sábado, 28 de dezembro de 2013

Acessando tabelas paradox no Lazarus tpdx

Esta semana deparei com a seguinte situação:
Um sistema antigo, feito para Windows com base de dados Paradox (.db)

O que fazer? Bem verifiquei e o Linux não possui acesso nativamente ou automaticamente atualizado, afinal o Paradox não lá este sucesso todo, tal qual o Dbase, por exemplo.

Como o caso era refazer o desenvolvimento da aplicação agora em Lazarus
deveria ter uma forma de manter os dados... São algumas centenas de tabelas o que não compensa a edição ou criação manual delas. Elas já estão todas populadas e ninguém quer redigitar dados que já estão lá.

Um script até poderia resolver, transformar tudo em tabelas do PostgreSQL, mas daria bastante trabalho para automatizar...

A solução mais simples foi a instalação no LAZARUS da biblioteca para acesso aos dados paradox. O tPdox disponível e livre no Sourceforge.

http://sourceforge.net/projects/tpdx/

Basta baixar, abrir o pacote lpk, compilar e instalar.

Agora você já poderá acessar diretamente as tabelas através da aba de Data Acess do Lazarus.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Instalação do Linux (Ubuntu) junto ao Windows 8 com BIOS UEFI (Secure Boot)


Importante contribuição publicada no VOL (Viva o Linux) sobre a instalação do Linux em um micro com UEFI o famigerado "Secure boot"

Dual-boot UEFI :: Ubuntu e Windows 8
Como resolver este percalço em 10 passos.

Obs.: este procedimento foi feito num Dell Inspiron 14R 3550.

Segue os passos:

1. Crie um LiveUSB do Ubuntu (12.10 ou superior, mas ambos amd64) num pendrive.

2. Entre no setup do PC:
  • Desligue o "SECURE BOOT";
  • Ligue o "LEGACY MODE";
  • Configure o boot para iniciar pelo pendrive;
  • Salve as configurações e reinicie o PC.

3. Inicie a instalação do Ubuntu normalmente.

4. Na parte onde devemos escolher o tipo de instalação do Ubuntu, escolha: "Opção Avançada"

5. Agora, é necessário criar 4 partições:

/boot :: para instalação do boot do sistema:
  • Tamanho: 250 a 300 MB
  • Tipo: primária
  • Tipo de sistema de arquivos: ext2
  • Ponto de montagem: /boot

/ (raiz) :: para instalação do sistema:
  • Tamanho: pelo menos 4,5 GB
  • Tipo: Lógica
  • Tipo de sistema de arquivos: ext4
  • Ponto de montagem: /

/home :: para armazenar os arquivos pessoais (esta partição não é obrigatória):
  • Tamanho: é contigo
  • Tipo: Lógica
  • Tipo de sistema de arquivos: ext4
  • Ponto de montagem: /home

SWAP :: partição dedicada à memória virtual.
  • Tamanho: metade do tamanho da RAM do PC
  • Tipo: Lógica
  • Tipo de sistema de arquivos: swap area

6. Depois de criadas as partições, é importante definir em qual delas será instalado o bootloader.

Para isto, na tela de particionamento, observe em qual partição foi instalado o "/boot" (/dev/sdax, onde x é o número correspondente).

Com isso, vá na parte inferior da mesma tela, em "Dispositivo no qual instalar o carregador de inicialização", e lá selecione a partição do "/boot" (/dev/sdax).

7. Avance com a instalação do Ubuntu até finaliza-la.

8. Ao terminar, o sistema irá reiniciar e não encontrará o gerenciador de boot e carregará o Windows.

Para sanar isto, será preciso dar boot novamente pelo pendrive com o LiveUSB e clicar em "Experimentar o Ubuntu". Lá, caso precise, configure sua rede para acessar a internet.

Abra uma janela do terminal (atalho de teclado: Ctrl+Alt+t) e instale o boot-repair:

$ sudo add-apt-repository ppa:yannubuntu/boot-repair
$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get install boot-repair


9. Depois de instalado, basta executar o boot-repair e clicar em "Recommended repair".

Se lhe for questionado:
"The boot of your PC is in Legacy mode. You may want to retry after changing it to EFI mode?"
Responda: "YES"

Ele também irá solicitar que copie e cole alguns comandos no terminal, faça isso.

10. No final de todo o processo, reinicie o PC e o GRUB 2 deverá aparecer como gestor de boot.

Obs.: aqui, depois deste processo, voltei a desligar o "LEGACY MODE" e ligar o "SECURE BOOT", e tudo funciona perfeitamente.


Bom é isso! Espero ter contribuído e até uma próxima.

Autor: Publicado por Marcelo Stadtlober em 07/08/2013

http://www.vivaolinux.com.br/dica/Dual-boot-UEFI-Ubuntu-e-Windows-8

Referência: Dual Boot com Windows 8 e Ubuntu 12.10 + UEFI « Pplware

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Resumo: O que é Linux...

Há algum tempo me pedem para publicar um artigo geral sobre Linux, suas origens, algumas palavras sobre as principais distribuições, finalmente, sobrou um tempinho para isso... Tudo com sua bibliografia (no final). Lá vai...



O que é GNU/Linux?

Linux é um sistema operacional, programa responsável pelo funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto de um kernel e demais programas responsáveis pela comunicação com este é o que denominamos sistema operacional. O kernel é o coração do Linux.

A história do GNU/Linux

O sistema Linux tem sua origem no Unix, um sistema operacional multitarefa e multiusuário que tem a vantagem de rodar em uma grande variedade de computadores.

Uma grande razão de sucesso é seu equilíbrio entre sua produtividade e portabilidade.

Ele é dividido em 2 partes, a 1ª é o kernel, que é o núcleo do sistema responsável pela comunicação com o hardware e o 2ª são os programas e serviços que dependem do kernel para interação.

1965 - A Bell Telephone Labs da AT&T, juntamente com a General Electric e o projeto MAC do MIT (Massachusetts Institute of Technology), desenvolvem o sistema operacional Multics.

1969 - Como o Multics não atinge seu propósito o Laboratório Bell saí do projeto.

Por causa de um jogo chamado Space Travel usado como passatempo durante o projeto Multics, dois engenheiros de software da AT&T, Ken Thompson e Dennis Richie, por não terem mais acesso ao sistema, resolveram portar o jogo para rodar em um computador PDP-7 que não era utilizado, desta forma implementaram um sistema operacional rudimentar chamado de Unics como trocadilho ao Multics. De alguma forma, a ortografia do nome tornou-se Unix.

1971 - O Unix é escrito para um computador PDP-11.

1973 - O Unix é reescrito em linguagem C pelo próprio criador da linguagem, Dennis Ritchie. O uso do Unix dentro da AT&T cresceu tanto que foi criado um grupo de suporte interno para o sistema, que cediam cópias do código fonte para fins educacionais em universidades.

Entre 1977 e 1982 a AT&T combinam várias versões do Unix de Ritchie e Thompsom em um único sistema chamado de Unix System III.

A Universidade de Berkeley (Califórnia), partindo de uma versão do Unix anterior ao System III, desenvolvia seu próprio Unix chamado de BSD (Berkeley Systems Division) e em 1978 lança uma versão para computadores VAX.

Bill Joy, um dos diretores do projeto BSD, mais tarde tornou-se fundador da Sun Microsystems, que comercializou outra variante do Unix SunOS para aprimorar suas estações de trabalho.

1983 - A AT&T percebendo o potencial comercial do Unix, iniciou a venda do System V comprometendo-se a dar suporte aos seus usuários.

