sábado, 18 de janeiro de 2014

Doom, Heretic, Hexen... Tudo nativo e com gráficos renovados! Doomsday Engine!

Você tem saudades de jogar os clássicos Doom, Doom2, Heretic, Hexen? Tem dificuldades para rodar estes jogos em seu sistema sem emulação? Gostaria que tivessem renderização 3D? Seus problemas acabaram, baixe o Doomsday Engine e rode seus jogos favoritos com todos os recursos que os novos sistemas operacionais possuem!

Muito bom mesmo! Rodei em meu Linux e funcionou muito legal! Você que tem aquele outro sisteminha, não tenha medo, tem uma versão para suas grades também, viu.

Baixe do site: http://dengine.net/

Jogos do PS1 (playstation) no Ubuntu com dualshock

Novamente devo postar aqui um post de outro site, simplesmente por que é realmente interessante.

Este post pode ser encontrado no endereço abaixo e ensina a configurar o seu PC para rodar os jogos do Playstation que, em sua grande maioria, são muito bons.

Vale a pena conferir:  http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Jogos-de-PS1-no-GNULinux-com-Dualshock-3/

Seja livre use seus jogos favoritos do PS1 no Linux!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Impressões de um Usuário Linux ao usar o Windows 8.

Custei a ter que usar, mas como todo bom usuário Linux, a gente sempre dá uma mãozinha aos pobres usuários do "outro" sistema.

Como já conheço os Windows desde as primeiras versões me aventurei a instalar o LibreOffice no Notebook novo de uma amiga, logicamente não poderia cobrar nada, afinal, filosofia, estas coisas... Imaginei que o Windows 8 não fosse assim tão diferente, pelo menos no trato da interface com o usuário, enfim, não me enganei e pior até me decepcionei.

A primeira coisa que notei foi que o tempo de inicialização do sistema é muito similar ao do Windows 7 e nada de tão rápido assim como foi alardeado... E tem outra, cá para nós, que coisa horrorosa a nova identidade visual desta coisa!! Uma tela cor de abóbora desbotada com uma figurinha disforme como foto do usuário (já sei... dá pra mudar...) mas de qualquer forma a primeira impressão não é a que fica? Para mim, FEIO.

Aí entra a tal tela cheia de retângulos muito disposta a dispersar você do que é realmente importante... Mas aí pluguei a pen na USB e legal, funcionou. Ele entrou na "Área de Trabalho" que tem a mesma cara do Win7 só que sem o menu iniciar e funcionou como se espera de um Windows... Instalar, avançar... avançar... Finalizar... Simples e rápido, para o Windows. Aí comecei a ter problemas...

A área de trabalho estava lá, o software instalado e... Como eu volto para a tela inicial???? Não havia instruções, atalhos ou quaisquer indicações visuais claras de como usar o sistema, nem lembrei de usar a famigerada tecla Win... Mandei um alt+f4 e ele perguntou se eu queria desligar... Como tudo no Windows você tem que reiniciar, dei um Ok aí ele reiniciou. Durante o boot lembrei da tecla Win então, depois experimentei e lá estava a tela inicial... Então... Ah sim... A tela inicial é um mero menu Iniciar visto de uma forma menos inteligente e com mais poluição visual... Mas é o mesmo, apenas com um monte de lixo a mais, por isso, acho, tem tantas opções... tanto lixo.

Depois de começar a achar os ícones de configuração, compartilhamento (mesmo? até o sistema? Lógico que não...) é que realmente entendi o funcionamento do Windows 8. Eles tiraram o iniciar transformaram ele em uma grade (janela / grades... hum...) mais dinâmica, onde você pode acessar uma infinidade de itens absolutamente inúteis e o que é produtivo, ou seja programas e outros, também estão ali, mas um pouco mais escondido, por que ícones devem ser feios para a Microsoft que resolveu que retângulos de cores sem graça e informações sem sentido são mais bonitinhos e é o que o usuário quer... Se ele não quiser que se dane, ele tem mais é que aceitar mesmo...

Enfim, o que eu quero dizer é que a Microsoft mal alterou o sistema, tenho absoluta certeza de que a maior parte do sistema é a mesma do Win7, mas apenas com penduricalhos visuais inúteis substituindo o menu Iniciar de uma forma desajeitada e pouco prática. De resto, funciona normalmente como já funcionava no Win 7...

