - Mandriva Linux é uma das maiores distribuições Linux da atualidade. Nasceu da fusão entre o antigo Mandrake Linux e a brasileira Conectiva.

A Empresa Francesa Mandriva dedica-se à distribuição e suporte do Sistema Operacional Mandriva Linux, tem sua sede administrativa em Paris e um centro de desenvolvimento em Curitiba no Brasil; o laboratório brasileiro recebe o nome de Mandriva Conectiva. A Mandriva também possui um escritório em San Diego, nos Estados Unidos. O Mandriva Linux conta também com um grande número de contribuidores pelo mundo e seu público-alvo engloba usuários iniciantes no mundo Linux assim como usuários mais experientes.

A empresa começou suas atividades em 7 de abril de 2005 ao juntar os ativos da empresa francesa Mandrake e a brasileira Conectiva SA. No mesmo ano, a Mandriva adquiriu também os ativos da Lycoris, responsável por outra distribuição Linux homônima, nos Estados Unidos, para usuários domésticos.

É distribuída através da licença GNU GPL e é possível baixar em imagens ISO, funcionando também como Live CD. A primeira versão foi baseada no Red Hat Linux, versão 5.1, e utiliza a interface gráfica KDE.

Knoppix - Knoppix é uma distribuição GNU/Linux baseado no Debian e gravado num CD de boot, dotado de um sistema de detecção automática de hardware, suporte para vários dispositivos gráficos, de som, SCSI, USB e outros periféricos. Ao arrancar com o CD do Knoppix o usuário não precisa instalar nada em seu disco rígido. Devido à sua descompressão, que acontece a partir do CD, estão disponíveis mais de 2 GB de aplicativos, desde aplicações de escritório eletrônico a ferramentas de sistema, o que permite usar um CD de Knoppix como uma demonstração do GNU/Linux, um CD educacional, um sistema de recuperação, ou adaptado e usado como plataforma para demonstração de aplicações.

O Knoppix foi um dos primeiros live cds de GNU/Linux e a partir dele surgiram vários projetos como o Kurumin que usou sua capacidade de rodar a partir do CD e o adaptou à realidade de usuários brasileiros e adicionou mais software e scripts de configuração.

Desde Abril de 2008, a partir da versão 4 até a 5.1.1, Knoppix foi dividido em uma edição "maxi" em DVD (com mais de 9 GiB de softwares), e uma edição "light" em CD, ambas desenvolvidas em paralelo.1 O KNOPPIX atual, versão 6.0.1 / ADRIANE 1.1 é uma versão em CD novamente, completamente refeita do zero. LXDE como o ambiente padrão de desktop e uma coleção de softwares muito menor, para acomodar-se facilmente em um único CD.


A história do Ubuntu

Ubuntu é um sistema operacional (português brasileiro) de código aberto, construído a partir do núcleo Linux, baseado no Debian. É patrocinado pela Canonical Ltd (dirigida por Jane Silber).

O Ubuntu diferencia-se do Debian por ter versões lançadas semestralmente, por disponibilizar suporte técnico nos 9 meses seguintes ao lançamento de cada versão (as versões LTS – Long Term Support – para desktop recebem 5 anos de suporte, e para servidor recebem 5 anos de suporte), e pela filosofia em torno de sua concepção. A proposta do Ubuntu é oferecer um sistema que qualquer pessoa possa utilizar sem dificuldades, independentemente de nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas. O sistema deve ser constituído principalmente por software livre. Deve também ser isento de qualquer taxa.

Os fãs do Ubuntu são conhecidos como "ubuntistas", "ubunteiros" ou "ubunteros". Atualmente, a página do Ubuntu no Distrowatch é segunda mais acessada (com base anual).1

Em 8 de julho de 2005, Mark Shuttleworth e a Canonical Ltd anunciaram a criação da Fundação Ubuntu e providenciaram um suporte inicial de US$ 10 milhões. A finalidade da fundação é garantir apoio e desenvolvimento a todas as versões posteriores à 5.10.

Denominação: O nome "Ubuntu" deriva do conceito sul africano de mesmo nome, diretamente traduzido como "humanidade com os outros" ou "sou o que sou pelo que nós somos".

“Uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível para outros, apoia os outros, não se sente ameaçada quando outros são capazes e bons, baseada em uma autoconfiança que vem do conhecimento que ele ou ela pertence a algo maior e é diminuída quando os outros são humilhados ou diminuídos, quando os outros são torturados ou oprimidos.”

(Arcebispo Desmond Tutu no livro "No Future Without Forgiveness" (em português: "Sem Perdão Não Há Futuro")

Esse nome busca passar a ideologia do projeto, baseada nas liberdades do software livre e no trabalho comunitário de desenvolvimento. O sistema é muito comumente chamado "Ubuntu Linux", porém, oficialmente a Canonical, desenvolvedora do sistema, usa apenas o nome "Ubuntu", uma vez que o sistema ao ser portado para outros núcleos livres para além do Linux recebe outros nomes (por exemplo, o Ubuntu implementado sobre o OpenSolaris recebe o nome de "Nexenta") - ao contrário do Debian, por exemplo, que recebe este nome independentemente do núcleo usado.

Uma nova versão do Ubuntu é lançada semestralmente, e cada lançamento tem um nome de código e um número de versão. O número de versão é baseado no ano e no mês de lançamento. Por exemplo o Ubuntu 4.10 foi lançado em outubro de 2004, na data: mês 10, ano 2004. Abaixo está uma lista dos lançamentos anteriores e os lançamentos planejados. A partir da versão 13.04 em diante, o suporte em versões não-LTS foi alterado de 18 para 9 meses.