1983 - Richard Stallman cientista do MIT lança o projeto GNU (GNU´s not Unix) que tinha a pretensão de criar um sistema operacional do tipo Unix gratuito, em função do desagravo de muitos programadores que haviam contribuído para o aprimoramento do Unix e consideravam injustos que a AT&T e outros se apropriassem do fruto deste trabalho.

1984 - O projeto GNU é iniciado oficialmente.

1985 - Para organizar o trabalho do projeto GNU, Stallman e outros criam a Free Software Foundation (FSF) uma corporação sem fins lucrativos que busca promover softwares gratuitos eliminando restrições à cópia, redistribuição estudo e modificação do mesmo formulando assim a licença GPL (GNU General Public License).

1989 - Um estudante finlandês chamado Linus Torvalds inicia um processo pessoal de aprimoramento do Kernel do Minix um sistema operacional do tipo Unix escrito por Andrew Tannenbaum, chamando esta vertente de Linux como abreviação de Linus´s Minix.

Depois de um certo tempo de trabalho, Linus envia a seguinte mensagem para o grupo de discussão comp.os.minix:

" Você sente saudade dos bons dias do minix-1.1, quando homens eram homens e escreviam seus próprios device drivers? Você está sem um bom projeto e morrendo de vontade de colocar as mãos em um sistema operacional o qual possa modificar de acordo com suas necessidades? Você acha frustante quando tudo funciona bem no Minix? Sem mais noites em claro para fazer com que um programa funcione? Então esta mensagem pode ser exatamente para você. :-)

Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão livre de um sistema operacional similar ao minix para computadores AT-386. Ele finalmente alcançou o estágio onde pode ser utilizado (ou não, dependendo do que você deseja), e eu estou disposto a colocar os fontes disponíveis para ampla distribuição. Ele está apenas na versão 0.02, mas eu tenho executado nele, sem problemas, programas como bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress, etc. "
(Linus Torvalds)


1990 - A FSF já tinha obtido ou escrito vários componentes importantes do sistema operacional GNU, com exceção de um kernel.

1991 - Em 5 de outubro deste ano, Linus Torvalds anuncia a primeira versão oficial do Linux.

1992 - No início deste ano, o Linux se integra a GNU com o objetivo de produzir um sistema operacional completo.

Desde então, milhares de programadores e usuários espalhados pelo globo terrestre tem seguido os ideais de Richard Stallman e Linus Torvalds.

Distribuições Linux

Uma distribuição do Linux nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num único CD-ROM. Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma Linux, onde cada empresa responsável por sua distribuição escolhe os aplicativos que deverão estar incluídos em seu CD-ROM.

Algumas distribuições Linux:

Red Hat - é uma distribuição de Linux muito conhecida, líder do mercado nos Estados Unidos, criada e mantida pela Red Hat.

Um grupo de programadores na Carolina do Norte decidiu tornar o Linux mais fácil para possibilitar às pessoas uma experiência mais tranquila com o mesmo. Como muitos grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits necessários numa distribuição coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o novo sistema operacional. No entanto. esta distribuição tinha uma característica distinta das demais. Em vez de ser uma cópia de um disco rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, esta distribuição foi baseada no conceito de pacotes.

Cada pacote fornece um pedaço diferente de software configurado, completamente testado e pronto para rodar. Se o usuário quiser instalar um novo programa, poderá carregar o pacote e instalá-lo, podendo imediatamente utilizá-lo. Se o usuário quiser remover algum programa, poderá removê-lo com um único comando. Este conceito ainda facilita as atualizações, uma vez que os pacotes são carregados de repositórios pré-configurados.

O desenvolvimento do Linux no mundo é muito rápido, provocando a geração de novas versões com frequência. Em outras distribuições, a actualização do software tornou-se complexa. Em uma atualização completa, normalmente o usuário teria que apagar tudo em seu disco rígido.

Desde a introdução do Red Hat Linux em 1994, o Linux e o Red Hat tiveram um crescimento muito grande. O suporte para "hardwares" se tornou mais sofisticado, e o número de usuários e empresas que passaram a usar o Linux cresceu ao redor do mundo.[carece de fontes]

O programa de instalação do Red Hat Linux pode ser executado em cerca de 15 minutos. Além dos pacotes de aplicativos (com a extensão RPM), há ainda um grande conjunto de ferramentas administrativas.

A distribuição Red Hat está atualmente voltada para o mercado empresarial. No entanto, mantém a sua vertente comunitária através do projeto Fedora Core, que é uma distribuição totalmente livre, gratuita, desenvolvida comunitariamente e que serve de base ao Red Hat Enterprise Linux

Slackware - Slackware Linux é o nome da mais antiga e conhecida distribuição GNU/Linux mantida ainda em evidência. Seu criador e responsável pela manutenção, Patrick Volkerding, estabelece uma meta de produção da distribuição baseada em simplicidade e estabilidade, alcançando o padrão de distribuição mais Unix-like ao manter seus usuários nas camadas de configuração em console de modo texto para uma total personalização do ambiente. Além de seu uso profissional, é considerado também como uma distribuição de nível acadêmico, mantendo uma vasta documentação atualizada em sua raiz, para os usuários que necessitem de maior conhecimento para dominá-lo.
O Slackware Linux é um sistema operacional computacional baseado em projetos oficiais de software livre, desenvolvido por pessoas espalhadas no mundo organizadas em comunidades e instituições, sendo a principal delas a FSF (Free Software Foundation) com seus projetos e licenciamentos GNU LGPL de software livre. Utiliza como cerne do sistema o projeto oficial da Linux Foundation, o kernel Linux.

O nome "Slackware" teve sugestiva origem da "The Church Of The SubGenius" (Igreja dos Sub-Gênios), por Patrick Volkerding, de onde idealiza-se o termo "SLACK" que, satírica e ironicamente, incorpora-se o "senso de liberdade, independência e originalidade para alcançar suas metas pessoais", onde traduziria bem a filosofia do sistema. O fato de Patrick Volkerding objetivar estabilidade e não trazer versões betas ou aplicativos ainda em testes, trouxe ao Slackware a aparente impressão de ser uma distribuição de lançamentos lentos em comparação as demais distribuições linux. Esta curiosa impressão podem ter ênfase no próprio nome da distribuição: "SLACKWARE", que significativamente se traduz "SLACK" como sendo "PREGUIÇA", e "WARE" como "PRODUTO", sendo interpretado como um produto de lapidação lenta. Mesmo após o lançamento de versões estáveis da distribuições, ao se instalar, as configurações do sistema são feitas diretamente nos documentos texto de configurações, modo preferido entre os usuários mais experientes.

Criada em meados de 1993, o Slackware Linux (ou simplesmente "Slack") tem como objetivo manter-se fiel aos padrões UNIX, mantendo-se bem estruturada e organizada para administradores e usuários, profissionais e acadêmicos, rejeitando ferramentas de configuração que escondam o real funcionamento do sistema adotando o princípio KISS (acrônimo em inglês de: Keep It Simple, Stupid - Faça isto simples, estúpido) de produção. Além disso, o Slackware é composto apenas do empacotamento de aplicativos em versões estáveis (diferente das versões betas e de pré-lançamentos, ainda em condições de testes), em especial nas suas versões intermediárias (o -current), e sem alterações feitas fora dos times oficiais de desenvolvedores.

Ao longo da história do Slackware, sempre houve distribuições e Live CDs baseados nele. Umas distribuições populares derivadas do Slackware, entre elas College Linux, GoblinX, SLAX, Vector Linux, JoLinux, Zenwalk, AliXe e Kate OS.