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Agora, se você quer ter liberdade de fazer o que você QUISER e não o que o seu sistema diz, então...
Seja Livre. Use Linux.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Software Livre na Educação? SIM!! E deveria ser obrigatório. Veja aqui o porquê.

Este post foi publicado pelo próprio Richard Stallman no site oficial do projeto GNU.
 
Existem razões gerais pelas quais todos os usuários de computador devem insistir em software livre: ele dá aos usuários a liberdade de controlar seus próprios computadores — com software proprietário, o computador faz o que o dono do software quer, não o que o usuário quer. O software livre também dá aos usuários a liberdade de cooperar uns com os outros e levar a vida com retidão. Essas razões se aplicam às escolas, assim como a qualquer pessoa. O propósito deste artigo é expor razões adicionais que se aplicam especificamente à educação.

Atividades educacionais (incluindo escolas) têm o dever de ensinar apenas software livre. Aqui estão os motivos.

Em primeiro lugar, o software livre pode poupar dinheiro às escolas. Ele proporciona às escolas, como a outros usuários, a liberdade de copiar e redistribuir o software; então, o sistema escolar pode fazer cópias para todos os computadores que possui. Em países pobres, isso pode ajudar a acabar com a exclusão digital.
Essa razão óbvia, embora importante em termos práticos, é um tanto superficial. Desenvolvedores de software proprietário podem eliminá-la ao doar cópias às escolas. (Aviso: uma escola que aceita tal oferta pode ter que pagar para atualizar o software mais tarde.) Então vejamos as razões mais profundas.

Escolas têm uma missão social: ensinar seus alunos a serem cidadãos de uma sociedade forte, capaz, independente, cooperativa e livre. Elas devem promover o uso de software livre, do mesmo modo como promovem a reciclagem. Se as escolas ensinarem software livre, os alunos tenderão a usá-lo depois de se graduar. Isso ajudará a sociedade como um todo a escapar do domínio (e abuso) das megacorporações.
O que as escolas devem se recusar a ensinar é a dependência. Essas corporações oferecem amostras grátis a escolas pela mesma razão que algumas companhias de tabaco distribuem cigarros grátis a menores: para que as crianças se viciem(1) . Eles não darão descontos a esses estudantes quando adultos e graduados.

O software livre permite aos estudantes que aprendam como o software funciona. Alguns estudantes, quando chegam à adolescência, querem aprender tudo o que podem sobre computadores e software. Têm uma curiosidade intensa de ler o código fonte dos programas que eles usam todos os dias. Para aprender a escrever bom código, os estudantes precisam ler e escrever muito código. Eles precisam ler e entender programas reais e que as pessoas de fato usem. Somente o software livre permite isso.

O software proprietário rejeita a sede de conhecimento dos estudantes. Ele diz: “O conhecimento que você deseja é secreto — aprender é proibido!” O software livre encoraja todos a aprender. A comunidade do software livre rejeita o “sacerdócio da tecnologia”, que mantém o público geral ignorante de como a tecnologia funciona; nós encorajamos estudantes de qualquer idade e situação a ler o código fonte e aprender tanto quanto eles queiram aprender. Escolas que usam software livre permitirão que estudantes com um dom para programar avancem.

A razão mais profunda para se utilizar software livre nas escolas é a educação moral. Nós esperamos que as escolas ensinem aos alunos fatos básicos e habilidades úteis, mas seu trabalho não se limita a isso. O trabalho mais fundamental das escolas é ensinar como ser um bom cidadão, o que inclui o hábito de ajudar uns aos outros. Na área da computação, isso significa ensinar as pessoas a compartilhar software. Escolas, começando pelo berçário, devem ensinar a seus pupilos que “se você traz software para a escola, você deve compartilhá-lo com seus colegas. E você deve mostrar o código fonte à turma, caso alguém queira aprender.”

Naturalmente, a escola deve praticar aquilo que prega: todo software instalado pela escola deve estar disponível para que os estudantes copiem, levem para casa e passem para frente.

Ensinar os estudantes a usar software livre e a participar na comunidade do software livre é uma lição cívica levada à prática. Isso também ensina aos alunos a se espelhar no serviço público ao invés de nos magnatas. Todos os níveis da educação devem usar software livre.

  1. Em 2002, a companhia de tabaco RJ Reynolds foi multada em 15 milhões de dólares por distribuir amostras grátis de cigarros em eventos frequentados por crianças. Veja http://www.bbc.co.uk/worldservice/sci_tech/features/health/tobaccotrial/usa.htm.

 (Richard Stallman - Projeto GNU)