O Ubuntu contou durante o primeiro semestre de 2007 com situações de migração ou adopção por parte de organizações e entidades de renome. O fabricante internacional de equipamento informático Dell que adotou, em maio, o Ubuntu como o sistema operativo de código aberto seleccionado para equipar os seus computadores desktop e notebook destinados aos usuários finais67 68 ; e o anterior anúncio, em Março, por parte do Parlamento francês de que em Junho de 2007 daria início à migração de toda a sua rede informática (máquinas clientes e servidores, num total de cerca de 1.154 máquinas) para o Ubuntu, com ênfase no uso da suite OpenOffice e do browser Firefox por parte dos utilizadores do Parlamento (577 Deputados).

Segundo estimativas o Ubuntu, em abril de 2009, já possuiria mais de 100 milhões de usuários.


Fontes:

História do GNU/Linux: 1965 assim tudo começou! (Viva o Linux)
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Historia-do-GNU-Linux-1965-assim-tudo-comecou/?pagina=1

O que é GNU/Linux (Viva o Linux)
http://www.vivaolinux.com.br/linux/

História do Linux (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Linux

RedHat Linux (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Red_Hat_Linux

Slackware Linux (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Slackware_Linux

Debian Linux (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Debian

Conectiva (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conectiva

SuSe (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Suse

Fedora (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fedora_Linux

Kurumin (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kurumin

Mandriva (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandriva_Linux

Knoppix (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Knoppix

Ubuntu
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ubuntu   (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://www.ubuntu-br.org/


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Seja Livre... Use GNU/Linux.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

 Terminada a migração do meu sistema pessoal de controle de mídias do MySql para o PostgreSQL, deu algum trabalho para me adaptar aos comandos do PHP para trabalhar com o Postgre por serem bastante diferentes em sua filosofia de trabalho, porém guardam algumas pequenas similaridades que, se bem exploradas podem gerar resultados surpreendentemente melhores. Os scripts PHP também tiveram que sofrer diversas modificações mas como o Postgree o PHP são livres, sua documentação é farta e bastante completa, e ao contrário do que eu esperava, está muito bem traduzida.

Finalmente - MySql desinstalado assim como todas as suas ferramentas. Que por sinal tem o inconveniente de serem ultrapassadas já que o WorkBench nunca funcionou direito seja em Linux ou Windows.

Um detalhe que me deixou surpreso e até um pouco irritado é que a maioria das coisas que se faz com PHP / Postgre e seus dados é na base do array. Tudo muito abstrato, mas em compensação torna o trabalho menor, desde que se aprenda a trabalhar com as variáveis em matrizes...

Mas ficou muito bom e bem acabado, o resultado final.


Meu sistema é baseado em:  Apache + PHP + PostgreSQL e roda em um servidor GNU/Linux, ou seja... É LIVRE!
 

sábado, 7 de dezembro de 2013

PostgreSQL - Criando campos e tabelas com e sem aspas.

Quando você utiliza o PGAdmin III para criar suas tabelas  pode deparar com o mesmo problema que eu.

No início, achei apenas estranho, achei que deveria apenas me acostumar, mas não utilizo o PostgreSQL diretamente, normalmente crio um acesso externo seja em object pascal (afinal venho do mundo do Delphi) ou em PHP. E é justamente com o PHP que mais me afetou o problema das aspas.

Usando o PGAdmin diretamente para criar minhas tabelas de dados, o sql de criação de uma delas foi automaticamente gerado assim:

CREATE TABLE midias
(
  "CODIGO_DA_MIDIA" numeric(20,0) NOT NULL, -- Código da mídia
  "PREFIXO" character(3),
  "TITULO" character(100),
  "TIPO" character(50),
  "LOCALIZACAO" character(100),
  "OBS" character(140),
  "EMPRESTADO" character(1),
  "EMP_PESSOA" character(100),
  "TEL_PESSOA" character(20),
  "EML_PESSOA" character(50),
  CONSTRAINT midias_indice PRIMARY KEY ("CODIGO_DA_MIDIA" )
);

Funciona, e perfeitamente, mas se você entrar um comando do tipo:

select * from midias where CODIGO_DA_MIDIA = 1

O PostgreSQL vai dizer que sua sintaxe está errada, ou seja, você deveria ter utilizado:

select * from midias where "CODIGO_DA_MIDIA" = 1

Isto irá levar a sérios problemas especialmente quando você tentar definir uma variável no PHP, do tipo:

$teste = "select * from midias where "CODIGO_DA_MIDIA" = 1"

Veja que o PHP vai começar uma imensa confusão por causa de suas aspas.

O que acontece é que o PGAdmin se utiliza das aspas como padrão, então você, ao criar suas tabelas utilize o comando create, mas sem elas assim lhe poupará uma imensa dor de cabeça, assim:

CREATE TABLE midias
(
  codigo_da_midia numeric(20,0) NOT NULL, -- Código da mídia
  prefixo character(3),
  titulo character(100),
  tipo character(50),
  localizacao character(100),
  obs character(140),
  emprestado character(1),
  emp_pessoa character(100),
  tel_pessoa character(20),
  eml_pessoa character(50),
  CONSTRAINT midias_indice PRIMARY KEY (codigo_da_midia )
);

Assim, depois de popular sua tabela, sua query ficará assim:

select * from midias where codigo_da_midia = 1

sem a necessidade do uso de aspas. Facilitando a vida na hora de escrever seu script PHP ou seus códigos em Object Pascal (Quando eu falo desta última, estou me referindo ao Lazarus, viu)

Lembrando que o Linux é case sensitive né!

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