Debian - Debian é simultaneamente o nome de uma distribuição não comercial livre (gratuita e de código fonte aberto) de GNU/Linux (amplamente utilizada) e de um grupo de voluntários que o mantêm à volta do mundo. Uma vez que o Debian se baseia fortemente no projecto GNU, é usualmente chamado Debian GNU/Linux. O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de pacotes, chamado APT, que permite: atualizações relativamente fáceis a partir de versões realmente antigas; instalações quase sem esforço de novos pacotes e remoções limpas dos pacotes antigos. Atualmente o Debian Stable se encontra na versão 7.0, codinome "Wheezy".

O Debian Stable procura sempre manter os pacotes mais estáveis, assim, ele mantém o Gnome 3 e o KDE 4.84 por padrão. O fato dele conter pacotes mais antigos, garantindo a estabilidade, é o grande foco para servidores.

O projecto Debian é mantido por doações através da organização sem fins lucrativos Software in the Public Interest(SPI).

O nome Debian vem dos nomes dos seus fundadores, Ian Murdock e de sua ex-mulher, Debra. A palavra "Debian" é pronunciada em Português como Débian.

Várias distribuições comerciais baseiam-se (ou basearam-se) no Debian, incluindo: Linspire (antigo Lindows),Xandros,Knoppix. Kurumin, BrDesktop e Ubuntu.

Está atualmente a decorrer trabalho para portar o Debian para outros núcleos livres para além do Linux, incluindo o Hurd e o kFreeBSD. Para já, no entanto, ainda é muito mais preciso descrever o Debian como uma "Distribuição GNU/Linux", sem mais qualificações.

Conectiva - A Conectiva foi uma companhia fundada em 28 de Agosto de 1995 em Curitiba, Paraná, Brasil, por um grupo de amigos, juntamente com Arnaldo Carvalho de Melo, que foi um pioneiro em distribuições Linux e softwares livres no Brasil e em toda a América Latina.

Além da distribuição Linux para o mercado da América Latina, a Conectiva desenvolveu uma série de produtos e outros serviços direcionados ao mercado de utilitários para softwares livres, incluindo livros, manuais, e softwares adicionais como o Linux Tools e suporte a toda a América Latina através de seus centros de serviços e parceiros.

A Conectiva também providenciou desenvolvimento, customização e serviços profissionalizantes em todo o mundo através de seu grupo de engenheiros de softwares livres. Este grupo tinha conhecimentos em, além de outras, as seguintes áreas: desenvolvimento do Kernel do Linux, drivers de dispositivos, desenvolvimento do XFree86 (uma implementação do X11, bibliotecas de interface gráfica e acesso às redes), de protocolos de internet, de firewalls, e clustering (técnica em que diversos computadores trabalham interligados para realizar a mesma tarefa conjuntamente), analise de desempenho e optimização, sistemas de arquivos e gerenciamento de recursos.

Em 24 de Janeiro de 2005 foi anunciado que a empresa MandrakeSoft tinha adquirido a Conectiva por 1,79 milhões de euros. Em 7 de Abril de 2005 a MandrakeSoft anunciou a mudança do nome da companhia para Mandriva e suas distribuições para o nome de Mandriva Linux (no Brasil, somente Mandriva).

Suse - “openSUSE” é um sistema operacional baseado no Linux, desenvolvida pela comunidade openSUSE de forma gratuita.

Após adquirir o SUSE Linux em janeiro de 2004, a Novell, uma empresa norte-americana que na década de 1980 ficou famosa por seu sistema operacional de rede (Netware), após o sucesso lançou o SUSE Linux Professional como um projeto 100% código livre, envolvendo a comunidade no processo de desenvolvimento.2

A versão inicial foi uma versão de teste do SUSE Linux 10.0. A sua versão estável corrente é o openSUSE 12.3.

openSUSE é dirigido pela comunidade openSUSE Project e patrocinada pela Novell, para desenvolver e manter os componentes do SUSE Linux distribuições.

Depois da aquisição do SUSE Linux, a Novell decidiu fazer da comunidade uma importante parte do processo de desenvolvimento.

Além da distribuição, o Projeto openSUSE provê um portal web para o envolvimento da comunidade. A comunidade colabora com o openSUSE em desenvolvimento com representantes da Novell contribuindo com códigos através do openSUSE Build Service, escrevendo documentação, desenhando artes graficas, criando discussões abertas em mailing lists e canais Internet Relay Chats (irc), assim como aprimorando o openSUSE através de wikis.

Como a maioria das distribuições Linux, o openSUSE inclui ambas Ambiente gráfico (padrão) e um poderoso Interpretador de comandos (opcional). Durante instalação, o usuário pode escolher dentre vários Ambiente gráficos e com focos diferentes: KDE (padrão), GNOME, LXDE e Xfce.

Fedora - Fedora antigamente chamado Fedora Core é um sistema operativo que tem por base o Linux, a distribuição Linux é completamente livre de custos para poder usufruir e partilhar. Foi criada pela Red Hat. Atualmente mantida pelo Projeto Fedora (Fedora Project). Sua instalação é semelhante a versão 9 do Red Hat, em computadores com mais de 1 GHz de processamento e 256 de MB de memória RAM, a instalação padrão demora cerca de 30 minutos. Depois da instalação o GNOME fica como gestor de desktop padrão, podendo ser mudado para o KDE, WindowMaker, XFCE e etc. Já vem com o browser Mozilla Firefox, com LibreOffice e suporte a diversos idiomas, além de uma grande diversidade de programas para servidores e desktops. Novas versões do Fedora são lançadas aproximadamente a cada 6 meses, tendo como padrão três versões-teste para validação e correção de defeitos, reportados através do sistema bugzilla do projeto.

Os usuários da versão Red Hat 9 estavam aguardando a versão 9.1 ou 10 da distribuição, mas na verdade a Red Hat estava com outros planos para a nova versão.

Esta distribuição era comercializada em caixas e disponível nas lojas. Quem assim o adquiria, procurava por mais recursos. Esta era a versão Enterprise Linux.

A Redhat decidiu focar o mundo corporativo com o Red Hat Enterprise Linux e descontinuou sua versão voltada para a comunidade, lançando o Projeto Fedora e registrando esta nova marca, desvinculando esta nova distribuição de suas marcas.1 Este novo projeto é movido pela comunidade onde estes acreditam em dar a outros a capacidade de seguirem a sua própria visão do que deve ser um Sistema operativo livre. Qualquer pessoa pode pegar no Fedora e alterá-lo, criando um novo produto com um novo nome. A Fedora até fornece as ferramentas no próprio Fedora. Aliás, o Fedora já é a base para derivados como o Red Hat Enterprise Linux, o One Laptop Per Child XO e o DVD Live de Conteúdos da Creative Commons.

O Fedora representa um conjunto de projetos patrocinados pela Red Hat e direcionados pelo Projeto Fedora. Estes projetos são desenvolvidos por uma imensa comunidade internacional de pessoas focadas em prover e manter as melhores iniciativas através dos padrões livres do software de fonte aberto.

A Distribuição GNU/Linux Fedora, projeto central do Projeto Fedora, é um sistema operacional baseado no Linux, sempre gratuito para ser usado, modificado e distribuído por qualquer pessoa.

Kurumin - Kurumin Linux foi uma distribuição Linux baseada no Knoppix e que mantém o mesmo sistema de detecção de hardware desta distribuição. Todavia, o Kurumin foi projetado para que fosse bem mais compacto, cabendo, assim, em suas versões iniciais, em um mini-CD de 80 mm.

Inicialmente o seu desenvolvedor, Carlos E. Morimoto, deu início ao projeto apenas para fins de uso pessoal; porém, ao anunciar a sua criação no seu site, muita gente demonstrou interesse pelo projeto, o que incentivou Morimoto a levar o projeto adiante. Segundo o site DistroWatch, Kurumin era a distribuição Linux mais popular no Brasil.1

O nome kurumin vêm da Língua tupi-guarani, onde "curumim" significa “menino”, “criança”, em uma alusão a uma distribuição Linux mais leve e simples, para iniciantes no sistema. A letra k no início da palavra é uma referência ao Knoppix. O logotipo do Kurumin é um pinguim com aspecto infantil: pequeno, simpático e mais magro do que o Tux, o pinguim que representa o Linux em si. Outras características notáveis são o cocar e suas cores, que representam a Bandeira do Brasil.

O Kurumin 7 foi oficialmente descontinuado no início de 2008. Houve uma tentativa de continuidade liderada por Leandro Soares, o Kurumin NG, que terminou de maneira tumultuada.

O Kurumin difere das outras distribuições por ser desenvolvido com foco na facilidade de uso. Ele roda diretamente a partir do CD, detectando o hardware da máquina e pode ser instalado rapidamente. Todos os scripts, ferramentas de configuração, menus, etc. são escritos diretamente em português do Brasil, ao invés de serem escritos em inglês e depois traduzidos. Isso faz com que tudo seja muito mais familiar.

Mandriva - Mandriva Linux é uma das maiores distribuições Linux da atualidade. Nasceu da fusão entre o antigo Mandrake Linux e a brasileira Conectiva.

A Empresa Francesa Mandriva dedica-se à distribuição e suporte do Sistema Operacional Mandriva Linux, tem sua sede administrativa em Paris e um centro de desenvolvimento em Curitiba no Brasil; o laboratório brasileiro recebe o nome de Mandriva Conectiva. A Mandriva também possui um escritório em San Diego, nos Estados Unidos. O Mandriva Linux conta também com um grande número de contribuidores pelo mundo e seu público-alvo engloba usuários iniciantes no mundo Linux assim como usuários mais experientes.

A empresa começou suas atividades em 7 de abril de 2005 ao juntar os ativos da empresa francesa Mandrake e a brasileira Conectiva SA. No mesmo ano, a Mandriva adquiriu também os ativos da Lycoris, responsável por outra distribuição Linux homônima, nos Estados Unidos, para usuários domésticos.

É distribuída através da licença GNU GPL e é possível baixar em imagens ISO, funcionando também como Live CD. A primeira versão foi baseada no Red Hat Linux, versão 5.1, e utiliza a interface gráfica KDE.

Knoppix - Knoppix é uma distribuição GNU/Linux baseado no Debian e gravado num CD de boot, dotado de um sistema de detecção automática de hardware, suporte para vários dispositivos gráficos, de som, SCSI, USB e outros periféricos. Ao arrancar com o CD do Knoppix o usuário não precisa instalar nada em seu disco rígido. Devido à sua descompressão, que acontece a partir do CD, estão disponíveis mais de 2 GB de aplicativos, desde aplicações de escritório eletrônico a ferramentas de sistema, o que permite usar um CD de Knoppix como uma demonstração do GNU/Linux, um CD educacional, um sistema de recuperação, ou adaptado e usado como plataforma para demonstração de aplicações.

O Knoppix foi um dos primeiros live cds de GNU/Linux e a partir dele surgiram vários projetos como o Kurumin que usou sua capacidade de rodar a partir do CD e o adaptou à realidade de usuários brasileiros e adicionou mais software e scripts de configuração.

Desde Abril de 2008, a partir da versão 4 até a 5.1.1, Knoppix foi dividido em uma edição "maxi" em DVD (com mais de 9 GiB de softwares), e uma edição "light" em CD, ambas desenvolvidas em paralelo.1 O KNOPPIX atual, versão 6.0.1 / ADRIANE 1.1 é uma versão em CD novamente, completamente refeita do zero. LXDE como o ambiente padrão de desktop e uma coleção de softwares muito menor, para acomodar-se facilmente em um único CD.


A história do Ubuntu

Ubuntu é um sistema operacional (português brasileiro) de código aberto, construído a partir do núcleo Linux, baseado no Debian. É patrocinado pela Canonical Ltd (dirigida por Jane Silber).

O Ubuntu diferencia-se do Debian por ter versões lançadas semestralmente, por disponibilizar suporte técnico nos 9 meses seguintes ao lançamento de cada versão (as versões LTS – Long Term Support – para desktop recebem 5 anos de suporte, e para servidor recebem 5 anos de suporte), e pela filosofia em torno de sua concepção. A proposta do Ubuntu é oferecer um sistema que qualquer pessoa possa utilizar sem dificuldades, independentemente de nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas. O sistema deve ser constituído principalmente por software livre. Deve também ser isento de qualquer taxa.

Os fãs do Ubuntu são conhecidos como "ubuntistas", "ubunteiros" ou "ubunteros". Atualmente, a página do Ubuntu no Distrowatch é segunda mais acessada (com base anual).1

Em 8 de julho de 2005, Mark Shuttleworth e a Canonical Ltd anunciaram a criação da Fundação Ubuntu e providenciaram um suporte inicial de US$ 10 milhões. A finalidade da fundação é garantir apoio e desenvolvimento a todas as versões posteriores à 5.10.

Denominação: O nome "Ubuntu" deriva do conceito sul africano de mesmo nome, diretamente traduzido como "humanidade com os outros" ou "sou o que sou pelo que nós somos".

“Uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível para outros, apoia os outros, não se sente ameaçada quando outros são capazes e bons, baseada em uma autoconfiança que vem do conhecimento que ele ou ela pertence a algo maior e é diminuída quando os outros são humilhados ou diminuídos, quando os outros são torturados ou oprimidos.”

(Arcebispo Desmond Tutu no livro "No Future Without Forgiveness" (em português: "Sem Perdão Não Há Futuro")

Esse nome busca passar a ideologia do projeto, baseada nas liberdades do software livre e no trabalho comunitário de desenvolvimento. O sistema é muito comumente chamado "Ubuntu Linux", porém, oficialmente a Canonical, desenvolvedora do sistema, usa apenas o nome "Ubuntu", uma vez que o sistema ao ser portado para outros núcleos livres para além do Linux recebe outros nomes (por exemplo, o Ubuntu implementado sobre o OpenSolaris recebe o nome de "Nexenta") - ao contrário do Debian, por exemplo, que recebe este nome independentemente do núcleo usado.

Uma nova versão do Ubuntu é lançada semestralmente, e cada lançamento tem um nome de código e um número de versão. O número de versão é baseado no ano e no mês de lançamento. Por exemplo o Ubuntu 4.10 foi lançado em outubro de 2004, na data: mês 10, ano 2004. Abaixo está uma lista dos lançamentos anteriores e os lançamentos planejados. A partir da versão 13.04 em diante, o suporte em versões não-LTS foi alterado de 18 para 9 meses.

O Ubuntu contou durante o primeiro semestre de 2007 com situações de migração ou adopção por parte de organizações e entidades de renome. O fabricante internacional de equipamento informático Dell que adotou, em maio, o Ubuntu como o sistema operativo de código aberto seleccionado para equipar os seus computadores desktop e notebook destinados aos usuários finais67 68 ; e o anterior anúncio, em Março, por parte do Parlamento francês de que em Junho de 2007 daria início à migração de toda a sua rede informática (máquinas clientes e servidores, num total de cerca de 1.154 máquinas) para o Ubuntu, com ênfase no uso da suite OpenOffice e do browser Firefox por parte dos utilizadores do Parlamento (577 Deputados).

Segundo estimativas o Ubuntu, em abril de 2009, já possuiria mais de 100 milhões de usuários.


Fontes:

História do GNU/Linux: 1965 assim tudo começou! (Viva o Linux)
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Historia-do-GNU-Linux-1965-assim-tudo-comecou/?pagina=1

O que é GNU/Linux (Viva o Linux)
http://www.vivaolinux.com.br/linux/

História do Linux (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Linux

RedHat Linux (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Red_Hat_Linux

Slackware Linux (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Slackware_Linux

Debian Linux (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Debian

Conectiva (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conectiva

SuSe (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Suse

Fedora (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fedora_Linux

Kurumin (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kurumin

Mandriva (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandriva_Linux

Knoppix (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Knoppix

Ubuntu
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ubuntu   (Wikipedia – A enciclopédia livre)
http://www.ubuntu-br.org/


_________________________________
Seja Livre... Use GNU/Linux.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

 Terminada a migração do meu sistema pessoal de controle de mídias do MySql para o PostgreSQL, deu algum trabalho para me adaptar aos comandos do PHP para trabalhar com o Postgre por serem bastante diferentes em sua filosofia de trabalho, porém guardam algumas pequenas similaridades que, se bem exploradas podem gerar resultados surpreendentemente melhores. Os scripts PHP também tiveram que sofrer diversas modificações mas como o Postgree o PHP são livres, sua documentação é farta e bastante completa, e ao contrário do que eu esperava, está muito bem traduzida.

Finalmente - MySql desinstalado assim como todas as suas ferramentas. Que por sinal tem o inconveniente de serem ultrapassadas já que o WorkBench nunca funcionou direito seja em Linux ou Windows.

Um detalhe que me deixou surpreso e até um pouco irritado é que a maioria das coisas que se faz com PHP / Postgre e seus dados é na base do array. Tudo muito abstrato, mas em compensação torna o trabalho menor, desde que se aprenda a trabalhar com as variáveis em matrizes...

Mas ficou muito bom e bem acabado, o resultado final.


Meu sistema é baseado em:  Apache + PHP + PostgreSQL e roda em um servidor GNU/Linux, ou seja... É LIVRE!
 

sábado, 7 de dezembro de 2013

PostgreSQL - Criando campos e tabelas com e sem aspas.

Quando você utiliza o PGAdmin III para criar suas tabelas  pode deparar com o mesmo problema que eu.

No início, achei apenas estranho, achei que deveria apenas me acostumar, mas não utilizo o PostgreSQL diretamente, normalmente crio um acesso externo seja em object pascal (afinal venho do mundo do Delphi) ou em PHP. E é justamente com o PHP que mais me afetou o problema das aspas.

Usando o PGAdmin diretamente para criar minhas tabelas de dados, o sql de criação de uma delas foi automaticamente gerado assim:

CREATE TABLE midias
(
  "CODIGO_DA_MIDIA" numeric(20,0) NOT NULL, -- Código da mídia
  "PREFIXO" character(3),
  "TITULO" character(100),
  "TIPO" character(50),
  "LOCALIZACAO" character(100),
  "OBS" character(140),
  "EMPRESTADO" character(1),
  "EMP_PESSOA" character(100),
  "TEL_PESSOA" character(20),
  "EML_PESSOA" character(50),
  CONSTRAINT midias_indice PRIMARY KEY ("CODIGO_DA_MIDIA" )
);

Funciona, e perfeitamente, mas se você entrar um comando do tipo:

select * from midias where CODIGO_DA_MIDIA = 1

O PostgreSQL vai dizer que sua sintaxe está errada, ou seja, você deveria ter utilizado:

select * from midias where "CODIGO_DA_MIDIA" = 1

Isto irá levar a sérios problemas especialmente quando você tentar definir uma variável no PHP, do tipo:

$teste = "select * from midias where "CODIGO_DA_MIDIA" = 1"

Veja que o PHP vai começar uma imensa confusão por causa de suas aspas.

O que acontece é que o PGAdmin se utiliza das aspas como padrão, então você, ao criar suas tabelas utilize o comando create, mas sem elas assim lhe poupará uma imensa dor de cabeça, assim:

CREATE TABLE midias
(
  codigo_da_midia numeric(20,0) NOT NULL, -- Código da mídia
  prefixo character(3),
  titulo character(100),
  tipo character(50),
  localizacao character(100),
  obs character(140),
  emprestado character(1),
  emp_pessoa character(100),
  tel_pessoa character(20),
  eml_pessoa character(50),
  CONSTRAINT midias_indice PRIMARY KEY (codigo_da_midia )
);

Assim, depois de popular sua tabela, sua query ficará assim:

select * from midias where codigo_da_midia = 1

sem a necessidade do uso de aspas. Facilitando a vida na hora de escrever seu script PHP ou seus códigos em Object Pascal (Quando eu falo desta última, estou me referindo ao Lazarus, viu)

Lembrando que o Linux é case sensitive né!

____________________________________________________
Seja Livre. Use GNU/Linux

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Principais erros ao montar um computador - Saiba como evitar

Novamente trago aqui um post bacana publicado no http://www.techtudo.com.br/ principalmente se você é um principiante em manutenção de computadores. Afinal, nem tudo precisa ser feito por um técnico ($) não é mesmo?

Mas saiba que é preciso ficar atento a importantes características antes de encaixar cada peça. Afinal, uma instalação incorreta pode queimar a placa de vídeo, processador ou a placa-mãe, causando prejuízos e oferecendo até mesmo risco ao usuário. Para te ajudar, o TechTudo reuniu algumas dicas para você evitar os principais erros ao montar o seu computador.

Fique atento ao montar ao encaixar os componentes do seu computador (Foto: Pond5)

- Não se atentar aos resfriadores
Um dos erros mais recorrentes na hora de montar um PC é não dar a atenção necessária aos coolers do processador, placa mãe e placa de vídeo. Ao ignorar esses componentes ou instalá-los incorretamente, você pode contribuir para o superaquecimento e travamento da máquina. Em caso mais graves, o componente pode até queimar.
Antes de instalar esses componentes, certifique-se que eles estejam limpos e corretamente fixados com pasta térmica. Atente-se também à direção dos ventiladores especialmente em gabinetes pequenos e evite que os fios fiquem emaranhados. A disposição das peças precisa favorecer a circulação interna do ar no gabinete. Se você ainda não sabe qual comprar, confira como escolher o cooler ideal para o seu computador.
- Fonte com potência incorreta
A fonte é a peça responsável por fornecer energia a todos os componentes do seu computador.  Sendo assim, ela precisa ter potência para isso. Dependendo da intenção do dono, o ideal é que esta fonte tenha poder superior às necessidades para dar conta de futuros upgrades de hardware.
Ao montar o seu computador, opte sempre por marcas conhecidas e verifique se a potência indicada na embalagem do produto corresponde é real. Tenha em mente que a potência a ser escolhida depende do tipo de uso do computador. Quanto mais componentes que consumam muita energia, maior deve ser a potência da fonte. Confira este tutorial sobre como instalar fonte de alimentação no PC.
- Fixação errada da placa-mãe no gabinete
Ao comprar a placa mãe verifique se ela é compatível com o gabinete escolhido. O ideal é que os dois itens sejam comprados em conjunto para que não fiquem dúvidas em relação ao tamanho e encaixe da peça no chassi. Na compra separada, corre-se o risco de que a placa não se encaixe corretamente.

A escolha do gabinete é um dos itens fundamentais na montagem da máquina (Foto: Reprodução/SilverStone)
Caso isto ocorra não é recomendável recorrer a ‘gambiarras’, como fazer furos na placa para que adaptá-la ao gabinete escolhido. Sendo assim, é recomendado que você troque um dos componentes por outro modelo compatível. Caso seja a torre, atente-se para o espaço interno disponível bem como a circulação de ar. Confira essa lista com algumas opções estilosas de gabinetes.
- Instalação errada do processador na placa-mãe
Normalmente, o encaixe do processador na placa é perfeito. Certifique-se que o soquete do processador é compatível com o componente, se está limpo e sem poeira. A placa mãe vem de fábrica com slots suficientes para conectar itens como processador, placas de som, vídeo, modem e rede. Há espaço para cada um e a dificuldade de encaixe é sinal de manuseio incorreto.
Antes de fixar o processador, inspecione os soquetes e lembre-se de nunca tocar os contatos. Quando tiver dúvidas sobre os slots, consulte o manual da
placa-mãe ou faça uma pergunta no Fórum do TechTudo!
- Compra de componentes errados
Componentes e placa-mãe devem ser compatíveis ou o usuário poderá ter prejuízos. (Foto: Divulgação/Asus)

Ao montar seu próprio computador, faça uma lista com os componentes necessários e verifique a compatibilidade entre eles. É necessário observar se as placas de vídeo, por exemplo) escolhidas possuem entradas compatíveis com a placa mãe. É neste momento também que deve ser definida a potência da fonte e o tipo de gabinete mais adequado para instalação das peças.

- Fixação incorreta de discos rígidos, drivers óticos e cabos na placa mãe
Os HDs e drivers também devem ser encaixados com firmeza. O ideal é não deixá-los soltos no gabinete para evitar erros na leitura de discos e dados. Tenha cuidado na hora do manuseio e fixe as peças com parafusos. Não esqueça de verificar os cabos de energia e transferência de dados antes de começar a usá-los. Organize os fios para facilitar a circulação do ar.


Fonte:
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/11/conheca-os-principais-erros-ao-montar-um-computador-e-saiba-como-evitar.html

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Canivete suíço? Seu nome é VLC.

Se vocế é como eu que não gosta de ficar instalando um sem número de programas para fazer a mesma coisa, então, com certeza deve usar o VLC.

Achei uma matéria bacana no SuperDownloads falando de vários recursos interessantes do próprio VLC. Vale muito a pena dar uma olhada.

Acesse o site: http://www.superdownloads.com.br/imagens/materias2013/marco/Augusto/Outubro/VLC/vlc_0.png

Mas lembre-se, todo o poder do VLC só pode ser usado se você utilizar um sistema operacional de verdade.

Seja livre - Use GNU/Linux.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Instalando a HP12c via Wine em seu Linux

Já andei procurando e não achei nenhuma versão satisfatória da HP12c para Linux, então, busquei uma solução pelo menos gratuita para isto, sendo assim, lá vai:

Primeiro instale o Wine em seu Linux a partir dos repositórios de sua distribuição preferida, no meu caso Xubuntu 12.04.

Depois descompacte o arquivo hp12c.7z  (também disponível na seção de dicas ao lado direito do blog) para o diretório: ~/.wine/drive_c/hp12c

Pronto, deve funcionar. Caso não, copie os arquivos vbrun300.dll e DDEML.DLL para o diretório: ~/.wine/drive_c/windows/system32

Depois basta criar um lançador do tipo "wine c:/hp12c/.exe" e usar a sua HP12c

Funciona bem.


sábado, 2 de novembro de 2013

Acessando e mostrando dados de um banco PostgreSQL através do PHP


O script não é exatamente complicado, basta substituir os dados de algumas das variáveis $db e $query e o restante passa a ser design.



<?php
## Conexão, validação de usuário e senha
$db = pg_connect("host=pgsql.<dominio> dbname=<banco_de_dados> user=<usuario> password=<senha>");
## Seleciona dados
$query = 'SELECT * FROM <tabela>';
$result = pg_query($query);
## Mostra os resultados em HTML
echo "<table> ";
while ($line = pg_fetch_array($result, null, PGSQL_ASSOC)) { 
echo "<tr> "; 
foreach ($line as $col_value) { 
echo "<td>$col_value</td> "; 
echo "</tr> "; 
echo "</table> "; 
## Libera a memória usada pelo resultado da consulta
pg_free_result($result);

## Termina a conexão
pg_close($db);
?> 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Feliz dia do Servidor Público

Hoje, estive procurando algumas definições de "Servidor Público" pela internet. No início, sem grandes pretensões, afinal seria apenas um pequeno post no Facebook, porém na busca das palavras corretas a fim de postar aqui uma homenagem a nós SERVIDORES PÚBLICOS e não funcionários ou empregados como confundem por aí, deparei com alguns textos interessantes e engajados na verdadeira compreensão do que é servir...

Nós servidores públicos estamos em todas as formas de Governo. Somos, afinal, os executores das políticas públicas, os responsáveis pela movimentação de toda a Administração, desde o plano estratégico, auxiliando na elaboração das políticas até o atendimento direto ao cidadão.

Conforme assevera Dostoievisky: Desde que o homem organizou-se em sociedade e criou estruturas para administrar o bem comum, abrindo mão de sua liberdade existem servidores públicos.

Portanto, trabalhamos para o bem comum, para o povo, para nossa nação. Um conceito que muitas vezes é esquecido por alguns de nossos colegas que acham que o governo é que trabalha para eles.

Parafraseando Cristiane Laura de Souza (auditora do Estado e secretária-adjunta da Corregedoria Geral do Estado de Mato Grosso), Sim, caros colegas, somos servidores de toda uma sociedade. Servimos aos demais membros da comunidade na qual escolhemos fixar nossas raízes e fundar nossas famílias. Estamos nas escolas, nos hospitais, nos quartéis, no zelo pela segurança, no planejamento e na execução dos gastos públicos e até mesmo na fiscalização da arrecadação e da aplicação dos recursos.

Ser servidor público consiste em sair de casa nas madrugadas da vida para chegarmos mais cedo, ou então sair muito mais tarde do trabalho que muitos outros só para que as necessidades do nosso povo, tão sofrido sejam atendidas, mesmo sendo, muitas vezes incompreendidos e até mesmo criticados por aqueles que acabamos por não dar a atenção devida: Nossos familiares.

Nosso dever é com nosso país, nossos irmãos, nossa sociedade. Para isto servimos. É com estes brasileiros que mora o nosso comprometimento.

Parabéns SERVIDORES deste grande povo Brasileiro, não esmoreçam diante das adversidades, da corrupção, da falta de ética e mesmo das covardias que nos rodeiam. Sirvam ao seu país com garra e comprometimento. Façam o seu melhor com paixão e seriedade.


Esta é nossa missão.

Hildoberto B. Dutra
28/10/2013
____________________________
Seja Livre - Use GNU/Linux

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Instalando o ZeosLib no Delphi 7

Para instalar o ZEOSLIB um pacote de conexão para Delphi / Lazarus (já vimos neste blog  a instalação no Lazarus), siga as instruções abaixo:

Nota: O Zeos pode ser utilizado em aplicações que trabalhem com databases PostGreSQL, mas ele também suporta outros como Firebird, MySQL, SQL Server, SysBase, Oracle SQLite.

Primeiramente faça o download do mesmo, para isso acesse o site http://sourceforge.net/projects/zeoslib e faça o download da versão Zeos Database Objects
Obs.: Baixe a versão "STABLE"
 
Após realizar o download, descompacte o mesmo em um diretório à sua escolha.
Ex.: Crie um diretório denominado Zeos na unidade C:, e deposite todos os arquivos que estavam no arquivo “Zip”.

Com o Delphi 7 Aberto, feche todos os projetos abertos e clique em File => Open Project e escolha a pasta Packages e logo após a pasta Delphi 7, e abra o arquivo “ZeosDbo.bpg”.

Logo após, clique em Project e Compile All Projects.

Na janela “Project Manager” (que ficou aberta) clique com o botão direito em “ZComponentDesign70.bpl” e clique em Install.

Pronto, o Zeos foi instalado com sucesso.

_______

sábado, 19 de outubro de 2013

Acessando seu servidor PostgreSql de qualquer máquina de sua LAN

Quando instalamos o PostgreSql o seu acesso é, por default, apenas para localhost (127.0.0.1), ou seja, somente a máquina instalada pode acessá-lo. Entretanto, nem sempre isto é possível, e precisamos acessá-lo remotamente. Para tanto, basta seguir os passos abaixo e seu servidor estará acessível de qualquer máquina de sua LAN.

Primeiramente, vamos editar o arquivo “pg_hba.conf” que no Xubuntu fica em “/etc/postgresql/[Versao]/main”.

# geany /etc/postgresql/8.3/main/pg_hba.conf

Agora vamos adicionar a seguinte linha:

host    all     all     192.168.100.0  255.255.255.0       md5

Lembrando que o range de IPs de minha LAN é 192.168.100.0 e máscara 255.255.255.0.

Pronto, agora salve o arquivo e saia dele.

Nas versões > 8.0 do PostgreSQL, foi necessário modificar também o postgresql.conf setando a variável “listen_addresses”. Na verdade ela já existe dentro do arquivo, porém ela vem comentada. Então vamos descomenta-la e setar o valor:

listen_addresses = ‘*’

Pronto. Agora salve o arquivo, saia dele e reinicialize o seu servidor PostgreSQL.

# /etc/init.d/postgresql restart
________________________________________
Post original:
http://www.dotlinux.net/?p=54


Seja Livre... Use Linux

sábado, 12 de outubro de 2013

Conexão de smartphones por FTP aos seus computadores usando Linux/Wifi e o App AndFTP

Eu trabalho há muitos anos com informática e muitos sabem que não gosto, de verdade, do Windows de sua política monopolista, de seus erros e de sua insegurança, tanto que em minha casa usamos apenas Linux (Xubuntu) nos computadores e ele atende em todos os sentidos nossas necessidades. Levando para smartphones a mesma ideologia, procuramos usar somente com Android (que é um dos sabores do linux) afinal tinha a experiência de conectá-lo aos micros, via USB com imensa facilidade.

Até que minha filha ganhou um novo e para minha surpresa ele simplesmente não conectava a qualquer dos micros pois está preparado para uso apenas no Windows (e tome drivers porcarias para instalar) ou Mac. Então não existem outros sistemas? Porque bloquearam a ligação USB com o Linux? Enfim já que "todo mundo usa Windows"(?) bloqueiam o acesso a software livre?

Já que deparamos com este problema, como usamos linux, imediatamente chegamos à solução que para mim é até mais elegante do que plugar o "bichinho" na USB...

Já tinhamos nosso servidor FTP pessoal e simplesmente instalamos a aplicação AndFTP a partir do Play Store (o repositório do Google para os Androids) no celular e pronto, enviamos e recebemos arquivos dos celulares com os computadores (agora todos são servidores para facilitar o contato) via Wifi/FTP. Agora todos os celulares podem se conectar com todos os micros aqui em casa.

Solução simples, veloz, segura e elegante. Lógico que dá para fazer no Windows, mas no Linux é tão natural quanto um "ls". (Não sabe o que significa ls, então largue o Windows pobre alma.)

Seja livre, use Linux


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Chromium... Ou Google Chrome resolvendo o que o Firefox não conseguiu... E mais...

Um dia destes, como de hábito, atualizei o meu Linux e, para minha surpresa, algum tempo depois soube de minha esposa que por algum motivo o Firefox não acessava o Orkut.

Tudo bem, que ninguém liga muito mais para ele mas ela gosta de algum jogos ali e então fui ver e realmente ele tentava redirecionamento e nada... Simplesmente não entrava.

Dado o problema, e o fato de que não encontrei qualquer solução disponível, pensei, bem o Google Chrome, por ser da Google (dãã) não deve ter este problema, foi então que parti para a penosa tarefa de instalar o navegador em meu Linux.

Nota: Só para elucidar qualquer dúvida, o Chrome é o resultado final do projeto Chromium que é desenvolvido primeiramente para o Linux e depois recebe alguns items para se adequar ao Ruindows...

Entrei no console e digitei:

apt-get install chromium

Ele baixou, instalou e deixou prontinho pra mim o novo navegador (quero ver alguém no Windows fazer isso apenas com uma linha de comandos...) que finalmente resolveu o problema.

Simples assim...

Seja livre - Use GNU/Linux.

sábado, 31 de agosto de 2013

Fazendo Backup do PostgreSQL via linha de comando

Neste post vou publicar uma maneira rápida simples e eficiente de fazer backup dos seus dados no PostgreSQL, transcrevendo na íntegra a matéria publicada no Site Viva o Linux (link no final do post).

== Início ==================


PostgreSQL oferece boas ferramentas para backup. Nesta dica vou explicar o funcionamento do pg_dump, a ferramenta mais usada para fazer backup no PostgreSQL.

No console do PostgreSQL no Linux, digite o seguinte comando:

$ pg_dump <nome_da_base_de_dados> > nome_arq_texto_bkp

Onde:
  • nome_da_base_de_dados: é o nome do banco de dados que você quer fazer o backup.
  • nome_arq_texto_bkp: este vai ser o arquivo que guardará todas as informações do banco de dados.

OBS: Este comando faz uma exportação de todo o banco de dados, ou seja, dados e tabelas (estrutura).

Mas se você quiser exportar apenas uma tabela:

$ pg_dump <nome_da_base_de_dados> -t <nome_da_tabela> > nome_arq_texto_bkp

Isto faz uma exportação de uma tabela específica dentro do banco.

Para retornar o backup faça:

$ psql -e <nome_da_base_de_dados> < nome_arq_texto_bkp

OBS: Observe os sinais de "<" e ">" para redirecionar entrada e saída.

== Fim ==================

Fonte: Viva o Linux


Seja livre - Use Linux

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dica de sintaxe do SQL do PostgreSQL

O PostgreSQL é realmente excelente, mas quando a gente acostuma com uma sintaxe de comandos acaba apanhando um pouco se ela tem algumas diferenças.

É realmente este o ponto. Estou acostumado com o Oracle e o MySQL onde podemos fazer algo como:




update tabela 
    set campo='valor'
where outrocampo = 'outro valor'

Pois é, simples mas apanhei um pouco do PostgreSQL até descobrir que os campos devem ter aspas (duplo plic) e os valores apóstrofos (plic), assim:

update tabela
   set "campo"='valor'
where "outrocampo" = 'outro valor'

A diferença é mínima, mas enfim... É só o sujeito acostumar.

Lembre-se que no Linux tudo é case sensitive! Ok?! 
Não entendeu? Larga o Windows que você vai entender... hi hi.

Seja Livre, use Linux! SEMPRE! Com ou sem plics...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

instalando Filtros de imagens no GIMP (G'MIC)

O Gimp para mim é o software de tratamento de imagens padrão, seja qual for a opinião dos photoshopeiros piratas que existem por aí, principalmente os que usam o programa em casa. Dúvido muito que o tenham comprado como se deve...

Mas voltando ao Gimp, por íncrível que possa parecer hoje mesmo eu estava pensando se existem, além dos muitos filtros que já existem, alguns outros complementares, tal qual vemos no photoshop e tantos outros. 

A resposta apareceu no meu facebook, publicado no blog Ubuntued a partir do site #Seja Livre - Tecnologia com Liberdade, que tem o mesmo objetivo deste humilde blog.

Então vamos lá...

Para quem usa o Ubuntu e seus "sabores", basta adicionar o repositório e mandar instalar o gmip, seguindo os comandos abaixo como root.

sudo add-apt-repository ppa:otto-kesselgulasch/gimp
sudo apt-get update
sudo apt-get install gimp-gmic gmic
Simples assim.

O negócio é tão bacana que você pode até mesmo criar seus próprios filtros, siga conforme o exemplo dado no site #Seja Livre, vá lá e veja como se faz.

__________________________________________________
Seja Livre - Use GNU/Linux


sábado, 3 de agosto de 2013

Administrando o seu PostgreSQL mais facilmente - phpPgAdmin

Em meu último post mostrei como instalar e criar seu usuário master no PostgreSQL, vale aqui mostrar o caminho das pedras para administrar com um pouco mais de facilidade o nosso SGBD, afinal, quem tem tempo hoje em dia não é mesmo?

Para princípio de conversa, moramos no Brasil e falamos português e por melhor que alguém seja no idioma Bretão, para nós Tupinikins sempre é mais simples ler em nosso idioma. 

O pgAdminIII é bem completo, mas o fato dele ser em inglês pode deixar alguns usuários um tanto, digamos, confusos quanto a alguns aspectos, portanto, vamos facilitar um pouco as coisas?

Temos uma ferramenta disponível e de qualidade com suporte a muitas línguas, inclusive o nosso bom e velho Português-BR. É o phpPgAdmin para tê-lo, primeiro você deve ter instalado um servidor Web, preferencialmente o Apache com PHP. Procure aqui neste blog que temos as instruções completas de instalação de ambos.

Depois disso, para instalar o phpPgAdmin é bem simples, bastando, como root usar o comando:

sudo apt-get install php5-pgsql phppgadmin postgresql-doc postgresql-doc-9.1

Assim, você instalará os pacotes necessários para rodar em seu servidor Apache+PHP o phpPGAdmin.

Terminada a instalação, basta acessar: http://127.0.0.1/phppgadmin  informar seu usuário e senha. A linguagem já deve estar escolhida para o Português-BR que é o do seu sistema.

Finalmente e felizmente, existe disponível para download a documentação completa do PostgreSQL, é o da versão 8 mas atende bem para quem quer aprender a maior parte do SGBD, fora suas as últimas atualizações para o 9.1.

Basta acessar:

Baixar e ler... É uma documentação de referência com mais de 1000 páginas, boa leitura.

________________________________________
Seja livre - Use GNU/Linux

Instalando e acessando o PostgreSQL em seu Ubuntu.

Estou iniciando o desenvolvimento de um sistema administrativo, em um passado não muito distante eu não teria o menor problema em escolher o MySQL como banco de dados, mas dadas algumas recentes mudanças nas licenças de uso do MySQL e, para evitar um futuro problema neste sentido, finalmente me arrisquei a usar o mais famoso de todos os SGBD open source que existe. 

Me arrisquei no bom sentido, por que ele, digamos, não é lá o mais amigável de todos, visto que até para fazer o primeiro acesso tive bastante trabalho e é justamente por isto que estou criando este post no blog, afinal, se a gente pode facilitar, por que motivo iria complicar. Não é mesmo?

Posso até estar errado, mas tive sim algumas dificuldades na instalação e configuração inicial, mesmo uma vez há algum tempo atrás tendo baixado e instalado em um Ruindows por aí, no final não conhecia absolutamente nada do PostgreSQL.

Como determinadas coisas no Linux são (SIM!!) mais fáceis de se fazer e com a motivação da criação do sistema novo, resolvi então por a mão na massa, o que vamos ver a seguir:

1. Eu não sabia exatamente qual seria o nome do PostgreSQL ou se havia algum número de versão (tipo apache2...) então acessei a Central de Programas do Ubuntu e busquei o postgresql, ao encontrá-lo simplesmente cliquei em instalar. Levou alguns minutos e ele foi instalado em minha máquina como um serviço. 

Aos usuários Windows vai aqui uma pequena explicação: No seu sistema tudo é mais complicado, afinal você tem que baixar, rodar o instalador (como administrador) e depois tentar acessar. No ubuntu é simples assim clicou instalou, mas claro ele pediu a senha de root, afinal segurança é tudo né.

2. Com o serviço instalado, descobri que não sabia como acessá-lo (normal... Vi isso muito na web) mas logo descobri que havia um programa chamado pgAdmin III, que da própria Central de Programas do Ubuntu foi instalado do mesmo jeito, cliquei em instalar.

3. Beleza, aí tentei acessar o postgre dei endereço ip (127.0.0.1 local mesmo) e descobri que deveria ter uma "Role" e eu nem sabia o que era. Ok foi até o site Viva Linux onde encontrei os passos abaixo para criar meu usuário e senha e suas regras, ou seja, a "Role", bastando seguir os passos abaixo:
  • Você logicamente deve ser o usuário principal senão não instala coisa alguma.
  • Entre no console e tecle: " sudo -i " ele vai pedir sua senha e você entrará como root (cuidado para não fazer uma bobagem tá!)
  • Agora entre " su postgres " para acessar o console do postgres é como se fosse outro shell dentro do shel. Note que não dá para acessar diretamente com "postgres" é realmente necessário o su.
  • Conecte ao banco com o comando " psql ". Pronto, você já está no comando do PostgreSQL.
4. Agora você irá criar a sua primeira Role:

Entre com o comando:   
CREATE USER nomedousuario SUPERUSER INHERIT CREATEDB CREATEROLE;

E depois com o comando:
ALTER USER nomedousuario PASSWORD 'senha'; 

Onde nomedousuario é o seu, por exemplo: roberto

Obs.: Como tudo no Linux não esqueça de que há diferença entre caixa alta ou baixa, ou seja, deixe o que está em maiúsculo EM MAIÚSCULO e não se esqueça do ponto e vírgula no final do comando ( ; ). Quanto à senha do segundo comando deve sim estar entre apóstrofos ( ' ).

5. Agora para este usuário acessar o banco de outras máquinas da rede devemos liberar se acesso no arquivo pg_hba.conf com o usuário root, siga os passos.

Como estamos falando de Ubuntu, este arquivo deve estar em
/etc/postgresql/9.1/main

Abra-o com um editor de textos qualquer (deve ser root) e adicione as linhas abaixo:

# Permite a administracao remota deste servidor
# TYPE  DATABASE        USER            ADDRESS                 METHOD
  host  all             hildoberto      0/0                     password



6. Pronto. Agora basta usar o pgAdminIII para acessar o seu postgres.



Agora você deverá aprender a criar tablespaces, tabelas, enfim, o melhor é procurar por aí como fazer isso.



__________________________________________
Seja Livre - Use GNU/Linux